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USO DE REDES SOCIAIS E SOFTWARES PARA DISSEMINAÇÃO E COMBATE DE FAKE NEWS NAS ELEIÇÕES

Por:   •  1/8/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.381 Palavras (6 Páginas)  •  163 Visualizações

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USO DE REDES SOCIAIS E SOFTWARES PARA DISSEMINAÇÃO E COMBATE DE FAKE NEWS NAS ELEIÇÕES

Carla Aparecida Silva¹, Camila Machado Rosa², Gabriela Gomes de Aquino³, Mariana Cristina de Carvalho Santos⁴, Wallace de Souza Rezende⁵

1. UFMG/Gestão de Serviços de Saúde/Enfermagem, carlagui2607@gmail.com

2. UFMG/Filosofia/FAFICH, camilamacrosa@hotmail.com

3. UFMG /Administração/FACE, gabi.gomes.a@gmail.com 

4. UFMG/Tecnologia em Radiologia/FM, mariana.criti.carvalho@hotmail.com

5. UFMG/Estatística/Icex, e-mail

Resumo: Este artigo tem o objetivo de compreender como redes sociais e softwares podem disseminar e combater as fake news nas eleições e decisões políticas. Por meio de uma revisão de literatura, pretendem-se apresentar o conceito de fake news, como elas influenciam eleições contemporâneas, e o papel das redes sociais e softwares. A discussão sobre as fake news é recente, havendo pouco debate sobre o tema, embora elas sejam amplamente disseminadas nas redes sociais e influenciarem interesses políticos, econômicos e sociais.

Palavras-chave: Redes sociais, Fake News, Política, Eleições, Softwares.

1. Introdução

A reprodução de notícias falsas é algo antigo e comum na sociedade, sendo que, nos dias atuais as redes sociais permitiram uma disseminação rápida e atingindo um número maior de pessoas ao mesmo tempo (DELMAZO; VALENTE, 2018).

Atualmente existe uma preocupação das organizações com as ameaças que as falsas notícias e desinformações podem gerar, pois as mesmas podem destruir reputações, desrespeitar regras de invasão da privacidade, incitar à violência, discriminação, intolerância e hostilidade contra diversos grupos sociais (QUADROS, 2018).

Esse movimento amplo das notícias falsas no mundo atual é compartilhado por diversos atores sociais, como oportunidade para fazer valer sua posição de liderança, tais como: governos, empresas e indivíduos. Os mesmo tentam influenciar e interferir em decisões de interesse público, ao mesmo tempo em que coíbem e negam o direito público à informação e ao conhecimento (QUADROS, 2018).

Porém, a internet ainda é um território livre, onde há pouco controle e ações contra os agravos infringidos pela veiculação das notícias falsas.

Nos processos eleitorais o fenômeno fake news ganha visibilidade pela influência que exerce nos sistemas políticos, com o intuito de manipular opiniões e decisões individuais e de determinados grupos sociais inseridos na sociedade.

Diante disso, é preciso discutir como as redes sociais e os softwares podem auxiliar no combate da disseminação das fake news, e quais mecanismos são utilizados para tal propósito.

2. Fundamentação Teórica

O termo fake news refere-se aquela notícia falsa que tem  a intenção de disseminar algo a ponto de refletir no receptor de mensagem e de uma forma geral costuma acarretar problemas, no decorrer do tempo. Basicamente, podemos considerar a fake news como um erro de informação sendo intencional ou não, podendo também ser considerada como parcial ou imparcial, sendo que em seu segundo caso pode está misturando fatos reais com conteúdo fictício (FIDALGO, 2018).

De acordo com Santos (2017) as redes sociais são consideradas como o grande palco da disseminação de um dos principais produtos da era da pós-verdade: as fake news e a discussão sobre o potencial impacto na política e na vida da sociedade.

No período eleitoral a propagação deste tipo de informação cresce de forma descontrolada, com o grande número de redes sociais disponíveis como: facebook, twitter, whatsapp, youtube, dentre outras, sendo assim podem influenciar na decisão do cidadão, que recebe a mensagem e muitas vezes não consegue  averiguar a veracidade dos fatos. (FIDALGO, 2018).

As fake news fazem parte do cenário político em grande escala, como por exemplo nos EUA quando o professor Aleksandr Kogan, da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, criou um teste de personalidade utilizando o Facebook, dizendo ser um estudo psicológico. Cerca de 270 mil usuários foram vítimas dessa fake news que permitiu que a equipe visse os  dados de  50 milhões de usuários da rede social com o intuito de captar informações para influenciar as eleições repassando as informações recebidas para Cambridge Analytica, que então contratou outros especialistas, entre eles Christopher Wylie, que acabou revelando o esquema ao jornal britânico The Observer, quando foi descoberta que era um imensa fake news (MARTÍ, 2018).

O Brasil também foi alvo desses ataques nas eleições de 2014, sendo que, um levantamento identificou que robôs, ou seja, perfis falsos programados para fazer publicações, espalharam mensagens de campanha de três candidatos a presidente (G1, 2018).

Tendo em vista esses acontecimentos, o conjunto rede social e fake news torna-se um fato complicador para as eleições, com este estudo pretende-se estudar alternativas de como averiguar melhor as informações e como é realizada a propagação desse tipo de notícia (MARTÍ, 2018).

As fake news preocupam a grande mídia no Brasil e podem manchar ainda mais a reputação das instituições jornalísticas no país. Com o intuito de combater as notícias falsas, o Google impede de anunciar na plataforma as páginas que produzem tais notícias. A disseminação da informação deixa de ocorrer apenas através do jornalismo, mas também por cada cidadão comum (SANTOS, 2017).

Para combater as fake news nas eleições de 2018 no Brasil, o Facebook desenvolveu um plano para contribuir com resultados mais transparentes nas eleições. O conteúdo publicado nas páginas e nos perfis passa a ser analisado não apenas do ponto de vista da rede social, mas por quatro instituições financiadas pela empresa, que inclui robôs que analisam as notícias e também programas que detectam mentiras. Além disso, o Facebook está trabalhando próximo ao Tribunal Superior Eleitoral e aos Tribunais Regionais Eleitorais com o intuito de promover conteúdo de qualidade e eliminar fake news que certamente irão circular pela rede (BONOLDI,2018).

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