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As Avaliações Externas Congelam o Saber no Lugar Onde Ele é Flagrado

Por:   •  4/9/2015  •  Resenha  •  431 Palavras (2 Páginas)  •  207 Visualizações

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“As avaliações externas congelam o saber no lugar onde ele é flagrado, fora do movimento do ato de conhecer...”

Segundo os PCNs “ A avaliação é compreendida como um conjunto de atuações cuja função é subsidiar,sugerir retomadas, indicar novos caminhos, novas metodologias, orientarem a intervenção pedagógica quando necessária.”

       As avaliações externas não correspondem a realidade da escola e não medem de forma fiel o conhecimento legítimo do aluno.  A avaliação deve ter por objetivo orientar o professor sobre a aprendizagem do educando, a fim de servir como uma ferramenta de reflexão do mesmo sobre a sua prática pedagógica. Atualmente as avaliações externas realizadas não correspondem ao currículo e conteúdos que estão sendo apresentados aos educando no momento em que a mesma é aplicada e  tão pouco possibilitam ao professor rever seus métodos em prol do desenvolvimento do educando.  

  No geral elas “medem” de forma superficial o conhecimento não permitindo que o professor trabalhe a partir dos resultados obtidos. Na maioria das vezes as avaliações impulsionam a exclusão, a evasão escolar, rotulam os alunos de forma equivocada.  

    A reflexão que buscamos trazer é sobre o aspecto contraditório que as avaliações apresentam. Por um lado o caráter uniforme que elas possuem, quando aplicam a todas as escolas o mesmo padrão, não respeitando a cultura local, a realidade social e contexto histórico dos indivíduos.

    Por outro nos deparamos com teóricos como Henry Giroux (1943) que diz que nossos currículos devem privilegiar a cultura da comunidade local, e que instrumentos como esses servem para coibir a criatividade e independência da escola. Para Henry “ a construção do currículo consiste em uma atividade de questionamento, intervenção, problematização e intenção crítica...”. A realidade que encontramos dentro das escolas nos períodos de avaliação é contrária a ideia que Giroux defende, pois elas não permitem flexibilidade e a reformulação dos conteúdos abordados nas mesmas, acabam servindo para desqualificar e taxar como ensino de má qualidade as escolas que não atingem as metas, e  também  não reproduzem fielmente a realidade de ensino, pois muitas vezes as  crianças não conseguem ter um bom desempenho nas provas pelo fato de interpretarem de forma contrária a questão ou até mesmo não reconhecerem o contexto em que se encontra.  Porém as mesmas que não possuem um bom desempenho são capazes de realizar muitas outras tarefas com êxito.

Grupo: Jéssica Maria da Conceição da Silva, Luana Batista Lima, Lorrane Machado, Maria de Lourdes dos Santos Morais, Marilina Santos, Fernanda Deister.
Polo: Miguel Pereira

Bibliografia: http://gestaoconhecimentouniversosaberkmf.bligoo.com.br/content/view/922265/Curriculo-Giroux-e-Outros-Autores.html

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