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ANÁLISE DO FILME O ENIGMA DE KASPAR HAUSER E AS TEORIAS LINGUÍSTICAS

Por:   •  3/9/2015  •  Resenha  •  451 Palavras (2 Páginas)  •  2.106 Visualizações

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ANÁLISE DO FILME O ENIGMA DE KASPAR HAUSER E AS TEORIAS LINGUÍSTICAS

Kaspar Hauser é criado pelo pai, no século XIX, aprisionado numa cela sem contato verbal com qualquer outro humano, durante, de acordo com que conta a história, aproximadamente 15 anos. Decorrente a isso, Hauser não se comportava como humano, não andava e muito menos falava. Tal fato vai de encontro com o Behavorismo lingüístico, pois, em uma determinada cena do filme, enquanto o protagonista encontrava-se preso, vemos seu pai repetindo diversas vezes a palavra “Cavalo” fazendo com que Hauser repita até aprendê-la corretamente. Pelo fato de não ocorrer a resposta correta ao estímulo aplicado, há, imediatamente, a aplicação de um reforço, sendo esses, físicos.

Há outra cena a destacar que é a que Hauser é encontrado na praça alemã, portando apenas um chapéu, um livro de orações e uma carta esclarecendo pouco de sua origem. Ao ser questionado sobre sua origem ou sua necessidade, o personagem não responde. Esse fato é estudado pelo Funcionalismo, no qual a linguagem é um recurso que permite aos indivíduos expressarem-se com os outros de forma valida. Pelo fato do Hauser nunca ter tido contato com qualquer outro humano e concomitantemente, com qualquer tipo de linguagem, é impossível comunicar-se. Tal fenômeno também pode ser confirmado na cena na qual o protagonista alega não conseguir contar histórias até o final.

Analisando a obra através da visão da corrente gerativista de Chomsky, que afirma que a linguagem é uma capacidade inata e genética, podemos concluir que Hauser só foi capaz de aprender a linguagem e a comunicar-se, pois é um ser humano e linguagem está presente em sua genética. Por isso, ao ouvir as palavras, sua primeira reação é repeti-las de forma a acessar e armazená-las em seu saber lingüístico. A competência é o saber linguístico que temos em nossa mente, que é acessado toda vez que precisamos produzir ou compreender frases.

BIBLIOGRAFIA

MARCONDES, Danilo. Textos básicos de linguagem: de Platão a Foucault. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2009.

NÓBREGA, Mônica; LEITÃO, Marcio Martins. Teorias Línguisticas I. 2009. Disponível em: <http://portal.virtual.ufpb.br/wordpress/wp-content/uploads/2009/06/Teorias_Linguisticas.pdf>. Acesso em: 23 mar. 2014.

CONEJO, Cássia Rita. O Estruturalismo e o ensino de línguas: CELLI – COLÓQUIO DE ESTUDOS LINGUÍSTICOS E LITERÁRIOS. 2007. Disponível em: <http://www.ple.uem.br/3celli_anais/trabalhos/estudos_linguisticos/pfd_linguisticos/016.pdf>. Acesso em: 23 mar. 2014.

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DANTAS, Alice. As três grandes correntes da linguística moderna: Estrturalismo, Funcionalismo e Gerativismo. 2010. Disponível em: <http://www.artigonal.com/ensino-superior-artigos/as-tres-grandes-correntes-da-linguistica-moderna-estruturalismo-funcionalismo-e-gerativismo-3666858.html>. Acesso em: 23 mar. 2014.

SABOYA, Maria Clara Lopes. O ENIGMA DE KASPAR HAUSER (1812?-1833): UMA ABORDAGEM

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