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Introdução a FIlosofia

Por:   •  6/10/2015  •  Dissertação  •  570 Palavras (3 Páginas)  •  170 Visualizações

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É difícil acreditar que em um país tão misto, diversificado e culturalmente rico quanto o Brasil haja discriminação as minorias, porém os dados dizem o contrario. O Brasil lidera o ranking de trans, lesbo e homofobia. Seja pelo falso laicismo do Estado, pela moralização dos indivíduos ou pelo medo do que é diferente, a idéia de que o mundo é dividido num sistema binário de gêneros tem de ser desconstruída.

Estudos apontam que a sociedade tem tendência a ‘’colocar as pessoas em caixas’’, formando padrões do que acham aceitável e consideram normal, e tudo que foge a esses padrões gera preconceito e é intolerado (no presente caso a opção sexual e/ou de gênero). A religião e a mídia têm um papel importante na sociedade já que influencia a pesada maioria da população.

Religiões como judaica, cristã e islâmica reprovam a homoafetividade e a transgenia, pois partem do principio de que Deus criou o homem e a mulher logo o homem é macho, a mulher é fêmea e foram feitos para procriar, um casal que não pode procriar não deve ser aceito. Levantando discurso de ódio como feito pelo político Levy Fidelix:

"Prefiro não ter esses votos [dos gays], mas ser um pai, um avô, que tenha vergonha na cara, que instrua seu filho, instrua seu neto, e vamos acabar com essa historinha [de casal gay]. Eu vi agora o santo padre, o papa, expurgar, fez muito bem, do Vaticano, um pedófilo. Está certo... Então, gente, vamos ter coragem, nós somos maioria. Vamos enfrentar essa minoria. Vamos enfrentar, não ter medo dizer que sou o pai, mamãe, vovô. E o mais importante é que esses que têm esses problemas realmente sejam atendidos no plano psicológico e afetivo, mas bem longe da gente. Bem longe mesmo que aqui não dá."

A mídia é responsável por divulgar fatos e em cima disso construir opiniões, principalmente no Brasil que ainda existe uma boa parte da população analfabeta ou analfabeta funcional. Diferente da internet onde cada pessoa pode expressar sua opinião sem se preocupar com o leitor ou espectador na TV, rádio e jornais os fatos devem ser apurados e imparciais, contudo há emissoras que infiltram a religião na sua programação, levando aos aspectos acima mostrados.

Nossa sociedade regida majoritariamente pelo heteronormativismo compulsório conta com algumas instituições para reproduzir e manter esse padrão. Família, escola e trabalho usam da exclusão, repressão e formas agressivas para manter o individuo dentro dos seus padrões considerados normais.

Os números são alarmantes, chegando a 338 homicídios em um ano sem contar as agressões e suicídios. Um dado importante também é que o número de agressores é bem maior que o de vítimas, isso significa que muitos ataques são feitos por grupos. Os números são claros e deixam à mostra o quanto o conservadorismo e o moralismo vem avançando na sociedade em várias dimensões da vida social.

O Estado tem o dever de garantir a vida e os direitos de todos, porém é espantosa a falta de empenho do mesmo quando se trata dos direitos LGBTs. Algumas leis tramitam no congresso e algumas até já estão em vigor, contudo não é sempre que são efetivamente cumpridas. Além das leis falta iniciativa do Estado como políticas públicas, por exemplo, para inserção dessas ‘’minorias‘’ nos meios sociais (principalmente dos transgêneros no mercado de trabalho).

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