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Filosofia - A Lógica, Dedução, Indução

Por:   •  12/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.414 Palavras (10 Páginas)  •  217 Visualizações

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Conceituação

A lógica é o instrumento mais importante para organizamos os pensamentos de maneira rigorosa, tentando evitar conclusões inadequadas. A lógica mostra como o pensamento funciona quando se pensa, sua estrutura de raciocínio, elementos. A lógica olha se há validade nos argumentos. Os argumentos são muito importante no nosso dia-a-dia, pois, é através dos argumentos que defendemos nossa opinião e nosso pensamentos, com eles podemos pensar e analisar e então usar o argumento contra ele mesmo. Para ser ter logica é necessário ter noção de verdade , correção e validade. Pois uma pessoa pode usar argumentos com princípios falsos, e outros com uma logica invalida mais com princípios verdadeiros.

Sentenças e Proposições

existem sentenças declarativas, interrogativas, exclamativas e imperativas. As sentenças declarativas são proposições, porque tem valor de verdade, mesmo que seja falsa ou verdadeira. Não se pode confundir o que tem valor de verdade e o que seja verdadeiro.  Menos se não soubemos se a proposição é verdadeira ou não, ainda saberemos que é uma proposição. a proposição tem sujeito e predicado. E uma proposição possui dois valores lógicos verdadeiros ou falso. Proposição deve ser sempre declarativa. Às sentenças declarativas, interrogativas, exclamativas e imperativas não possui valor de verdade, pois não possui valor de verdade. Por exemplo : “ que horas são agora?” ; “por favor, você poderia fazer silêncio?”.

 

Princípios da Lógica

Aristóteles definiu três princípios lógicos fundamentais: de identidade, de não contradição e do terceiro excluído. De identidade o enunciado deve ser igual a si mesmo, se ele for verdadeiro vai ser verdadeiro, vai ser x = x. de não contradição ele não pode ser verdadeiro e falso ao mesmo tempo, se x = x, então “x” não pode ser x. o do terceiro excluído, se “x” é verdadeiro, ou “x” é falso, não há espaço para outro termo.

Estrutura e Tipos de Argumento: O argumento é um conjunto de proposições utilizado para justificar uma posição. Para chegar a proposição da conclusão precisamos de premissas, que são proposições de apoio. a estrutura de um argumento é o conjunto de sentenças declarativas no qual é apresentada uma conclusão e as outras justificam a verdade da conclusão. Algumas exemplos de expressões premissas são: porque que, porquanto, desse que, posto que.  E  muitas outras , que vem antes da conclusão: por conseguinte, infere-se que logo.

Dedução: O argumento dedutivo é aquele que tem a validade ou invalidade depende da forma da lógica. Argumento dedutivo válidos são aqueles olham a verdade das premissas, assim não sendo possível a lógica ser falsa. Nesse tipo de argumento que qualquer  que tenha forma  válida é válido. Como exemplo o argumento que ter essa forma: todo “x” é “y”, todo “y” é “z”, todo “x” é “z”, é um argumento válido, seja qual for o significado das letras.  A teoria de Aristóteles sobre o silogismo é o coração dessa lógica, porque é a teoria das demonstrações  que depende do pensamento científico e filosófico.  É o raciocínio perfeito, aquele no qual a conclusão brota do antecedente. O raciocínio perfeito, deve haver três sentenças que funcionam como antecedentes, sendo ás premissas e a consequência, a conclusão vem do silogismo. Há sempre três termos no silogismo, dos quais se unem a outros dois termos, sendo eles termos extremos.

Vejamos um exemplo de silogismo:

1.  Nenhum peixe é mamífero;

2. ora, baleia é mamífero;

3. logo, baleia não é peixe.

A conclusão contém o termo maior (peixe) e menor (baleia). Não deve conter termo médio (mamífero). O termo médio serve para ligar os extremos, assim está nas premissas e não na conclusão.  O termo menor é sujeito da conclusão e o maior predicado da conclusão. A conclusão está dentro das  dentro das premissas com mediação de um termo médio. Não há silogismo sem essa demonstração.

Veja o seguinte silogismo:

1. Todo animal é perigoso;

2. ora o porco é um animal;

3. logo, o porco é perigoso.

Está bem estruturado, mais é uma conclusão falsa, pois um parte da premissa é falsa.

Indução: A invalidade ou validade do argumento indutivo não depende somente da forma lógica. Nesse tipo de argumentos, a conclusão pode ser falsa mesmo que as premissas sejam verdadeiras. Na indução, é possível ter a verdade na conclusão. Um argumento indutivo, tem premissas verdadeiras, o que vai ser provável que também será verdadeiras. Assim, os raciocínios indutivos, dadas as premissas, ai não é necessário de uma conclusão. A indução é o processo de raciocínio concentrados em premissas e conclusões empíricas, onde as conclusão tem suporte de premissas, mas não está dedutivamente ligada a ela.

  À indução ajuda as ciências experimentais evoluírem, pois um cientista vai ter uma conclusão generalizada depois de vários experimentos. Com o exemplo do medicamento, não podemos afirmar que em todas as aplicações do medicamento ele o resultado que se espera. Como pesquisas em torno gripe (H1N1) se resultou na vacina contra a gripe. E assim depois vários estudos foi possível chegar a uma conclusão de trazer bem estar para a população.

  Um exemplo é um jovem que vai fazer um exame para verificar se estar com Aids, sendo que o resultado deu negativo e a clinica tem 99,9% dos resultados corretos. Isso é indução. Apesar da indução parecer frágil, porque não possui raciocínio dedutivo, ela ainda é uma das coisas que fazem parte do nosso conhecimento no dia a dia.  Por exemplo a prévia eleitoral, em que se faz pesquisas sociais. Se se considerar que 48% votaram no X, e 22% no Y. saberemos que a totalidade terá a mesma proporção.

Veja um exemplo de indução:

1. O cobre é condutor de eletricidade, o zinco é condutor de eletricidade, o ferro é condutor de eletricidade, o ouro é condutor de eletricidade;

2.  ora, cobre, zinco, ferro e ouro são metais;

3.  logo, os metais são condutores de eletricidade.

O argumento indutivo, o conteúdo da conclusão  excede o das premissas, sendo assim apresentado uma probabilidade.

Analogia

A analogia é um caso de indução, mas esse um nome a parte, pois possui características específicas. A analogia é uma indução parcial ou imperfeita,  na qual é quando se passa fatos particulares para outros particulares. Não chega a uma conclusão universal.

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