A Tarefa de Filosofia

CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

DOCENTE: PROF. DR. LÚCIO ÁLVARO MARQUES

DISCENTE: LARISSA RODRIGUES CRUVINEL      MATRICULA: 201310002

DATA: 09/11/2017        

Referência: ELIAS, N. A sociedade de indivíduos (1939). In: A sociedade de indivíduos. Trad. V. Ribeiro. Rio de Janeiro: Zahar, 20--. Disponível em http://lelivros.bid/

Qual é a concepção de sociedade instituída por indivíduos e pela coletividade segundo N. Elias, ou seja, qual é a noção de vida social que ele apresenta?

        Para Norbert Elias, individuo e sociedade não são separados, existe uma relação histórica entre eles e um não existe sem o outro. Uma sociedade é um conjunto de indivíduos, ou seja, um precisa do outro par coexistir e Norbert Elias trás em sua abordagem, a analise dessas duas categorias respeitando sua relação sem dicotomiza –los.

        A sociedade interfere de forma direta e indireta na forma de sociabilidade dos indivíduos. Ela (sociedade), através de uma rede de funções, condiciona a forma com que as pessoas se relacionam, mas cada sociedade em cada contexto histórico, influência de uma forma distinta. Assim, as sociedades variam de acordo com o tempo, contexto, cultura e assim os indivíduos acompanham tais variações dando materialidade a sua sociabilidade.

        Nobert Elias nos explica a relação entre individuo e sociedade através do processo de desenvolvimento da humanidade, como citado anteriormente, a sociedade e os indivíduos se transformaram e evoluíram respeitando seu tempo histórico e assim a relação entre sociedade e individuo se modifica de modo característico, desta forma cada individuo possui sua identidade individual e coletiva, sua visão de homem e de mundo, mas com a interferência dos padrões sociais.

        Para Elias, em sociedade, existe uma ordem oculta que não é perceptível aos olhos e faz com que cada pessoa tenha seu papel social já pré-estabelecido, o que faz a ligação entre os indivíduos socialmente.

        Portanto, cada sociedade estrutura seus indivíduos de forma direta e indireta através do desenvolvimento dos instintos e da consciência social do ser, fazendo com que a forma individual do sujeito seja a forma característica de cada sociedade.

CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

DOCENTE: PROF. DR. LÚCIO ÁLVARO MARQUES

DISCENTE: LARISSA RODRIGUES CRUVINEL      MATRICULA: 201310002

DATA: 23/11/2017

Pesquisa e reflexão: após ler o texto de J. G. Rosa do Grande Sertão: Veredas (2015, p. 60) [Como não ter Deus?! Com Deus existindo, tudo dá esperança: sempre um milagre é possível, o mundo se resolve. Mas se não tem Deus, há-de a gente perdidos no vai-vem, e a vida é burra. É o aberto perigo das grandes e pequenas horas, não se podendo facilitar – é todos contra os acasos. Tendo Deus, é menos grave se descuidar um pouquinho, pois, no fim, dá certo. (…) O que não é Deus, é estado do demônio. Deus existe mesmo quando não há. Mas o demônio não precisa de existir para haver – a gente sabendo que ele não existe, aí é que ele toma conta de tudo. O inferno é um sem-fim que nem não se pode ver. Mas a gente quer Céu é porque quer um fim: mas um fim com depois dele a gente tudo vendo], responda de forma argumentativa à questão: Qual é o sentido da vida considerando as oposições apresentadas no texto: Deus versus Acasos, Céu versus Inferno, Eternidade / fim versus Tempo / sem-fim?

A sociedade se organiza através de regras e crenças, ela se molda de acordo com aquilo que acredita e isso vai desde aspectos subjetivos como a religião até as leis constitucionais. A sociabilidade humana se molda nos padrões ditados pela religião e muitas vezes esses padrões não são questionados e apenas são seguidos geração após geração.

As regras estabelecidas pela bíblia estão mais presentes em nós do que as próprias leis constitucionais. Isso se deve ao fato de nós, seres humanos, necessitarmos acreditar na existência de um ser, uma força maior que nos traga esperança e acalento e até mesmo a tão almejada vingança dos ditos inimigos.

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