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Por:   •  10/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.234 Palavras (5 Páginas)  •  226 Visualizações

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A análise linguística da estética foi iniciada na antiguidade, com o trabalho filosófico de associar a estética a objetos belos, criando distinção entre beleza natural e beleza artística. O conceito de Belo foi modificado inúmeras vezes em paralelo aos novos movimentos artísticos e suas representações.

A ideia de que o belo nos leva ao prazer e nos aproxima de nossa alma foi iniciada e difundida pelos gregos, por volta de V a.C.

A tentativa de atingir o belo (perfeição) através da estética englobava o equilíbrio, simetria e proporção, e através destes três pontos, atingia-se a harmonia, que conforme a corrente filosófica de Platão agrada os sentidos e a alma. Neste contexto, a alma é vista como a consciência, que se aproxima do criador ou de uma ideia original através do conceito de prazer, que a alimenta. Para Platão, a mimese era encarada como sendo o objeto uma cópia da ideia original e imutável.

O Belo, deriva da beleza universal e em conjunto com o Bom, leva à plenitude do ser e espiritualmente ao ideal do conhecimento teórico.

Nesta manifestação artística buscava-se a melhor maneira de se aproximar da perfeição só existente no mundo das ideias.

Aristóteles (IV a.C.) trouxe outra visão sobre o modo como os gregos se manifestavam artisticamente, iniciando um ciclo em que a arte tornou-se um conceito de representação, e essa concepção deriva de uma necessária relação de adequação entre arte e vida, arte e natureza. A busca pelo Belo cessa, e a e a natureza passa a ser modelo. Dá-se o deslocamento do conceito de cópia para o de representação e transformação.

Aristóteles valorizava a arte como representação do mundo, e encara a mimese como a obra não sendo o real nem a pura ilusão, mas sim uma representação artística que está sujeita à visão de quem a desenvolve.

A catarse é a depuração das emoções por meio da arte (relação com a compensação), e este conceito foi desenvolvido por Aristóteles, mais uma vez dando vazão à possibilidade de representação da vida.

Durante a Idade Média, conceitos e expressões artísticas anteriores são negados, e as manifestações culturais são desenvolvidas exclusivamente voltadas à identificação com Deus.

No período medieval, a arte nega a ciência e gótico representa ensinamentos religiosos e a grandiosidade de Deus. Neste período a pintura perde proporção, profundidade e volume, e o conceito de belo é totalmente direcionado ao sacro.

No século XVII, a ascensão da burguesia, o livre comércio e o distanciamento do homem dos dogmas da igreja, faz surgir uma visão humanista do mundo, dando início ao período renascentista e a retomada de alguns ideais aristotélicos,

Hume prega que através da comparação é que se desenvolve critérios e capacita o ser à opinar, e isto possibilita a visão individualista que não segue padrões específicos de análise e entendimento.

À partir do século XVIII, segundo Kant, natureza e cultura se distinguem. A primeira opera de acordo com as leis de causa e efeito, e a segunda é relativa à liberdade e à razão. Para Kant, não é necessário prévio conhecimento intelectual para que a contemplação de qualquer manifestação, seja artística ou cotidiano dê-se por completo e admite a presença da subjetividade.

Hegel retoma a associação da expressão artística relacionada à Deus, e vê na arquitetura uma maneira de aproximação do divino, proporcionando uma maneira de atender às questões espirituais, tanto para quem desenvolve como para quem usufrui . Por fim, conclui-se que filosofia e todas as manifestações artísticas seguem equiparadamente. Conceitos novos são desenvolvidos conforme as necessidades da época, e são influenciados por religião, política e pelas necessidades humanas de expressar ideias, sentimentos, sensações e pontos de vista. As inovações ocorrem, porém podemos encontrar resquícios de definições anteriores, mescladas com novas concepções e interpretações. Artes e filosofia demarcam períodos e dão formato a culturas e seu povo, provocando reflexões e moldando o desenvolvimento.

A ideia de que o belo nos leva ao prazer e nos aproxima de nossa alma foi iniciada e difundida pelos gregos, por volta de V a.C.

A tentativa de atingir o belo (perfeição) através da estética englobava o equilíbrio, simetria e proporção, e através destes três pontos, atingia-se a harmonia, que conforme a corrente filosófica de Platão agrada os sentidos e a alma. Neste contexto, a alma é vista como a consciência, que se aproxima do criador ou de uma ideia original através do conceito de prazer, que a alimenta. Para Platão, a mimese era encarada como sendo o objeto uma cópia da ideia original e imutável.

O Belo, deriva da beleza universal e em conjunto com o Bom, leva à plenitude do ser e espiritualmente ao ideal do conhecimento teórico.

Nesta manifestação artística buscava-se a melhor maneira de se aproximar da perfeição só existente no mundo das ideias.

Aristóteles (IV a.C.) trouxe outra visão sobre o modo como os gregos se manifestavam artisticamente, iniciando um ciclo em que a arte tornou-se um conceito de representação, e essa concepção deriva de uma necessária relação de adequação entre arte e vida, arte e natureza. A busca pelo Belo cessa, e a e a natureza passa a ser modelo. Dá-se o deslocamento do conceito de cópia para o de representação e transformação.

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