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As Doutrinas Políticas de Platão

Por:   •  28/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  837 Palavras (4 Páginas)  •  178 Visualizações

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Introdução

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Platão é considerado um dos principais pensadores gregos, pois influenciou profundamente a filosofia ocidental.

Suas ideias baseiam-se na diferenciação do mundo entre as coisas sensíveis (mundo das ideias e a inteligência) e as coisas visíveis (seres vivos e a matéria).

Sob a influência de Sócrates, ele buscava a verdade essencial das coisas. Platão não poderia buscar a essência do conhecimento nas coisas, pois estas, variam, mudam, surgem e se vão. Buscava a verdade plena em algo estável, justamente porque não pode variar. E, se há uma verdade essencial para os homens, esta deve valer para todas as pessoas.

Este filósofo tão importante, também valorizava os métodos de debate e conversação como formas de alcançar o conhecimento. De acordo com Platão, a educação deveria ser obrigatória com a finalidade formar cidadãos moralmente, dedicando esforços para o desenvolvimento intelectual e físico.

"Os males não cessarão para os humanos antes que a raça dos puros e autênticos filósofos chegue ao poder, ou antes, que os chefes das cidades, por uma divina graça, ponham-se a filosofar verdadeiramente." (Platão, Carta Sétima, 326b).

  1. Doutrinas Políticas de Platão

Na Política, todo projeto platónico foi traçado a partir da convicção de que a Cidade-Estado ideal deveria ser obrigatoriamente governada por alguém dotado de uma rigorosa formação filosófica, mantendo sempre a ideia de que a razão é que deveria governar. Esses fundamentos, decorrem de uma correlação estrutural com as diferentes almas ou partes de uma mesma alma criando essa organização social ideal.

Existem três dos diálogos que tratam principalmente de assuntos políticos, que são: O Político, A República e As Leis.

Em O Político, o homem de Estado deveria ser justamente o organizador social, sábio em pensamento e ação, rígido de caráter, flexível na união da vontade enérgica e na moderação, com o objetivo de tornar os cidadãos mais felizes e moralmente melhores, pois a felicidade está estreitamente ligada a moralidade.

O diálogo sobre A República, o filósofo descreve aí a cidade ideal e indica as causa da decadência que fazem com que, possa-se gradualmente chegar à tirania, isto é, a pior das formas de governo.

Em As Leis, Platão acha que todas as formas de governo podem reduzir-se a duas: aquela em que o poder é outorgado de cima para baixo, a que chama Monarquia; e a em que a autoridade é transmitida debaixo para cima, a que chama Democracia. Acredita que os melhores resultados obtêm-se misturando os dois sistemas na qual a autoridade suprema, caberá a um conselho de sábios.

  1. Ética de Platão

Platão atribui a estes conceitos ético-políticos, o estatuto de ideias (Justiça, Bondade, Bem, Beleza, entre outros), pressupondo que os mesmos são eternos e estão inscritos na alma de todos os homens. A sua validade é independente das opiniões de cada um. Para o filósofo, a justiça consiste no perfeito ordenamento das três almas e das respectivas virtudes de lhe são próprias, guiadas sempre pela razão e a felicidade consiste nesse equilíbrio.

  1. Realidade da Política Brasileira

De acordo com Platão, o político deveria ser um homem real, comum, moral, ético, para criar um país que abrigue a todos proporcionando bondade, justiça e felicidade, mas infelizmente não é a realidade brasileira. Vivemos em um momento de cilada, muito jogo de poder, interesse, muito discurso e ação escassa.

Frequentemente, vermos representantes parlamentares eleitos com o voto popular legislarem em causa própria, para aumentarem os próprios salários e benefícios, enquanto discutem dias e meses para aumentar irrisoriamente o salário mínimo. Os aumentos de ganhos salariais vêm por sua vez acompanhados de atos de nepotismo intoleráveis , quando os políticos em questão encontram sinuosos caminhos para incluir nos benefícios e benesses dos quais se fazem possuidores parentes e amigos, desperdiçando o suado dinheiro do povo, que deveria ser canalizado para geração de empregos e projetos sociais. Como se não bastasse isto, as medidas provisórias se fazem e desfazem com a rapidez e a efemeridade de um relâmpago.  E o que fora decidido ontem já não é mais o hoje e nem será o amanhã, deixando a opinião pública completamente desnorteada e perplexa.

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