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“A EDUCAÇÃO, A SOCIALIZAÇÃO E A CULTURA COMO PROCESSOS SOCIAIS”

Por:   •  20/10/2016  •  Projeto de pesquisa  •  1.465 Palavras (6 Páginas)  •  583 Visualizações

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PAULO OLÍMPIO REGO

R. A. 1175029

Trabalho apresentado ao Centro Universitário Claretiano para a disciplina da Educação, ministrada pelo Tutor Edgar Bruno Franke Serratto.

IMPERATRIZ-MA

2016

Aluno: 1175029 - PAULO OLIMPIO REGO Turno: EAD

Curso: A00448 - FILOSOFIA - PROGRAMA DE FORMACAO PEDAGOGICA

Ano/Sem: 2016

Série/Turma: 01/61V Situação: Matriculado - Regular

Unidade: BATATAIS Período: Recuperação de nota

Disciplina: Fundamento da Educação

“A EDUCAÇÃO, A SOCIALIZAÇÃO

E A CULTURA COMO PROCESSOS SOCIAIS”

Introdução.

Esse trabalho busca fazer uma analise sobre a educação, a socialização e a cultura como processos sociais mostrando seus conceitos e funções no filme dirigido pelo cineasta David Fincher “O curioso caso de Benjamin Button”. Partindo também das leituras indicadas na bibiografia. Onde analisaremos o papel dos grupos sociais, como espaço determinante na construção da identidade do individuo.

Analise do filme “O misterioso caso de Benjamin Button”

Segundo dicionário Aurélio (2000), se entende por sociedade “grupo de indivíduos que vivem por vontade própria sob normas comuns”. Traduz-se também como “grupo de pessoas que vivendo sob as mesmas leis visando os estresses comuns”.

Na obra de David Fincher “retrata uma sociedade pós primeira guerra, e a casa retrata tal sociedade, onde um bebê é acolhido num lar que cuida de idosos, depois de ser abandonado pelo seu pai. Já por educação, de acordo com o mesmo dicionário, compreende-se “processo de desenvolvimento de capacidade física, intelectual e moral do ser humano”. Mas segundo Brandão, é evidente que a educação não se resume a uma única forma e nem a um restrito local que se possa buscar.

“Não há uma forma única nem um único modelo de educação; a escola não é o único lugar onde ela acontece e talvez nem seja o melhor; o ensino escolar não é a sua única prática e o professor profissional não é o seu único praticante. Em mundos diversos a educação existe diferente: em pequenas sociedades tribais de povos caçadores, agricultores ou pastores nômades; em sociedades camponesas, em países desenvolvidos e industrializados; em mundos sociais sem classes, de classes, com este ou aquele tipo de conflito entre as suas classes; em tipos de sociedades e culturas sem Estado, com um Estado em formação ou com ele consolidado entre e sobre as pessoas” (BRANDÃO,1993).

O caso de ficção de Benjamin Button mostrado no filme é sui generis. Ele já nasce velho aos 50 anos, sua aparência é de um idoso, invés de um recém-nascido. Sua educação se deu em casa. São com as pessoas e funcionários da casa que ele começa aprender a ler. Já os comportamentos sociais é sua mãe adotiva que ensina. Seu caso foge totalmente aos estágios biológicos normais do ser humano (infância, adolescência, maturidade e velhice), no entanto seu processo de formação intelectual não difere das pessoas comuns, a influência de outros indivíduos no seu processo de aprendizagem é fundamental. Assim sendo, o processo de socialização primaria, fase de interiorização da linguagem e das regras da sociedade e do grupo que Benjamin pertencia, ocorreu normalmente.

Como podemos ver a educação não se dá somente na escola como instituição. Assim sendo, podemos concluir que a cultura da sociedade que o individuo está é determinante no processo educacional. O contexto cultural norte americano do dramatico filme é marcado pela divisão de classes, no caso mais especifico, entre brancos e negros, onde só os ricos tinham condições de colocarem seus filhos para estudarem. Também era o início da industrialização daquela sociedade.

No processo de socialização segundo Berger (1984). Para ele todas as facetas da criança estão diretamente ligadas aos outros serem humanos que lhes rodeiam. Os padrões impostos pelos outros são cruciais para suas experiências, com o mundo exterior e social, como também com o ambiente físico. O certo é que os padrões sociais impostos a criança regula não somente seu comportamento, mas vai além, regulando desde hora de comer, de dormir e de outras necessidades fisiológicas.

O processo de aprendizagem da criança em seu mundo social, vejamos o seguinte: na família a criança aprende os valores da mesma e de indivíduos mais próximos (microcosmo). Assim também na escola ela tem como tutores, pessoas dotadas de uma identidade cristalizada dos valores e padrões da sociedade. É ali que a criança começa ver as divisões tradicionais e segregação social, por sexo, idades, maiores e menores com direitos e deveres. É lhe apresentado de maneira mais ampla o que é a sociedade (macrocosmo).

Podemos ver a escola como um agrupamento social dotado de uma estrutura própria e peculiar que possui, internamente, outras estruturas geradas pela sociabilidade entre seus membros. Para CANDIDO (1978) os grupos que se formam no ambiente escolar possuem padrões ideais de comportamento e podem conter subgrupos organizados de acordo com os padrões estabelecidos. Podemos elencar cinco os tipos de grupo, de acordo com esse autor. 1- Grupos de idades: formados, por um lado, pelos adultos (professores, administradores, auxiliares) e, por outro, pelos “imaturos” (estudantes) que têm em comum a pouca idade, mas também a posição subalterna (de “alunos”). Este grupo,

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