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A Menoridade: Uma Consequência do Desejo do Mercado

Por:   •  8/4/2018  •  Resenha  •  731 Palavras (3 Páginas)  •  159 Visualizações

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UNISAL

Ana Beatriz Moreira da Costa

Curso de Psicologia

1º ano – turma B

Papagaios Burros

(Resumo/Capítulo 2)

Lorena

2013

A Menoridade: Uma Consequência do Desejo do Mercado

“Em seus começos, a vida intelectual é infinitamente delicada” 

Horkheimer e Adorno

“Mas agora ouço gritar de todos os lados: não raciocines!”   

Immanuel Kant

“A burrice e a maledicência são permitidas. Em compensação, comentar a burrice e a maledicência é um crime, uma insurreição contra todos os bons costumes e todas as convenções”   

Arthur Schopenhauer

        Horkheimer e Adorno foram os escritores da obra ‘Dialética do Esclarecimento’, o livro começa tratando do medo, e termina com uma “gênese da burrice”. Eles buscam entender o conceito de esclarecimento e afirmam que este, tem o objetivo de livrar os homens do medo.

        Depois de alguns exemplos com caracóis, eles chegam à conclusão de que “o corpo é paralisado pelo ferimento físico; o espírito, pelo medo”. Estes músculos frouxos se atrofiam e se enrijecem, tornam-se cicatrizes. “A burrice é uma cicatriz”.

        Os autores fizeram muitas comparações dos seres humanos com os animais, no texto aparece uma frase que mostra a razão desse trabalho: “em seus começos, a vida intelectual é infinitamente delicada”. O objetivo maior deles era entender quando e como começa a burrice, ou seja, no inicio da vida intelectual.

        Já Imannuel Kant, dizia que muitos preferem seguir as ideias dos outros, do que pensar por si próprio, devido à covardia e à preguiça. Ele já antevê a “felicidade” e a “conveniência” de alguns poucos pensarem no lugar de muitas pessoas. E se em algum momento alguém decidir pensar por si mesmo, logo algum destes “tutores” vem evidenciar o “perigo” de andar sozinho, gerando pavor e intimidação. Kant pensava que era muito mais cômodo que os outros dissessem o que se devesse fazer, uma vez que se tal proposta não vingasse, era também possível transferir a falha para aquele quem orientou. “pensar é perda de tempo”.

        Para Kant, a educação é uma arte, cuja prática necessita ser aperfeiçoada por várias gerações. Aperfeiçoar a educação significa entender o que se aprendeu até então, assim como o poeta alemão Johann Wolfgang Von Goethe escreveu: “Quem, de três milênios, não é capaz de se dar conta, vive na ignorância, à mercê dos dias, do tempo”; isto, porém, não designa repetir o aprendido. Pelo contrário: ao entender o que se aprendeu, o homem é capaz de pensar o que ainda há por pensar e fazer.

Arthur Schopenhauer escreveu o livro “A arte de escrever”, nele observa as estruturas universitárias e seus professores em relação à possível formação discente, sobre como as estruturas e o comprometimento dos professores podem contribuir para o que esse texto constata: a formação de “papagaios burros”.

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