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ATIVIDADE DISCIPLINA: FILOSOFIA JURIDICA

Por:   •  2/2/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.371 Palavras (6 Páginas)  •  345 Visualizações

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DISCIPLINA: FILOSOFIA JURIDICA

Questionário de Filosofia Jurídica

Unidade

Livro: SANDEL, Michael J. Justiça: O que é fazer a coisa certa? Cap. 1: Fazendo a coisa certa.

1)O que são questões sobre justiça?

R. São questões que dizem respeito como a lei deve e como a sociedade deve se organizar.

2)Explique em que consiste cada uma das três idéias em torno das quais giram as questões sobre a justiça?( bem-estar liberdade e virdude)

R. Pensar a justiça como forma de garantir o bem-estar de todos é a lógica utilitarista. A lógica libertarianista é a que considera justo o que respeite a liberdade dos outros . a lógica defendida por Kant é a preocupação com o bem-estar comum.

3)Qual diferença entre o pensamento político e moderno sobre a questão da justiça?

R.O pensamento político moderno começa pela liberdade uma sociedade justa respeita a liberdade de cada individuo para escolher a própria concepção do que seja uma vida boa enquanto o pensamento político estabelecido pelo Estado que refletiria sobre a reforma de vida mais saudável.

4)A partir do exemplo da ajuda aos bancos na época da crise financeira americana , explique a afirmativa do autor de que a justiça não de refere apenas a uma questão de distribuição de recursos econômicos.

R. Justiça no que se refere apenas a distribuição de recursos econômicos porque na sociedade justa também há distribuição de deveres e direitos ,poderes e oportunidades , cargos e honrarias .o que o autor questiona é o que é devido as pessoas e o por que é devido a elas.

5)Aponte como a reflexão sobre dilemas morais pode nos ajudar a debater os problemas sobre a justiça.

R. Refletir sobre a razão das nossas convicções e procuramos o princípios em que ela se baseia poderá nos ajudar a levar a reflexão moral que dialeticamente nos ajudara a descobrir o significado da justiça ou a melhor maneira de viver.

1) Sobre os Sofistas (cap. 1)

1) Quais as características do pensamento sofista?

R. Podemos elencar algumas caracterizações comuns aos sofistas:

a) Oposição entre natureza (phýsis) e cultura (nómos): Pelo que sabemos, podemos dizer que a maior parte dos sofistas tinha seu interesse filosófico concentrado nos problemas do homem e da natureza. Isso significa que aquilo que é dado por natureza não pode ser mudado, como a necessidade que os homens têm de se alimentar. O que é dado por cultura pode ser mudado, como, por exemplo, aquilo que os homens escolhem como alimento. Ou seja, todos nós precisamos da alimentação para continuarmos vivos, mas na China, a carne dos cães pode fazer parte do cardápio e, na Índia, o homem não pode se alimentar da carne bovina, pois a vaca é considerada um animal sagrado.

b) Relativismo. Para os sofistas, tudo o que se refere à vida prática, como a religião e a política, era considerado fatores culturais, logo podiam ser modificados. Dessa forma, colocavam as normas e hábitos em dúvida quanto à sua pertinência e legitimidade. Como eles eram relativistas, suas questões podiam ser levadas para o seguinte sentido: as leis estabelecidas são pertinentes para essa cidade ou precisam ser mudadas?

c) A existência dos deuses. Para os sofistas, é mais provável que os deuses não existam, mas eles não rejeitam completamente a existência, como Platão, por exemplo. Portanto, eles são mais próximos do agnosticismo do que do ateísmo. A diferença entre os sofistas e aqueles que acreditavam nos deuses – e a educação grega esteve, no início, ligada à existência e interferência dos deuses nos destinos da humanidade – é que eles preferiam não se pronunciar a respeito. Mas, se os deuses existissem, eles não teriam formas e pensamentos humanos.

d) A natureza da alma. A definição de alma para os sofistas é de uma natureza passiva e podia ser modelada pelo conhecimento que vem do exterior. Isso é muito importante para a prática que eles exerciam, pois, se as pessoas possuem almas passivas, elas podem ser convencidas de qualquer discurso proferido de forma encantadora. Por isso, era preciso lapidar a técnica a fim de levar as pessoas a pensarem de um modo que favoreça o orador, ou seja, aquele que está falando para o público. A resistência que alguma pessoa oferece a algo que é dito não seria proveniente da capacidade de refletir ou questionar e sim era decorrência da inabilidade discursiva do orador.

e) Rejeitam questões metafísicas. Os sofistas estavam bastante empenhados em resolver questões da vida prática da pólis. Aquilo que contribuiria para uma vida melhor com os outros ou para atender às necessidades imediatas era o centro de suas preocupações. Por concentrarem seus esforços para pensar naquilo que consideravam útil, questões como a origem do seres, a vida após a morte e a existência dos deuses, ou seja, questões de ordem metafísica, eram rejeitadas.

f) A habilidade de argumentar, mesmo se as teses fossem contraditórias, também era um de seus fundamentos. Apesar da dura crítica feita a eles, o trabalho dos sofistas respondia a uma necessidade da época: com o desenvolvimento e a consolidação da democracia na Atenas do século V a.C., era imprescindível desenvolver a habilidade de argumentar em público, defender suas próprias ideias e convencer a maior parte da assembleia

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