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A História da Psicologia do Brasil

Por:   •  17/10/2017  •  Monografia  •  1.174 Palavras (5 Páginas)  •  360 Visualizações

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Mariana Fernanda Gomes 00221600348

Matheus Augusto Biancalana 002201600283

Thalia Carvalho Reis 002201600794

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A história da Psicologia do Brasil

Itatiba

2016

A história da Psicologia do Brasil

            A psicologia apesar de ter uma história curta tem um passado longo. O Brasil é cronologicamente dividido em períodos, colonial, pré-institucional, institucional e período universitário.

           A evolução da psicologia no Brasil começa no período colonial, onde eram apresentados textos que não eram ligados diretamente à psicologia, mas tratavam de questões como: métodos de ensino, controle da emoção, causas da loucura, entre outros. A elite da época era a responsável por escrever sobre esses temas.

No período pré-institucional as primeiras contribuições para o estudo da Psicologia, no Brasil, são oferecidas por obras desvinculadas de instituições intelectuais destinadas a psicologia. Os trabalhos individuais, escritos por viajantes, missionários e até mesmo por jesuítas, constituem fontes secundárias de informações sobre conceitos e práticas psicológicas próprias das culturas indígenas, antes do processo de colonização. Esses escritos não eram para a edificação da sociedade, mas para o público da metrópole, universitários ou à igreja.

A psicologia brasileira desse período, aborda questões sociais, de uma forma fácil de ser entendida pela população.

Em 1822, a independência do Brasil propiciou o desenvolvimento do país, possibilitando a criação de instituições destinadas a promover a evolução cultural e científica. Em 1833, foram criadas as primeiras faculdades de medicina da Bahia e do Rio de Janeiro, formando um saber psicológico em nível acadêmico e caracterizando o período institucional.

Nesse novo período os autores não estavam preocupados com questões de civilização e nem a favor da religião. Eles eram médicos preocupados com questões científicas, e vinculados à estudos psicológicos. Seus leitores eram um público mais culto e acadêmico.

Na Alemanha, em 1879, Wundt abria seu Laboratório de Psicologia Experimental, incorporado pouco depois à Universidade de Leipzig. No Rio de Janeiro, começam a aparecer teses de doutoramento em que as pesquisas científicas possuem uma grande contribuição para a psicologia no Brasil. Em 1890, José Estelita Tapajós defende a tese: Psicologia da Percepção e das Representações. Assim, inaugura a pesquisa da psicologia cognitiva no Brasil. Veríssimo de Castro, disserta sobre: Das Emoções. Um ano depois, Odilon Goulart escreve o estudo Psicoclínico da Afasia. O primeiro trabalho brasileiro referente à memória surge, em 1894, quando Alberto Seabra defende a tese: A Memória e a Personalidade.

Em 1900, Henrique Roxo, orientado por Teixeira Brandão, escreveu o primeiro estudo da psicologia experimental no Brasil, com o titulo de duração dos atos psíquicos elementares. A tese de Roxo contribuiu para os saberes psicológicos da sensação, na clinica neurológica; criação de um laboratório de psicologia experimental junto a clinica psiquiátrica e a orientação dos primeiros estudos com testes no país realizados por um psiquiatra, cujo nome é Fernandes Figueira, em 1918, no hospício nacional.

No Brasil, o desenvolvimento da psicologia médica, elaborada e transmitida de forma sistemática no âmbito das faculdades médicas do Rio de Janeiro e Bahia, das academias científicas e revistas especializadas, coincide a ascensão do estado nacional, e com necessidade de se consolidar a ordem social e individual através de oportunas estratégias.

Na faculdade do Rio os estudos, teses e pesquisa eram voltados para a Neuropsiquiatria, Neurologia e Psicologia, enquanto na Bahia estrutura-se na aplicação social da Psicologia, por meio da criminologia, da Psiquiatria Forense e da Higiene Mental (área da medicina que assume a função de prevenção e controle do bem estar social e individual).

Outra contribuição para a psicologia é a faculdade de medicina de São Paulo representando o primeiro núcleo de difusão das ideias psicanalíticas no Brasil, desde 1918, por obra de Francisco Franco da Rocha. Criador do hospital de Juqueri, onde aplica técnicas psicológicas e psicoterápicas. Rocha ainda fundou duas revistas importantíssimas: Memórias do Hospital de Juqueri e Arquivos da Assistência a Psicopatas do Estado de São Paulo.

Por conta disso, a Escola Normal de São Paulo recebeu a colaboração de Ugo Pizzoli que veio ao Brasil a convite de Oscar Thompson, em 1913. Ugo Pizzoli, catedrático da Universidade de Módena, Itália, criou, ao chegar a São Paulo, o Laboratório de Pedagogia Experimental. No laboratório de Pizzoli, Lourenço Filho realizou e orientou numerosas pesquisas e prosseguiu seus estudos sobre aprendizagem na leitura, iniciando as experiências com o teste ABC em 1927. Nesse mesmo ano, Lourenço Filho começa a introduzir, no ensino, as teorias behavioristas e pavlovianas. Em colaboração com Noemy Silveira, organiza o já citado laboratório de psicologia educacional em São Paulo.

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