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O Platão Definição e Conceitos

Por:   •  26/4/2021  •  Relatório de pesquisa  •  2.809 Palavras (12 Páginas)  •  303 Visualizações

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QUESTÕES

 

    1 -  A Sofística era um movimento surgido na Grécia, em Atenas onde havia um ambiente de liberdade para o individuo. Era um movimento intelectual que se tornou crescentemente crítico da autoridade e das convenções.

  1. Sofistas eram aqueles que eram sábios e hábeis em sua atividade e professores errantes que ofereciam instruções e esperavam ser bem pagos.
  2.  Pelo ambiente político de Atenas, a excelência consistia em saber sair-se bem nos debates públicos.
  3. Os sofistas foram criticados, pois só ensinavam futilidades e estratégias de insurreição contra o poder público.
  4. Górgias ensinou que o homem é a medida de todas as coisas, desse modo, é impossível conhecer alguma coisa corretamente.
  5. O ensinamento dos sofistas encontrava dificuldades, pois se era impossível comunicar alguma coisa conhecida- (Górgias) como tentar ensinar a retórica.?

                       Indique qual ou quais alternativas são corretas e quais as incorretas.

RESPOSTA:

As questões corretas são: A, B e E.

As questões incorretas são: C e D.

2  O grande filósofo Sócrates distanciou-se do pensamento de seus antecessores propondo uma descoberta do Ser expressa em sua elegante fala: “Conhece-te a ti mesmo”. Ele acreditava, opondo-se aos sofistas, que a verdade podia ser conhecida, desde que afastássemos as ilusões dos sentidos, a imposição das palavras e a multiplicidade das opiniões. O primeiro passo para nos embrearmos nas veredas do conhecimento da verdade é compreender que nada podemos conhecer sem antes reconhecer a própria ignorância. E sendo a própria verdade inata em nossa alma racional, o conhecer a si mesmo é uma tarefa semelhante a um parto, a um nascimento das idéias. Levando em consideração os textos e estudos a respeito de Sócrates, assinale a alternativa abaixo que se apresenta integralmente incorreta. 

  1. Sócrates acreditava que a verdade repousa na natureza e que o homem por meio da razão e dos sentidos poderia parir as idéias da physis, construindo assim um conhecimento da verdade. A este ato de parir as idéias deu-se o nome de maiêutica.
  2. O método maiêutico tinha como seu principal instrumento a ironia, que por meio de perguntas aparentemente ingênuas levavam o interlocutor a um estado de aporia, de contradições indissolúveis, fazendo-o perceber que o “sábio sabe que nada sabe”.
  3. Acolhendo a sugestão de Protágoras, que o homem é a medida de todas as coisas, Sócrates colocava o homem no centro da reflexão filosófica e procurava dentro dele mesmo o critério de verdade, antes buscado na natureza. Esta verdade lhe é inata e por meio da maiêutica o ser poderia descobrir a verdade dentro de si mesmo.
  4. Sócrates jamais fornecia soluções. Por meio da refutação, da ironia, e do reconhecimento da própria ignorância, o filósofo estimulava a descoberta da verdade não deturpada pelas opiniões e pelos sentidos, assim desmascarando os falsos sábios, que pregavam que podemos conhecer apenas uma realidade subjetiva do Ser.
  5. O método socrático provoca um abalo intelectual na filosofia grega de sua época, pois afirma que a presunção do saber é maior obstáculo ao conhecimento que a própria ignorância, de modo que o “saber que nada se sabe” torna-se imperioso na busca da verdade.
  6. Ao lermos a APOLOGIA, podemos perceber que Sócrates continuou, até o final da vida, um sofista, orgulhoso e pretencioso, sempre impondo, nos diálogos, seu ponto de vista, dizendo-se  o mais sábio dos homens, zombando dos interlocutores, pois suas falas eram simples opinião que n]ao poderiam fundamentar a verdade.    

   

 3 - Leia atentamente o trecho abaixo, presente no Teeteto de Platão:

Sócrates – Oh meu amigo! Nunca ouviste dizer que sou filho de uma famosa e hábil parteira, Fenarete?

Teeteto – Sim, já ouvi dizer.

Sócrates – E ouvistes dizer que pratico a mesma arte?

Teeteto – De modo nenhum.

Sócrates – Então, saibas que é assim. Porém não o diga aos outros. Com efeito, amigo, mantive escondido que possuo esta arte: eles, não sabendo disso, não dizem isso de mim, e sim que sou homem estranhíssimo e só faço semear dúvidas. Também isto ouviste dizer, não é verdade?

Teeteto – Sim!  

Com o texto acima exposto avalie as seguintes alternativas:

I – Sócrates foi condenado à morte por seus próprios concidadãos, acusado de não crer nos deuses da polis e desvirtuar a juventude.

II- O trecho acima explicitado é um exemplo do método dialético socrático, o qual os sofistas acreditavam ser o único meio de conhecer realmente a verdade.

III – O diálogo acima exposto faz menção à maiêutica socrática, método pelo qual a alma grávida de verdade necessita de uma obstetrícia espiritual para dar a luz a uma idéia.

IV – Sócrates, por ser o parteiro de idéias, conhecia a plena verdade, e fazia uso da ironia, da refutação, e do discurso do “nada saber” somente tendo em vista elucidar seus interlocutores.

Assinale a alternativa que contém apenas a referência dos enunciados integralmente corretos sobre a filosofia socrática:

  1. I, II e IV
  2. III e IV
  3. I, II e III
  4. I e III
  5. Todas as alternativas

 4-     Qual foi o principal argumento que podemos apreender, do diálogo Criton, sobre a recusa por Sócrates de fugir da prisão atendendo o pedido de seu amigo Críton?

R: Em primeiro lugar, Sócrates considera que a fuga seria uma conduta de mal a cidade de Atenas. Por diversas vezes, o filósofo defendeu que a justiça sempre é superior a injustiça e que de nenhuma forma é licito utilizar do mal para pagar outro mal. Fugindo da prisão sem o consentimento da cidade, ele estaria contra os princípios que ele mesmo reputou justo durante toda a sua vida. Sócrates passa a imaginar as vozes da cidade, questionando sua conduta: “O que tencionas fazer pode ter outro fim que não nos destruir, a nós, as leis, e a todo o Estado na medida das tuas possibilidades? Ou parece-te possível que um Estado subsista e não seja derrubado, quando as decisões dos tribunais não têm força e se veem desrespeitadas e abolidas por simples particulares?”. Sócrates termina seu argumento apontando que se fugisse violaria os acordos e compromissos que assumiu sem ser forçado ou enganado, visto que dispôs setenta anos durante os quais podia ter partido se não lhe agradasse as leis da cidade, se os compromisso que o uniam a cidade não parecessem justos. Soma-se ao seu argumento, o próprio amor à cidade, assim como o sentimento de pertença à tradição, assim ele prefere morrer como um cidadão ateniense a viver como um fugitivo e desonesto.

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