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A Homogeneização das ciências

Por:   •  16/8/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.499 Palavras (10 Páginas)  •  204 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ[pic 1]

INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

FACULDADE DE EDUCAÇÃO

CURSO: PEDAGOGIA (Turma 416/2017.2)

Ana Carolina do Rosário Vieira

Cristiane Souza da Paixão

Hugo Monteiro Chaves

Gabriel Dias Saraiva

Gabriel Oliveira de Barros

Suelen Fernandes Bentes

SEMINÁRIO: O POSITIVISMO

UFPA

BELÉM

2017


UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ[pic 2]

INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

FACULDADE DE EDUCAÇÃO

        CURSO: PEDAGOGIA (Turma 416/2017.2)        

Ana Carolina do Rosário Vieira

Cristiane Souza da Paixão

Hugo Monteiro Chaves

Gabriel Dias Saraiva

Gabriel Oliveira de Barros

Suelen Fernandes Bentes

        

SEMINÁRIO: O POSITIVISMO

Trabalho apresentado como exigência parcial para obtenção dos créditos da disciplina da Filosofia da Educação, ministrada pela professora doutora Rosely Cabral Giordano, da Faculdade de Educação, do Instituto de Ciências da Educação, da Universidade Federal do Pará.

UFPA

BELÉM

2017

Tema: Homogeneização das ciências.

No decorrer do texto nos deparamos com um traçar histórico que fundamenta a teoria positiva. Nesse sentido, Comte descreve os três estados (teológico, metafísico e positivo) assim temos uma visão teleológica da história da humanidade.

Nessa perspectiva, o autor acredita em uma determinação existencial do espírito humano, ou seja, que o percurso da humanidade já está dado, resta agora que os ramos das ciências se adaptem ao novo, e é nesse sentido que se abandonou o estado teológico pelo metafísico e por conseguinte o metafísico pelo positivo.

Comte descreve as fases anteriores (teológica e metafísica) como incompletas, pois se baseavam em objetos imateriais, onde esses eram determinados pela imaginação dos indivíduos, nesse sentido há seres sobrenaturais e seres naturais, respectivamente.

Para o autor, o que interessa agora é manter a estrutura positiva que é (segundo o próprio autor) desenvolvida em outras aéreas do conhecimento. Assim o autor descreve esse processo:

No entanto, já que convém fixar uma época para impedir a divagação das ideias, indicarei a data do grande movimento impresso ao espírito humano, há dois séculos, pela ação combinada dos preceitos de Bacon, das concepções de Descartes e das descobertas de Galileu, como o momento em que o espírito da filosofia positiva começou a pronunciar-se no mundo, em oposição evidente ao espírito teológico e metafísico. (COMTE, 1973, p. 14)

        Mesmo tendo uma visão teleológica do desenvolvimento humano, ressalta que:

Para isso é preciso, de início, considerar que os diferentes ramos de nossos conhecimentos não necessitaram percorrer com igual velocidade as três grandes fases de seu desenvolvimento indicadas acima, nem, por conseguinte, chegar simultaneamente ao estado positivo. (COMTE, 1973, p. 14)

Com o decorrer do progresso do espírito humano, as ciências foram se convertendo ao estado positivo ao passo que alteram inicialmente seu método de estudo, que deixam de pautar a simples observação e passam agora a criar sistemas mais complexos, sistemas esses que se entrecruzam e criam leis gerais.

Comte (1973) afirma que uma das finalidades da filosofia positiva é unir todos os fenômenos observáveis de modo que possam se reduzir a leis gerais que simplificaram o estudo especifica desses fatos, assim essas leis se tornam invariáveis e universais. Afirma, também, que a filosofia positiva tende a abandonar o estudo das causas, esse que era desenvolvido pela metafísica, pois, entender o início e o fim dos fenômenos parece sem sentido.

Problemática: teologia e metafísica.

Comte fundou uma ciência social baseada predominantemente na observação dos fenômenos históricos ocorridos durante as fases de evolução da sociedade da sua época e de períodos anteriores, tendo sempre em mente a concepção de leis universais que regessem a ocorrência desses fatos sociais, baseadas, primordialmente, no raciocínio lógico e no caráter empírico e observador dos seus formuladores, mas tal visão vai de encontro à diversidade de formas possíveis de se conceber a realidade, como as anteriores (teológica e metafísica) e a imaginação e subjetividade do observador/formulador. Daí a necessidade de se equilibrar essas visões de forma a ter uma melhor visão acerca do fenômeno observado para a formulação de sua “lei de regência”. Sob influência de pensadores iluministas, ele definiu a sociologia como a ciência da sociedade, batizando-a inicialmente de física social, a qual inseriu uma teoria denominada positiva.

O Positivismo de Augusto Comte faz grande rejeição à democracia, à monarquia e à Igreja. Ressaltava um governo ideal, formado por uma elite intelectual, assim propagando uma sociologia cientifica, em que define três estágios: teológico, metafísico e positivo. Neste último, Comte afirma que tudo e explicado por pesquisas cientificas sobre evidências concretas que levam às leis cientificas. Comte caracterizou o positivismo através da devoção a esta ciência, para ele, a ciência era o único guia da vida individual e social, exaltando o estado positivo como fundamental na idade viril ou madura do espírito humano, desprezando o teológico e o metafísico.

O filósofo exemplifica os três estágios: que a criança com explicações teológicas buscando o absoluto, o adolescente metafísico buscando as coisas e os porquês. E enfim o adulto com chegada a concepção positivista que busca somente o observável e o concreto.

Partindo do ponto de vista do texto pode-se pensar que a partir da afirmação de Comte, o indivíduo que não concordar com as teorias positivistas pode ser considerado infantil?

A pretensão do positivismo era da substituição à especulação racional das filosofias, pelos dados positivos da pesquisa científica. Com isto, Comte se opôs à filosofia pura, afirmando que as filosofias e suas especulações não eram válidas, ele mostrou suas teses de sistematização e metodologia das ciências.

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