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O Conhecimento Científico

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Por:   •  14/4/2014  •  2.701 Palavras (11 Páginas)  •  501 Visualizações

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Conhecimento: Ciência;

Conhecimento Científico;

Conhecimento Vulgar

Nome: Caroline Barbosa nº: 10 Ano/Turma: 11º GLH

Disciplina: Filosofia Professora: Fátima Gato

Curso: Línguas e Humanidades

Escola Secundária do Forte da Casa

Introdução

Foi-me proposto, no âmbito da disciplina de Filosofia, realizar um trabalho sobre a ciência, o conhecimento científico e algumas das várias questões e teorias filosóficas que existem acerca deste assunto. Trataremos, ao longo deste trabalho, de quatro temas essenciais: Definiremos ciência, distinguiremos o conhecimento vulgar (ou senso comum) do conhecimento científico, caracterizaremos o método científico, e, por fim, explicaremos as teorias dos filósofos Karl Popper e Thomas Kuhn, relativamente ao conhecimento científico.

Tenho fortes convicções de que aprenderei muito na realização deste trabalho que me foi proposto e espero realizá-lo de forma sintetizada, clara e objectiva.

Ciência

A palavra ciência possui vários sentidos, abrangendo principalmente três acepções:

1. Saber, conhecimento de certas coisas que servem à condução da vida ou à dos negócios.

2. Conjunto dos conhecimentos adquiridos pelo estudo ou pela prática.

3. Hierarquização, organização e síntese dos conhecimentos através de modelos e princípios gerais (teorias, leis, etc.).

Apesar desta definição, há considerável discussão sobre o que é ciência no meio filosófico, e neste meio acham-se várias definições de ciência, e várias considerações sobre sua abrangência.

A acepção da palavra ciência conforme definida no século XX e XXI é a da instituição da ciência, ou seja, o de conjunto das comunidades científicas que trabalham para melhorar o saber humano e a tecnologia, incluso nesta acepção considerações de natureza internacional, metodológica, ética e ou política.

A noção de ciência acima apresentada, ou mesmo outra, está longe, entretanto, de ser consensual. Segundo o epistemologista André Pichot, é "utópico querer dar uma definição a priori da ciência".

Também o historiador das ciências, Robert Nadeau, explica, por seu lado, que é "impossível passar aqui em revista o conjunto dos critérios de demarcação propostos desde cem anos pelos epistemologistas [para se definir ciência] ... [e que] pode-se aparentemente formular um critério que exclui qualquer coisa que se queira excluir, e conserva qualquer coisa que se queira conservar.

O físico e filósofo das ciências, Léna Soler, no seu manual de epistemologia, começa igualmente por sublinhar pelos limites da operação de definição.

Os dicionários propõem certamente algumas definições. Mas, como recorda Léna Soler, estas definições não são satisfatórias, como quase nunca são quanto o assunto são verbetes ligados às cadeiras científicas.

Ou seja, a noção de ciência é objeto de numerosas controvérsias para que possa constituir o pedestal de uma definição aceitável. É necessário, por conseguinte, ter em conta estas dificuldades para descrever a ciência.

Como vemos, até hoje, não existe um consenso sobre a definição de ciência, pois os filósofos consideram que para ser feito um conceito de ciência, é necessário que haja consensualidade para tal.

Conhecimento Vulgar (ou Senso Comum)

- O senso comum, diferentemente das ciências, é uma especialização da inteligência no particular e no concreto.

- É a primeira suposta compreensão do mundo, resultante da herança deixada por um grupo social. O senso comum é aquele que não depende de uma investigação detalhada para alcançar verdades.

- É um tipo de conhecimento que se acumula no nosso quotidiano, natural e fácil de entender, baseado sobretudo nos dados sensoriais.

- É um conjunto de conhecimentos incompleto, superficial. É imperfeito, essencialmente prático e funcional, nunca visando uma comunição exaustiva.

No entanto, ele é fundamental para a nossa vida quotidiana. Embora construído de forma imediata e espontânea e baseado sobretudo nos dados sensoriais, ele serve para resolvermos os problemas práticos do dia-a-dia e para orientarmos a nossa vida. É certo que não nos dá uma explicação nem nos permite uma compreensão objectiva da realidade, mas para vivermos quotidianamente precisaremos delas?

A seguinte tabela apresenta as características básicas do senso comum:

Conhecimento Científico ( ou Ciência)

- Aspira a uma universalidade de resultados.

- Procura uma objectividade crescente.

- Possui um maior rigor e apresenta uma maior clareza.

- É por natureza mais abstracto e requer a utilização de um método para explicar e compreender; É um conhecimento sistemático, que procura demonstrar o que afirma, utilizando uma linguagem mais técnica, e, como tal, menos ambígua.

- Procura atingir leis e teorias.

Ou seja, o conhecimento científico é sobretudo uma construção racional, uma análise objectiva dos fenómenos, uma tentativa de aproximação à verdade, uma tentativa metódica de explicar a verdade. A ciência tem um prestígio muito elevado. Quando se classifica algo de “científico” pretende-se dar a esse algo uma certa fiabilidade. Esta valorização está presente no nosso quotidiano, principalmente na publicidade, na concorrência de marcas: Se o produto for cientificamente testado, então o produto é melhor que todos os outros.

Diferença entre Senso Comum e Ciência

A principal diferença entre o senso comum e a ciência é que a ciência, constrói a sua

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