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Trabalho Explicando Aborto Ilegal

Por:   •  18/8/2020  •  Trabalho acadêmico  •  497 Palavras (2 Páginas)  •  179 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA

Aborto s.m.

1.ação ou efeito de abortar; abortamento

2.descontinuação dolosa da prenhes, com ou sem expulsão do feto, da qual resulta a morte do nascituro   

O aborto acontece por questões naturais como um aborto espontâneo, questões de risco de vida da mãe ou do feto, ou por opção, quando a mulher não se sente preparada ou em condições de ter um filho. Porém, no Brasil, o aborto é considerado ilegal, entretanto, pode ser realizado em casos de risco de morte para a gestante, quando a gravidez é resultado de um estupro ou quando o feto é anencéfalo, mas, mesmo assim existem clínicas clandestinas que realizam o procedimento.

Em diversos países, o aborto é legalizado até certo número de semanas da gestação (geralmente até 10 ou 14 semanas), no qual o governo disponibiliza uma pílula para fazer a realização do aborto de forma segura. Diferente do Brasil, que ainda está em processo de aprovação apesar de muitas pessoas religiosas serem contra essa prática, causando assim, muitas discussões e debates sobre tirar a vida do feto, sendo que este, ainda está em formação e não sente dor alguma.

Enquanto a legalização não ocorre, diversas mulheres buscam outros métodos para isso, muitas vezes levando a graves consequências. Diariamente, quatro mulheres morrem vítimas de abortos clandestinos, registro estes, coletados pelo Ministério da Saúde. Tendo em vista esse cenário, mulheres de classe alta podem arcar com altos preços impostos por clínicas clandestinas, quase sempre eficazes, mas, mulheres de baixa renda acabam optando por procedimentos caseiros perigosos ou clínicas de má qualidade com profissionais fora do ramo, e acabam vindo a óbito ou sofrendo graves hemorragias.

    Preocupadas com essas mulheres, a ONG Women on Web, fundada em Amsterdã, se propõe a ajudar mulheres com gravidez não desejadas residentes de países nos quais é ilegal performar um aborto por opção própria. A ONG coloca a mulher em contato via e-mail com um médico especializado, fazendo uma consulta virtual e tendo certeza de que não há contraindicações, e logo enviam a pílula, contudo, se a mulher é habitante do Brasil, indicam que estas viagem a um país limítrofe para receber o pacote, pois, geralmente a alfândega barra a encomenda.

    O aborto é questão de saúde pública, ele continuará acontecendo, de maneira legal ou clandestina, o que devemos rever, é se mulheres continuarão morrendo ou não, até porque, toda mulher é dona de seu próprio corpo, podendo escolher o que fazer com ele.

        Sendo assim, nossa campanha mostra a realidade que vive as mulheres brasileiras que, sem outra opção, fazem abortos clandestinos, muitas vezes causando consequências permanentes em seus corpos e até mesmo a morte, por culpa do sistema atual em que a realização de abortos legais e seguros, ainda não é permitida. Então a decisão está em nossas mãos, lutando por mudança, lutando para que mulheres possam fazer suas próprias escolhas sem colocar suas vidas em risco.

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