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O Julgamento de Sócrates

Por:   •  5/12/2019  •  Resenha  •  562 Palavras (3 Páginas)  •  168 Visualizações

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O Julgamento de Sócrates

Sócrates foi acusado de não aceitar os deuses da cidade de Atenas e de corromper a juventude ateniense.  A acusação foi feita por Anito, Meleto e Licon, representantes das classes dos políticos, poetas e oradores da cidade.  Sócrates refutou cada uma dessas acusações e mostrou que seus acusadores não sabiam o que estavam falando.  Por volta de 400 a.C, Socrates foi condenado à morte pelos representantes da democracia Ateniense. Este evento aconteceu por volta de 400 a.C.

Na segunda parte de “Apologia de Socrates”, segundo seus discípulos, Socrates ao ser condenado, sugere a sua sentença.

A minha impassibilidade, cidadãos atenienses, diante da minha condenação, entre muitas razões, deriva também desta: eu contava com isto, e até, antes me espanto do número dos dois partidos. Por mim, não acreditava que a diferença fosse assim de tão poucos, mas de muitos, pois, se somente trinta fossem da outra parte, eu estaria salvo (nota: dos 501 juízes, 280 a favor e 220 contra). De Meleto, ao contrário, estou livre, me parece ainda, e isso é evidente a todos: se Anito e Licon não viessem aqui me acusar, Meleto teria sido multado em mil dracmas, não tendo obtido o quinto dos votos.

Socrates fala aso atenienses, que é merecedor da sentença de morte, pois ao contrário dos demais, vivei sua vida sem se preocupar com as intrigas políticas da vida em sociedade e conservou-se na realidade de ânimo bastante brando para que pudesse, fugindo de tais intrigas, se livrar delas, não indo aonde sua presença não fosse de nenhuma vantagem nem para os demais nem para si mesmo.

Socrates fala aos cidadãos atenienses cidadãos atenienses, que estava persuadido de que não ofendo ninguém por minha vontade, mas não vos posso persuadir também disto, porque o tempo em que estiveram raciocinando juntos foi brevíssimo; e acreditava que, se as leis dos cidadãos atenienses, como as de outros povos, não decidissem um juízo capital em um dia, mas em muitos, os persuadiria e que não seria fácil, em tão pouco tempo, destruir tão grandes calúnias.

E finalmente estando, pois, convencido de não ter feito injustiça a ninguém, Socrates diz estar bem longe de fazê-la, a ele mesmo e dizer: em meu dano, que mereço um mal, e me assinalar um de tal sorte.

Socrates termina dizendo que de sua parte, não estava zangado com aqueles cujos votos me condenaram, nem contra os seus acusadores, mas que eles votaram contra ele, e o acusaram, pois acreditavam causar-me um mal.

Para Socrates era justo que seus acusadores fossem censurados, mas tudo o que lhes pedia era o seguinte:

Quando os meus filhinhos ficarem adultos, atormentai-os como eu os vos atormentei, quando vos parecer que eles cuidam mais de riquezas e de honrarias do que da Verdade. E, se acreditarem ser qualquer coisa não sendo nada, reprovai-os, como eu a vós: não vos preocupeis com aquilo que não lhes é devido. E, se fizerdes isso, terei de vós o que é justo, eu e os meus filhos.

Ao receber a sentença de morte, Sócrates declarou: “Já é hora de partir, eu para morrer e vocês, para viver. Quem vai para melhor sorte, isso é segredo, exceto para Deus. ”

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