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A Educação, a Socialização e a Cultura Como Processos Sociais

Por:   •  6/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.950 Palavras (8 Páginas)  •  575 Visualizações

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Centro Universitário Claretiano

Licenciatura em História

Sociologia da Educação

“Atividade Prática”

“A educação, a socialização e a cultura como processos sociais”

ALUNO: Edson Carlos da Silva

RA 1071265

DGHIS1101SPoA0S


Curso

Licenciatura em História

Disciplina

Sociologia da educação

Professor Responsável

Prof. Edgar Bruno Franke Serratto

Título do Projeto

“Atividade Prática: A educação, a socialização e a cultura como processos sociais”

Aluno

Edson Carlos da Silva – RA 1071265

Data de Início do Projeto

01/05/2016

Data de Término do Projeto

05/06/2016


Relatórios sobre as leituras compreensivas descritas no Item 3 da METODOLOGIA

Relatório 1 - Berger

A leitura nos apresenta uma visão de como a sociedade influência o comportamento do ser humano. O autor destaca que é desde o nascimento, que as influências sociais se manifestam e os padrões para a convivência em meio social são fixados. Tais interferências são percebidas e impostas nas funções orgânicas desde á alimentação, o uso do toalete com o exercício da autonomia quanto a conduta individual de cada criança ao se defrontar com diversas situações e como se posicionam sob a supervisão de adultos que muitas vezes sem generalização carregam consigo seus pré-conceitos pragmatizados e com isto, retém a possibilidade de fazer perceber junto aos pequenos a alternância de diferentes padrões de convivência.

No entanto, fica claro que para viver em sociedade é preciso estar aberto á uma ideia de reciprocidade e a criança por sua vez tem a capacidade de perceber tal manifestação através de uma simples brincadeira onde a interação e participação dos coleguinhas é de suma importância nos jogos (brincadeiras) realizados.

        Enfim a necessidade da socialização, interação e autonomia  em meio ao convívio social proporciona a cada indivíduo a experiência das descobertas e a busca do entendimento em viver em sociedade para uma construção social do ser independente.

Referência: BERGER, Peter & BERGER, Brigitte. (1973), “Socialização: como ser um membro da sociedade”. In: FORACCI, Marialice M. & SOUZA MARTINS, José (org.). Sociologia e sociedade: leituras de introdução à sociologia. São Paulo/Rio de Janeiro: LTC, 2002.

Relatório 2 - Brandão

Esta leitura nos remete a refletir sobre o conceito educação e nos proporciona a enxergar os desafios lançados. Com muita precisão, o autor enfatiza que a educação está presente no dia a dia de todos e que se manifesta de variadas formas como por exemplo em casa, na rua, na igreja

Brandão nos chama á atenção junto às comunidades tribais, que segundo ele, a educação é tratada como forma de transmissão, o que é importante para a continuidade e ideia de manutenção da identidade cultural de cada comunidade.

         Ao abordar a assunto em comparação com a visão ocidental percebe-se um processo de institucionalização da educação

Analisando a educação na Grécia antiga, ficam expostas relações interpessoais transitórias até o momento em que a educação tornou-se questão de Estado.

 O autor menciona que a educação grega é dupla, dividida entre o saber técnico, que instrui para a realização de trabalhos, destinado ao escravo e ao artesão livre e o saber teórico que instrui para ser um cidadão nobre.

O autor ainda critica esse modelo de educação grega, pois enfatiza que as crianças são influenciadas  a partir do que querem que elas sejam, e não a partir do que elas realmente são.

O livro também em seu contexto nos explica a forma como era dada a educação na Roma antiga, menciona que era a família que desenvolvia o papel fundamental para a educação das crianças, e que a educação só passou a ser questão de Estado após o advento do cristianismo no século IV D.C..  Ainda enfatiza que a educação romana influenciou a cultura latina na Península Itálica, Europa, Ásia e Norte da África.

O autor direciona sua obra para a educação brasileira, ele expõe que a realidade da educação brasileira não segue o que é afirmado nas leis do país, pois, segundo ele, não existem liberdade e igualdade na doutrina educacional nacional graças aos interesses políticos e econômicos de pessoas que se beneficiam pela manutenção do sistema.

Afirma que a educação precisa ser analisada a partir da vida real dos indivíduos e que os políticos precisam ter consciência social e assumir a responsabilidade e o compromisso com a educação de acordo com as necessidades apresentadas junto a cada grupo em meio ao seu contexto social.

Contudo enfatiza que a educação apesar de apresentar as desigualdades na sociedade é passiva de ser reorganizada e este processo pode ser reclamado através de grupos de movimentos populares, associações de trabalhadores, sindicatos e outros que se  identifiquem com o progresso e evolução da educação brasileira.

Referência: BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. São Paulo: Brasiliense, 28 ed., 1993.

Relatório 3 – Paulo Freire

Muito mais do que o docente transmite de saber aos discentes, a educação se encaminha, pois é exposto em tudo o que se é vivenciado e aprendido ao decorrer da vida, ou seja, pode se educar fora da sala de aula, pois aprender e ensinar faz parte do convívio social.

O docente pode mostrar uma didática igualitária e democrática, pois há uma dualidade nas instituições de ensino pública e particular existindo preconceito e divisão entre as classes sociais, e tudo isso ocorre, muitas vezes, por essa influência de que a educação do rico deve ser melhor do que a do pobre. Daí surge o conceito da educação como  um ato político, sendo ele identificado pela inclusão de pessoas de classes, raças, gêneros e estilos de vida diferentes.

 O docente precisa assumir em seu ofício a responsabilidade social de sua prática, pois não há uma educação sem uma política, ou seja, ele precisa impor suas metas propostas, e dar a liberdade para o aluno poder questionar ou expressar o que entendeu sobre o conteúdo, de acordo com seu modo de compreensão e estar aberto para aceitar esse novo olhar no que tange a transmitir e compreender o saber.

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