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INTRODUÇÃO À FILOSOFIA

Por:   •  9/8/2016  •  Tese  •  1.036 Palavras (5 Páginas)  •  358 Visualizações

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS

MATHEUS PACOLLA

INTRODUÇÃO À FILOSOFIA

Ensaio filosófico

Campinas

2016

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS

MATHEUS PACOLLA

INTRODUÇÃO À FILOSOFIA

Ensaio filosófico

Trabalho de aproveitamento apresentado à disciplina Introdução à Filosofia do Curso de Bacharelado em Filosofia da Pontifícia Universidade Católica de Campinas, sob orientação do Prof. Dr. Fernando Luís do Nascimento, para obtenção de créditos.

Campinas

2016

ENSAIO FILOSÓFICO

Quem compreende melhor a natureza, o homem ou os animais?

Desde do início do planeta Terra, a natureza enfrenta suas modificações naturais. Dentro desse globo cheio de vida, vivem animais, homens, que também sofrem mutações junto com o planeta, e são contribuintes para formação e também sua destruição.

Como podemos afirmar que humanos e animais são de fato contribuintes ou destruidores da natureza? Se olharmos de maneira geral, veremos que ambos usam da natureza para sobrevivência, seja na caça ou usufruindo de vegetais e frutos. Porém, quando fazemos uma busca minuciosa de nossa questão, entramos em outros aspectos que separam a vida animal da vida humana.

Vejamos o ser humano, o homem, o ser predominante. Predominante porque é provido de razão. Essa razão, que possibilita a escolha entre o bem ou mal, certo ou errado, fazer isso ou não fazer. Como consequência dessa razão, o homem criou sua cultura, que é o “conjunto de conhecimentos e valores de um povo e que são transmitidos de geração a geração, formando seu modo de viver”. Passando do homem neandertal ao homem moderno de hoje vemos o grande salto cultural dado. Toda a cultura sempre foi guiada pelo propósito de sobrevivência, instinto natural, porém, readaptado pelo homem. Mas como? Vejamos alguns exemplos: O homem antigo precisava da madeira das árvores para, dentro de suas cavernas, fazer uma fogueira, afim de se aquecerem no frio ou, até mesmo, assarem sua comida. Contudo, hoje, o homem moderno sobrevive sem o calor de uma fogueira, mas não vive sem inúmeros itens e fins de madeira que podem ser manejadas, tais como mesa, armário ou ainda pisos revestindo toda sua casa. Através disso, podemos notar a grande mudança do uso da natureza para o que é necessário e ao que o homem julga ser necessário, ou seja, uma espécie de luxo. Portanto, o homem tem consciência e capacidade para analisar seus atos, executar suas tarefas, planejar suas atividades e colocá-las em prática.

Olhando o lado dos animais que vivem na natureza, que ao contrário do ser humano não criam cultura, mas agem de acordo com o instinto, podemos, aqui, compará-los a um ato “cego”, isto é, em que se ignora a finalidade da própria ação. Sua única preocupação é resolver o problema ao momento presente, embora alguns animais tenham a capacidade de prever o inverno e coletarem alimento para estocagem, os mesmos agem segundo seu instinto animal, de forma alguma é um ato racional ou de cultura.

Infelizmente, os animais vêm sendo explorado junto de toda natureza pelo homem que, deixou de caçar por questão de sobrevivência e vive de forma abusiva do uso da carne animal, e a poluição, da cultura chamada atualmente de “cultura do descarte”, assim como nos apontou Papa Francisco em seu documento Laudato Si (2015, p.21), dizendo: “A terra, nossa casa, parece transformar-se cada vez mais num imenso depósito de lixo. Em muitos lugares do planeta, os idosos recordam com saudade as paisagens de outrora, que agora veem submersas de lixo. ” E acrescenta: “Esses problemas estão intimamente ligados à cultura do descarte, que afeta tanto os seres humanos excluídos como as coisas que ser convertem rapidamente em lixo. ” Assim, como acusa o sumo pontífice, a mancha negra do homem na história da vida da natureza afeta não somente a ela, mas ao próprio homem. Contanto, podemos dizer que o homem luta contra si mesmo. Ele mesmo fabrica armas contra si, bombas atômicas, não respeita nem seu corpo, nem sua própria vida, ele, tão ganancioso, que pode um dia chegar ao ponto de se destruir totalmente, como já fez com várias espécies animais, com as florestas, e como ela, a fauna. 

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