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Filosofia

Por:   •  2/12/2016  •  Resenha  •  2.488 Palavras (10 Páginas)  •  3.885 Visualizações

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Capítulo 26 - A Existência da Ética

1- Explique o que são o senso moral e a consciência moral. Dê alguns exemplos.

    Senso moral é a maneira como avaliamos a conduta e a ação de outras pessoas. Quando avaliamos características que nos levam a admirar tal pessoa, quando atitudes de uma pessoa nos emocionam por seu caráter ou altruísmo. Em contrapartida, também manifestam o senso moral as idéias de justiça e injustiça, como quando ficamos horrorizados e indignados ao saber sobre casos de violência, ou que um inocente foi acusado injustamente. De forma geral, o senso moral é o que nos faz pensar, como por exemplo, na questão de um aborto, até que ponto podemos interferir, se pode-se fazer, se deve, que causas levariam uma pessoa a fazer tal coisa, qual a ação correta. A consciência moral é o que exige, nesses momentos, que nós decidamos fazer por nós mesmos, não se limitando apenas aos nossos sentimentos morais, mas se referindo também, a avaliação de conduta que nos levam a tomar decisões por nós mesmos, a agir em conformidade com elas e a responder por elas perante aos outros. Tais decisões referem-se a um valor mais profundo, mesmo que subtendido de bom e o mau, ou bem e o mal. O senso moral e a consciência moral nascem e existem como parte de nossa vida e constituem nossas relações com outros sujeitos morais. Nossas dúvidas quanto à decisão que vamos tomar não manifestam nosso senso moral, mas põem a prova nossa consciência moral.

2- Qual é o principal pressuposto do senso moral e da consciência moral? Por quê?

    O principal pressuposto do senso e da consciência moral é a ideia de liberdade. O senso moral e a consciência moral dizem respeito a valores, sentimentos, intenções, decisões, e ações referidos ao bem e ao mal, ao desejo de felicidade e principalmente ao exercício da liberdade. Tal desejo de liberdade se da porque precisamos estar contentes conosco, pois as nossas ações e sentimentos dependem do nosso livre-arbítrio, sendo assim algo pessoal, tornando-nos capazes de tomar atitudes e decisões sem estar submetidos a poderes externos que nos forcem a sentir, querer ou fazer determinada coisa.

3- O que é um juízo de fato e o que é um juízo de valor? Defina-os e dê novos exemplos.

    Um juízo de fato diz o que são as coisas, como são e por que são. São avaliações sobre coisas, pessoas, situações e são proferidos de moral. Afirma ou nega um fato. Já o juízo de valor avalia coisas, pessoas, ações, experiências, acontecimentos, sentimentos, estados de espírito, intenções e decisões como bons ou maus, desejáveis ou indesejáveis. Não dizem apenas como algo é, mas se referem a que algo devem ser. Atribuem uma propriedade a um ser. Se alguém afirma, por exemplo "na praia tem mar", ela está proferindo um juízo de fato, agora se ela diz, "na praia tem uma esplêndida imensidão azul que chamam de mar" ela está, agora, atribuindo um juízo de valor.  

4- Explique o que é a naturalização da vida moral. Por que ela acontece?

    Para garantir a manutenção dos padrões morais através do tempo e sua continuidade de geração a geração, as sociedades tendem a naturalizar a moral. Porque se somos educados em determinados valores, como se fossem naturais, existentes em si e por si, não notamos a origem cultural desses valores morais. Essa naturalização esconde a essência ética, esconde o fato de ela ser criação histórico-cultural. Portanto, os hábitos instituídos  e determinados historicamente por uma sociedade. Originando a diferença entre juízo de fato e de valor, devido a diferença no julgamento do que é natural e o que é cultural.

5- Apesar das diferenças culturais e históricas a respeito da violência, que definição de violência seria válida em todas as culturas?

    Seria válida em todas as culturas a definição de violência como qualquer ato que comprometa a integridade física e psíquica da dignidade humana de alguém. Também, a profanação de coisas sagradas, a discriminação social e política e a agressão por conta de crenças, convicções ou orientação sexual. Logo sendo violência, tudo aquilo que nos reduz da condição de sujeito racional e livre para a condição de objeto.  

6- Ser passivo é não agir? Justifique sua resposta e explique a diferença entre passividade e atividade.

    Não. Um agente passivo também age, porém ele não exerce suas própria consciência, vontade, liberdade e responsabilidade. Levando em conta na hora de suas decisões, os fatores externos; como seus impulsos, paixões, circunstâncias, opiniões alheias e medo do julgamento dos outros. Em contrapartida,o ativo contrala seus impulsos, discute consigo e com os outros o sentido dos valores e fins estabelecidos, indaga se devem, como devem ser respeitados por outros valores e fins superiores. Consulta sua razão e suas vontades antes de agir, sem subordinar-se ou submeter-se cegamente a outros. Assume suas consequencias, julga suas próprias intenções e recusa violencia contra si e contra o próximo.

7- Apesar das diferenças culturais, o que todas as culturas consideram que seja a virtude?

    Ela é sempre considerada como algo que é melhor como sentimento e como ação, é a excelência, a realização perfeita de um modo de ser, sentir e agir. Realizada pelo sujeito moral, principal constituinte da existência ética.

Capítulo 27 - A Ética

1- Quando e de que forma nasce a filosofia moral ou a disciplina filosófica denominada ética?

   Inicia-se com Sócrates, quando se passa a questionar o que são, de onde veêm e o que valem os costumes. Ao nascer, ele busca também entender o caráter de cada pessoa, isto é, as características pessoais de cada um, que determinam quais virtudes e quais vícios cada indivíduo é capaz de praticar, o que se refere, então, ao senso moral é a consciência moral dos indivíduos.

2- Como Sócrates contribuiu para o nascimento da ética?

    Platão e Aristóteles contam que, em Atenas, Sócrates questionavam às pessoas o que eram os valores pelos quais se orientavam ao agir. No final, suas perguntas revelavam sempre que os atenienses respondiam sem pensar no que diziam, repetindo o que lhes fora ensinado desde crianças. Sócrates deixava os indivíduos confusos porque os forçava a indagar não apenas qual o sentido dos costumes estabelecidos, mas também quais as disposições de o caráter que levaram alguém a respeitar ou não os valores da cidade, e por quê.

3- Por que, segundo Aristóteles, o possível é pertinente à ética, mas o necessário não?

    A conduta ética é aquela na qual o agente sabe o que está e o que não está em seu poder realizar, referindo-se, portanto, ao que é possível e desejável para um ser humano. Saber o que está em nosso poder significa, principalmente, não se deixar arrastar pelas cirscunstâncias, pelos instintos ou por uma vontade alheia, mas afirmar nossa independência e nossa capacidade de autodeterminação. O sujeito ético ou moral não se submete aos acasos da sorte, à vontade e aos desejos de outro, à tirania das paixões, mas obedece apenas à sua consciência e à sua vontade racional

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