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REDES SOCIAIS NA EDUCAÇÃO

Por:   •  17/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.614 Palavras (7 Páginas)  •  170 Visualizações

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UESB – UNIVERSIDADE DO SUDOESTE DA BAHIA[pic 1]

DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

BACHARELADO EM JORNALISMO           1º SEMESTRE

DISCIPLINA: PORTUGUÊS INSTRUMENTAL

DOCENTE: CONSUELO DE PAIVA G. COSTA        

DISCENTES: JÉSSICA MUNIZ E WENDER LUAN

AS REDES SOCIAIS EM CONTATO COM A EDUCAÇÃO

O uso da internet cresce cada vez mais, principalmente, entre as crianças e adolescentes. Segundo pesquisas da TIC Kids Online, realizada em 2016, divulgada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) através do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), o número de crianças e adolescente, entre os 9 e 17 anos, que tem acesso à internet chegam a 24,3 milhões de pessoas, na mesma pesquisa foi divulgado que cerca de 60% desse número, acessam a internet mais de uma vez por dia. A segunda atividade mais feita na internet pelo jovem é a produção de trabalhos escolares, com 68% dos números.

As redes sociais passaram a fazer parte do cotidiano do ser humano, principalmente entre jovens, essa realidade é perceptível ao observar um jovem com um smartphone nas mãos. Durante as aulas, é comum os jovens perderem parte do tempo utilizando as redes sociais, no entanto, as redes sociais são ferramentas de interação e podem transformar o trabalho em sala de aula. Para a pesquisadora Raquel Recuero, redes sociais definem-se no seguinte conceito:

Rede social é gente, é interação, é troca social. É um grupo de pessoas, compreendido através de uma metáfora de estrutura, a estrutura de rede. Os nós da rede representam cada indivíduo e suas conexões, os laços sociais que compõem os grupos. Esses laços são ampliados, complexificados e modificados a cada nova pessoa que conhecemos e interagimos (2009, p.29).  

                                                              

       Betina Von Staa, pesquisadora da divisão de Tecnologia Educacional da Positivo Informática afirma que, "quando o professor sabe quais são os interesses dos jovens para os quais dá aulas, ele prepara aulas mais focadas e interessantes, que facilitam a aprendizagem”. Desta forma, com essa ferramenta, o discente poderá disponibilizar aos seus alunos informações digitais que envolva assuntos trabalhados na sala de aula.   

Novos ambientes de aprendizagem – onde podemos aprender de várias formas e vários lugares – estão sendo produzidos a partir do desenvolvimento crescente das tecnologias, possibilitando o aparecimento de ambientes de comunicação, produção e de troca de informação que resultam em novas formas de se construir conhecimento. Como descreve Mattar (2011), com o desenvolvimento das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs), da internet e das redes sociais, que foram incorporadas à educação todo o cenário mudou.

Os aplicativos de redes sociais possuem elevada audiência no Brasil, segundo a pesquisa do Instituto Brasileiro de Opinião e Estatística (IBOPE), 87% dos brasileiros estão conectados em alguma rede social e, este elevado número de adesão das pessoas favorece a disseminação de informação em ambientes como a Escola e/ou Universidade. 

Dessa forma, Santos (2014) afirma que, podemos comprovar esses dados por profissionais que estão em contato diariamente com jovens, como o caso dos professores, que muitas vezes observam os avanços tecnológicos como um obstáculo para o processo de ensino e aprendizagem. Alguns desses obstáculos são: a distração em sala de aula, já que há muitas fontes de entretenimento, que podem desfocar totalmente o aluno e, alguns compartilhamentos de fotos e eventos que podem afetar a segurança de todo grupo escolar.

Sobre a utilização das redes, por meio dos discentes, Patrício e Gonçalves (2010) diz que os alunos já estão familiarizados com as redes sociais. Mesmo que não queiram misturar educação com o lazer, eles já sabem utilizar essas ferramentas, por isso fica mais fácil explorar seus recursos. É uma forma de estender a comunicação para fora da sala de aula, não limitando ao tempo de aula e ampliando suas pesquisas com assuntos que realmente lhe interessam.

Não se deve ignorar a influência das redes sociais, mas sim, aliar e potencializar seu uso em favor de uma educação onde haja comprometimento. Sobretudo vem facilitar a troca de informações que envolvem temas estudados em sala de aula, o estudo em grupo, a divulgação de vários conteúdos informativos, o compartilhamento de recursos (documentos, apresentações, links, vídeos) e de projetos, fortalece o envolvimento dos alunos e professores criando um canal de comunicação entre eles e outras instituições de ensino.

Capobianco (2010), afirma que tais ferramentas tecnológicas oferecem recursos para potencializar os processos na área de educação abrindo novas possibilidades para complementar o ensino formal. Assim também, para Silva e Cogo (2007) esses novos instrumentos vêm ampliando a interatividade e a flexibilidade de tempo no processo educacional, por isso é possível fazer que o uso das redes sociais, contribui no processo de ensino-aprendizagem. 

De acordo com Mattar (2014), para a utilização das redes sociais na educação, assim como no caso do uso de outras tecnologias, ferramentas, interfaces e plataformas em educação, o professor precisa ser formado para isso, afinal de contas:

A internet e a tecnologia educacional em geral só são vantajosas quando os professores se mostram preparados. Sob esse aspecto, geralmente há uma demora considerável entre o investimento em tecnologia por um lado, e o investimento na formação de educadores por outro (CASTELLS, 2003).  

  

Também sobre a formação dos docentes na utilização dessas TICs, Schlemmer (2010) descreve que já na década de 80, a presença de computadores e diferentes tecnologias digitais na educação estavam associados, à necessidade de formação dos professores e, com ela, a urgência em repensar a estrutura e o funcionamento dos sistemas educacionais, bem como a organização dos currículos de formação em diferentes níveis, as metodologias, práticas e processos de mediação pedagógica.   

Aliando a formação do professor e a estruturação do ambiente escolar com investimentos em segurança para os alunos, as redes sociais podem se transformar em uma espécie de ponte, aliando a instituição de ensino a empresas e organizações, proporcionando um ambiente de referência, podendo orientar e auxiliar na realização de projetos e atividades profissionais e sociais, como por exemplo, redes de contatos e relacionamentos para se conseguir um emprego, onde os alunos que estejam estudando ou que já se formaram possam ter esse contato direto com organizações e a instituição terá uma maior visibilidade no mercado podendo impactar toda uma sociedade.  

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