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Resumo do Ciclo da Independência

Por:   •  5/6/2019  •  Resenha  •  1.045 Palavras (5 Páginas)  •  165 Visualizações

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Por meio da leitura e análise dos textos propostos, além do conhecimento adquiridos em sala, foi possível compreender as nuanças do surgimento da imprensa no Brasil. Seu surgimento foi marcado pelo atraso, devido à pressão exercida por Portugal devido a interesses socioeconômicos, políticos e socioculturais destinados a manter a colônia em situação de dependência. Atrelado a isso, o início desse processo foi marcado pela censura imposta pela Imprensa Régia e apesar disso, alguns jornais se arriscaram a expôr suas idéias, sendo eles o Correio Braziliense, questionador da realidade, e a Gazeta do Rio de Janeiro, que mostrava um “paraíso terrestre”. Com o fim da censura, deu-se início ao chamado Ciclo da Independência. A partir disso, os jornais tinham licença para circular e tratavam dos mais variados assuntos. Um dos jornais que se destacou foi o Malagueta, redigido por Luís Augusto May, era radical e panfletário e teve seu primeiro número publicado em plena “Crise do Fico”. Ademais, era descuidado, usando de uma oposição tumultuária e apaixonada, produzindo, assim, uma grande perturbação política. Por fim, teve sua última edição “Malagueta Extraordinária” publicada em 1832. Além dele, A Aurora Fluminense, de Evaristo Veiga, também obteve importante influência durante essa fase. Esse jornal circulou entre 1827 e 1839, sendo considerado por Rui Barbosa “um período memorável do jornalismo brasileiro”. Assim como o Correio Braziliense, A Aurora defendia a liberdade e os interesses nacionais, contra-atacava, polemizava e instigava a discussão. Acreditava, também, que o jornalismo deveria ser útil à nação, atuando como instrumento em prol da democracia. Sendo assim, conceituado como o sinal mais evidente da geração de jornalistas que “põem sua pena a serviço da liberdade”. O terceiro jornal importante dessa época era produzido por José da Silva Lisboa, primeiro barão e único visconde de Cairu , baiano , diplomado em cânones pela Universidade de Coimbra, este deu vida ao “ O conciliador do Reino Unido “ - 1821. Silva Lisboa pública 9 pequenos jornais e 32 panfletos no qual apoia a monarquia. Lança o jornal com o intuito de unir os dois reinos , pois defende a união entre Brasil e Portugal , colocando-se a serviço de D. Pedro. A criação do conciliador simboliza a imprensa inquieta , indomável , que gera o jornalismo político do Brasil. As circunstâncias políticas , sociais e econômicas que cercam os embates dessa época de transformações institucionais e atraem para os pequenos e improvisados jornais são o melhor do pensamento e ação da sociedade brasileira. É um período em que a influência de um jornal é medida pela força da opinião, por autores que polemizam, divergem , desafiam , conciliam , lutam , investigam , ensinam , constroem e destroem. Sendo assim , o criador foi o primeiro brasileiro a editar um jornal no Brasil, era conservador e foi censor da imprensa, um intelectual com vários livros publicados sobre economia e política. Em 1798 aparece sua maior obra , princípios de direitos mercantil. Lisboa afirma a todo momento sua lealdade à monarquia e o seu apostolado do “bem comum”. O Conciliador foi o terceiro jornal a ser impresso no Brasil, além de aceitar o anonimato, mas pede aos contentores que não o pratiquem. Finalizando a análise do jornal e de seu criador é possível acrescentar que nada escapava do julgamento de Silva Lisboa, a sua ótica panfletária e retrógrada capta repercussões da revolução do Porto ( 1821 ); efeitos do Fico ; reações políticas ; polêmicas ao governo de D. Pedro ; impacto da confederação do Equador ; questões do celibato clerical (Cairú contra Feijó) e da soberania do imperador ( Cairú contra o povo). Exulta com o Fico e pública a “Reclamação do Brasil”, no mesmo dia 9 de janeiro de 1822.

Os editoriais trazem a assinatura de “Fiel a nação” (um dos seus pseudônimos).Encerrando

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