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FILOSOFIA

Por:   •  28/5/2016  •  Artigo  •  2.339 Palavras (10 Páginas)  •  202 Visualizações

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Thayná de Oliveira Milani    RA:2014179   Curso: Direito - Faculdade Claretiano

Resenha do Texto: Consumo e Globalização

No final do século XX e o princípio do século XXI edificou-se o

capitalismo no globo, o resultado foi uma integração econômica entre as nações ao ponto das fronteiras econômicas serem minimizadas e os povos poderem conhecer a livre circulação de mercadorias, alem dessa livre circulação  a humanidade presenciou uma evolução tecnológica que propiciou ao homem se comunicar com uma pessoa distante em milhares de kilometros com o poder de um clique.

O resultado dessa expansão deliberada do capitalismo aliado à expansão tecnológica foi a readequação dos países para aproveitar esse novo período de prosperidade para também alavancar suas economias no âmbito interno. Com isso, o passo seguinte foi a criação de blocos econômicos para aliar interesses comuns e instituir, assim, uma queda das barreiras comercias.


E no mundo despontaram dois conjuntos de estados unidos: os Estados Unidos da América e os Estados Unidos da Europa.

 

Sem as tensões políticas e um norte único em termos econômicos, a humanidade passou a ter a sua disposição uma nova realidade até então impensável: a possibilidade de comprar e consumir livremente em qualquer lugar do mundo.

Eis o surgimento de um novo momento: a sociedade calcada no consumo.

Nesse novo cenário as pessoas têm a sua disposição uma gama de alternativas para consumir. Porem, para consumir se faz necessário ter um recurso, e este recurso é o dinheiro e para se conseguir este recurso é preciso de um trabalho.

A “obrigatoriedade” do trabalho como forma de obter o prazer maculou o pensamento da sociedade a ponto de si própria escravizar para poder consumir. Ou seja, para se consumir era preciso um trabalho, então casa vez mais as pessoas se focavam no trabalho, passando horas e horas trabalhando para como recompensa poderem consumir e assim ter um espécie de prazer.

Então a cultura imperante passou a ser trabalhar mais, ganhar mais, para consumir mais.

Em suma, o ser humano passa a dedicar seu tempo de ócio para produzir e trabalhar resultando, assim, em um cotidiano de muito trabalho e pouco prazer. O desejo do homem é trabalhar o mais possível, apenas e tão somente para não precisar mais, trabalhar.

Entretanto, quando um homem que dedica a maior parte dos seus dias de sua vida ao trabalho tem o desejo de ficar sem trabalhar, porém, quando tal anseio se realiza descobre que sua vida não possui mais significado algum se não estiver... trabalhando. Pois se ele não trabalha não possui recursos para seu consumo e assim acaba por perder uma das fontes de sua “felicidade”, que na verdade nada mais é do que uma felicidade instantânea, quase que artificial,efêmera. Pois quando se compra um aparelho celular de ultima geração para que se tenha uma “felicidade” em prazo de dois dias ele já esta ultrapassando e a sua felicidade se acaba e logo vem a angustia e a preocupação de que se tem que trabalhar mais e mais para conseguir o outro celular e isto se torna um ciclo vicioso.

Sendo assim, o real conceito de consumo é a produção de uma felicidade efêmera que ilude e abastece a pessoa por um curto espaço de tempo. Logo, para sair do seu estado de crise a solução será consumir uma vez mais.

Com essa urgência em consumir e em inovar o ser humano desenvolveu uma felicidade aparente puramente artificial, pois, o trocar de metas é constante, o superar dos anseios é muito maior do que a durabilidade do prazer.

Com as novas tecnologias e novos meios de comunicação as pessoas mesmo estando bem perto cada dia estão mais longes, pois não é mais raro verificar pessoas reunidas em uma festa, em que esta, situadas no local físico, estão na verdade se utilizando da atual modernidade,  ou seja, se comunicando com outras pessoas por meio do twitter ou facebook mesmo tendo uma pessoa ao seu lado.

Contudo, em dias de superexposição o que realmente importa é a popularidade, a notoriedade e a atenção conquistada por um novo público, mesmo que não se conheça a totalidade das pessoas que integram a rede social da qual faço parte, afinal, isso nada mais é do que um mero detalhe secundário.

As pessoas ainda não conseguiram diferenciar o real do virtual e a capacidade de aglutinar desconhecidos e romper com a timidez, conquistar um público muito rapidamente no mundo virtual é bem mais fácil, do que formar amizades reais, a rede social tem este atrativo irresistível.

O problema é que não rede social você tem uma multidão de amigos, porém, na vida real a solidão está presente.

As redes sociais conseguiram atingir todas as faixas etárias, pois possuem um atrativo muito poderoso que é encontrar amigos a muito tempo perdidos e ate fazer novas amizades, rompendo a barreira da timides, o que na vida real não se faria.

Mais o objetivo principal nas redes social é o de SER POPULAR! E para que isso acontece vale de tudo.

Todas essas febres de redes sociais apenas coadunam com o nosso pensamento de uma felicidade artificial, uma multidão na solidão que tenta, desesperadamente, preencher o vazio real com uma vida perfeita no virtual.

É possível afirmar que a globalização é a pior e a melhor coisa que aconteceu em um passado recente para a humanidade. Paradoxalmente o positivo se confunde com o negativo, pois, o progresso, o avanço tecnológico, a velocidade da informação, a queda das fronteiras comerciais ocasionaram um prazer e uma satisfação que ao mesmo tempo promoveram uma satisfação e uma insatisfação ao ser humano.

Esse paradoxo pode levar a humanidade ao caos da globalização em que esse positivo e negativo criará um abismo cada vez mais profundo. É nítida a mudança do homem do século XX e do século XXI: produção de armas químicas, terrorismo, degradação ambiental são apenas alguns dos acontecimentos impingidos por esse homem globalizado.

Um organismo inanimado foi criado com a globalização e se tornou o maior ente regulador das condutas sociais e econômicas globalizadas: o mercado. Esse mercado propiciou uma universalização dos valores econômicos, pois, um país ou uma empresa nacional até pode produzir um produto de acordo com seu gosto e interesse, porém, se o mercado não reagir positivamente o prejuízo será inevitável.

O mercado e a globalização criaram uma universalização segundo o qual ser diferente pode representar ser um excluído.

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