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ÉTICA PROFISSIONAL

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Por:   •  19/3/2015  •  1.169 Palavras (5 Páginas)  •  378 Visualizações

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EAD –

Serviço Social

ÉTICA PROFISSIONAL

Atividade Prática Supervisionada

Tutor(a):

Porto Seguro

OUTUBRO/2014

INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como objetivo, compreender a Ética do Serviço Social no Brasil, tendo como eixo condutor da análise a apreensão das determinações e mediações que incidem sobre a consciência ético-política da profissão, levando em consideração o processo contraditório de afirmação e negação da liberdade, base da construção histórica de uma moralidade crítica profissional pautada nos valores ético-políticos emancipatórios.

Capítulo 2 - Rumo à construção de uma nova moralidade

1. Afirmação e negação da liberdade nos anos 60/70

1.1. Os Códigos de Ética internacionais

1.2. Os Códigos brasileiros (1965-1975)

1.3. A face ética do novo conservadorismo

1.4. Reportagens

Rumo à construção de uma nova moralidade

1. A Ética profissional é uma dimensão especifica do serviço social, suas determinações são medidas pelo conjunto de necessidades e possibilidades, de demandas e respostas que legitimam a profissão na divisão social do trabalho capitalista, marcando a sua origem e a sua trajetória.A ética tradicional expressa uma das perspectivas morais da sociedade burguesa: a moral conservadora em sua articulação com a cristã e a positivista; fundada da defesa da autoridade, da ordem e da tradição, o conservadorismo moral é uma forma de alienação moral: reproduz o preconceito e se opõe à liberdade.

O projeto histórico-cultural não está relacionado somente com a profissão, mas também com as possibilidades do momento histórico, dependendo de circunstâncias sociais favoráveis para se restringir, ampliar, ou se reatualizar sob novas formas.

A ruptura com costumes e valores de ordem moral é sempre relativa a condições históricas favorecedoras de questionamentos que remetem à vida cotidiana, explicitando conflitos e contradições e possibilitando novas alternativas e escolhas aos valores e costumes tradicionais, a década de 60 é considerada uma época “revolucionária”, especialmente por sua potencialidade de ruptura ideológica com instituições, papéis sociais e princípios historicamente vinculados à moralização dos costumes, alargam-se as bases sociais de emancipação da mulher: sua inserção no trabalho, na educação superior, na vida pública e na defesa de direitos sociais e políticos. Configura-se uma determinada intervenção ético-moral, dada pela recusa dos papéis tradicionalmente destinados a mulher, o que causa a desvalorização da subalternidade e passividade imprimidas ao papel da mulher da sociedade.

1.1. Os anos 60 destacam-se na possibilidade de um processo de renovação profissional, porém observa-se ainda a questão do tradicionalismo ético, que se mostra enraizado no decorrer do Serviço Social, o que resiste em acompanhar as transformações sociais e profissionais. O Código de Ética Francês de 1977 coloca o personalismo e ao mesmo tempo o tradicionalismo; o Código de Ética Belga de 1968 é de extremo conservadorismo por negar a modernização da profissão; os Códigos de Ética da África do Sul de 1977, sendo diferenciado para Assistentes Sociais brancos e negros, são orientados pelo tomismo; e os Códigos de Ética da Noruega e Filipinas possibilitavam os/as profissionais de não aceitar normas do empregador e analisavam criticamente a realidade social. Na América Latina os Códigos de Ética não apresentam ligações com características das vertentes críticas da reconceituação, baseando-se na concepção abstrata da pessoa humana e em postulados tradicionais. A análise dos Códigos de Ética internacionais, vigente na década de 70, revela tal problemática: a maior expressão de “ruptura” com a ética tradicional é dada pela incorporação dos pressupostos da ética liberal burguesa, mesmo assim só configurada coerentemente no Código norte-americano. As demais aproximações com a moderação profissional aparecem pontualmente em dois Códigos, através da remissão à democracia, o que, porém, não se objetiva nos deveres e direitos profissionais.

1.2. Em 1975, o Código de Ética não só reafirma o conservadorismo tradicional, mas o faz na direção de uma adequação às demandas da ditadura consolidada a partir de 1968. Como produto histórico, já não expressa à tendência modernizadora evidenciada tanto no Código anterior (1965) como em Araxá e Teresópolis, o que se confirma na consideração de Netto. Segundo ele, a perspectiva modernizadora perde sua hegemonia, no plano ideal, a partir de meados dos anos 70, quando emergem duas tendências que com ela se antagonizam: a vertente de reatualizarão do conservadorismo e a de intenção de ruptura.

1.3. A crítica à alienação capitalista, é justificada por Mounier como sendo um obstáculo para o homem no caminho para a sua libertação, nessa aproximação com o marxismo o personalismo é oposto a dialética. Na ajuda psicossocial entra o método fenomenológico, com a valorização do diálogo e do relacionamento, enfrentando os problemas sociais individualmente;

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