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A História Contemporânea - Filosofia

Por:   •  21/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.204 Palavras (5 Páginas)  •  225 Visualizações

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Me. WELLINGTON COSTA DE OLIVEIRA

R.A. 1182832

Atividade no Portfólio

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BELO HORIZONTE

2015

Sumário

  1. Introdução

03

  1. Desenvolvimento

04

  1. Referências

06


1. Introdução

Objetivos:

  • Compreender os principais conceitos ligados ao iluminismo.
  • Comparar e analisar de forma crítica as informações sobre o iluminismo.

Descrição da atividade:

  • Pesquisar em sites de revistas, instituições educativas ou blogs de Filosofia que tratem de alguns dos fundamentos do iluminismo.
  • Detectar uma informação postada na fonte pesquisada que não encontra amparo nas leituras e pesquisas que realizou sobre esse tema.
  • Redigir um texto que possua, no mínimo, duas laudas com referência ao site pesquisado.
  • Apresentar a informação analisada e um contraponto crítico a essa informação, baseando-se nas leituras que realizou do material didático e nas leituras extras sugeridas.
  • Necessariamente seu texto deve possuir uma citação do material didático ou de outra obra pesquisada, para amparar sua argumentação crítica em relação ao texto analisado.

2. Desenvolvimento

A presente análise partirá de fragmentos retirados do artigo “O pensamento Iluminista e o desencanto do mundo: Modernidade e a Revolução Francesa como marco paradigmáticos”, encontrados na Revista Crítica Histórica da Universidade Federal do Alagoas. Seus autores Vico Denis S. de Mello e Manuella Riane A. Donato (2001).

Os autores escrevem que:

O pensamento iluminista tem como fundamentos a crença no poder da razão humana de compreender nossa verdadeira natureza e de ser consciente de nossas circunstâncias. O homem, então, creía ser o detentor de seu próprio destino, formulando o racionalismo e contrariando as imposições de caráter religioso, sua “razão” divina de existir, e os privilégios dados à nobreza e ao clero – ainda predominantes à época (séculos XVII e XVIII). (2001, p.252).

Não obstante, vemos que essa virada na forma de pensar o mundo e as relações sociais preconizada pelo Iluminismo, começou lá nos movimentos reformista que questionavam o a Igreja como detentora do poder divino e político. As descobertas científicas começam a colocar em cheque os pilares desse poder divino, assim como, começam a laicizar o mundo. De maneira mais simples, a razão buscar responder e guiar o homem na sua conduta, não necessitando da intervenção divina.

Conforme vimos na Unidade 1, do CRC, os grandes expoentes do iluminismo, que contribuíram de forma incisa para essa mudança de paradigma, foram Montesquieu (1689-1755), Rousseau (1712-1778), Kant (1724-1804), e aos empiristas ingleses Locke (1632-1704), Hume (1711-1776) e outros.

Em geral, quando estudamos as teorias desses pensadores, encontramos um denominador comum, o qual coloca que a liberdade individual seja o centro da discussão política. Pode-se inferir que para o iluminismo a política deveria promover a centralidade dos direitos individuais. Nesse aspecto, Deus sai do centro e entra o indivíduo. No pensamento de Locke encontramos a defesa da liberdade e da tolerância religiosa, ao mesmo tempo, encontramos o desprezo a metafísica e o nascimento do empirismo, ou seja, o conhecimento deve partir da experiência empírica.

Vale lembrar que há uma grande defesa da propriedade privada e dos bens individuais. Conforme vimos no CRC: “Defendia os direitos naturais inalienáveis do ser humano, já que os homens nascem iguais e com direitos à vida, à liberdade, à propriedade, ao trabalho e à segurança, as chamadas leis naturais (aqui estamos nos referindo especialmente aos iluministas ingleses)” (BOTELHO et al, 2013, p. 39).

Outro pensador importante é Montesquieu. A ele, devemos a nossa forma tripartida de governo. Ele observa que o poder nas mãos de uma só pessoa é algo perigoso. Daí, cria a estrutura que conhecemos: O Executivo, o Legislativo e o Judiciário, poderes que em tese são independentes e harmônicos entre si, cada um cumprindo com sua função.

Diante da ideia de progresso da ciência e civilização preconizada pelos iluministas encontramos um pensador que mesmo sendo iluminista discorda dessa ideia. Esse pensador e Rousseau. Ele faz duras críticas ao processo de evolução da ciência. Os autores do artigo, destacam um trecho que retrata essa crítica ao iluminismo:

O que há de mais cruel é que todos os progressos da espécie humana a distanciam cada vez mais de seu estado primitivo, quanto mais acumulamos novos conhecimentos, tanto mais nos privamos dos meios de adquirir o mais importante de todos, e que é, de certa forma, de tanto estudar o homem que perdemos a capacidade de conhecê-lo. (Rousseau, 1985, p. 09)

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