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Resenha crítica do filme cantando na Chuva

Por:   •  18/4/2019  •  Resenha  •  834 Palavras (4 Páginas)  •  656 Visualizações

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Cantando na Chuva com certeza é um dos maiores filmes de musicais já feito na história, tendo como atores principais Gene Kelly, Jean Hagen, Debbie Reynolds e Donald O’Connor, o filme foi lançado em 1952, foi um sucesso de público e bilheteria. O filme em si é uma metáfora, uma alusão à transição do cinema mudo para o falado. Com certeza um marco na cinematografia. Embora tenha de fato se tornado um clássico indiscutível, o filme foi ignorado pela Academia na cerimônia de 1953. Naquele ano, “O Maior Espetáculo da Terra” de Cecil B. DeMille, levou o Oscar de melhor Filme e Roteiro. Cantando na Chuva também merecia o prêmio de Direção, Roteiro, Figurinos e Direção de Arte, assim como Gene Kelly como Ator e do hilário Donald O'Connor como coadjuvante.

O roteiro do filme foi produzido por Adolph Green e Betty Comden após a seleção das músicas, assim percebemos o quanto foi importante a escolha das músicas para o desenvolvimento narrativo. A trilha sonora ficou a cargo de Nacio Herb Brown que juntamente Arthur Freed produziram as músicas. Ainda sobre o roteiro há uma referência, O Artista o que deve ter servido de inspiração para Michel Hazanavicius.

Se formos analisar o título, ele se dá de uma única cena onde o ator Gene Kelly dança na chuva cantarolando, o nome do filme poderia ser outro completamente diferente, pois há vários momentos de felicidade, danças e canções, mas também a cena que vem ao pensamento ao ouvir o título do filme é justamente essa.

A história se passa nos anos 20 e traz com ela uma marca do cinema mundial, a transição do cinema mudo para o falado e Cantando na Chuva retrata com muita eficiência, através de sua narrativa consegue expressar com êxito a chegada de uma nova era do cinema, divulgando até mesmo um estúdio rival da época com o grande sucesso O Cantor de Jazz de 1927, traz também um retrato de como era visto o cinema falado na época pois o espectador estava ambientado com o cinema mudo, atores interpretando com caretas, até mesmo porque não tinham grandes falas a serem interpretadas. O cinema falado era visto como uma brincadeira de mau gosto até que o filme O Cantor de Jazz mostrou o grande sucesso que seria o cinema falado. A partir dali se dá o marco no cinema, começa a grande luta de transformar as sequencias dos filmes mudos em falados e o filme mostra toda a dificuldade de captação do som na produção, contratando técnicos vocais para ensinar os atores. É mostrado também vários problemas na montagem de um filme com voz, falta de sincronismo do áudio com vídeo, distorções, vozes alteradas, chiados, fazendo com que o público criticasse, transformando em um verdadeiro desastre. Um ponto que chama muita atenção é que a grande atriz do cinema mudo Lina Lamont tem a voz horrível, o que se tornou um grande problema na pré-divulgação do filme, fazendo com que ele fosse totalmente regravado e dublado pela jovem Kathy Selden.

O filme conta com vários planos abertos, para mostrar bem as coreografias, muitas delas gravadas em planos-sequência e com poucos cortes, em poucas partes usa planos fechados, em alguns diálogos apenas, planos inteiros e travellings, a fotografia ficou a cargo de Harold Hal Rosson. Um recurso muito usado para contar a história inventada por Don é o flashback. Nas passagens de tanto o filme traz um atrativo e tanto com o bom humor dos personagens, o que chama bastante

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