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O Principe

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Por:   •  4/9/2014  •  6.925 Palavras (28 Páginas)  •  310 Visualizações

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O PRÍNCIPE

Niccoló Machiavelli

Trabalho referente a disciplina de Filosofia do primeiro período

Curso de psicologia da Faculdade Metropolitana de Camaçari Orientado

Professor (a) Antônio Jorge de Jesus Realizado pelo(s)

Aluno (s) Rosely do Socorro de Oliveira Gomes Costa

Camaçari, 05 de Setembro de 2014

É incrível a forma como alguém pode influenciar uma geração após a outra de uma maneira tão peculiar e especial, seja para o bem ou mal.

Uma divertida paráfrase de palavras, escritas no ano de 1513 por um funcionário civil, demitido em Florença, Itália.

O que ele realmente escreveu se tornou um dos livros mais debatidos, perturbadores e importantes da civilização ocidental, para alguns, era verdadeiro guia para os tiranos e totalitários, Mussoline adorou, Marxistas reconheceram um companheiro revolucionário. Para outros, ele abril o caminho para a tolerância étnica e religiosa, direitos individuais e democracias modernas, mas justa ou injustamente o nome Maquiavel ecoou ao longo dos séculos como sinônimo para o mal.

Maquiavel nascido em Florença, Itália, em 03 de maio de 1469, dedicou grande parte de sua vida ao desenvolvimento e entendimento das maneiras de governar e "manipular" o poder. Maquiavel, com maestria, desenvolveu a a arte de governar, tendo como principal "engrenagem" o poder centralizado para a criação e defesa de um Estado forte.

O príncipe foi denominado por muitos como um tratado clássico da ciência política. Maquiavel é primeiro pensador político da era cristã que sistematicamente analisou as condições necessárias para o poder e sobrevivência. É indispensável que analisemos o ambiente político em que ele viveu para entendermos melhor alguns pontos do pensamento de Maquiavel e sua teoria do Estado Absoluto Durante os séculos XV e XVI o cenário político da Itália atravessava momentos desastrosos com respeito a sua governabilidade. Na época do renascimento havia uma expectativa de afirmação da monarquia absolutista. Os Estados Pontifícios eram controlados pelo Clero de maneira soberana. Invasões estrangeiras também contribuíram para o cenário caótico da província, destes podemos destacar o saque de Roma em 1527, realizado por tropas do então imperador Carlos V. Na Itália também existiam cidades livres como Gênova, Florença, Milão, etc. Já em outras localidades da Europa, havia uma proliferação do poder, que era distribuído da seguinte forma: Igreja Católica, Nobres, cidades livres, Tiranos e reis estrangeiros. Porém, diferente da Itália, nestas regiões se desenvolveram as monarquias nacionais, com reinos cada vez mais poderosos, e esta força real trouxe a capacidade de superar o "comando divino".

Quando nos referimos as origens da ideia de concentração do poder, podemos dizer que parte do processo de formação do Estado Absolutista deu-se entre os séculos XV e XVIII, quando os reis procuraram criar suas próprias instituições (Conselho, exércitos, corpo de funcionários). A consolidação deste processo ocorreu em meados do século XVIII, com a presença da burocratização do processo político.

Para Maquiavel era necessária a intolerância religiosa como requisito na formação deste Estado forte. Ele acreditava ainda que desta forma, seriam extintas as invasões estrangeiras que tanto atingiam os assuntos internos da Itália.

O fortalecimento do Estado passa a ser, portanto, algo necessário. A valorização da moral sofre a transição da esfera pessoal para universal, abandonando definitivamente o contexto divino. Segundo Maquiavel, o Estado com poder centralizado proporciona proteção, inclusive para seu condutor. Com isto, a ideia de liberdade do homem é posta de lado, abrindo espaço para a capacidade deste mesmo homem viver em sociedade, sempre em detrimento do poder centralizado.

Uma vez consolidado o Estado de poder absoluto, é preciso enfrentar o desafio de mantê-lo como tal. Os caminhos percorridos para este fim independem desde que permaneça com a mesma característica de centralização. O Estado nesta condição é capaz de produzir suas próprias leis, um Estado autônomo e criador de política. Estas são estabelecidas também para conter os conflitos sociais, que no início serviram como "combustível" para alimentar a necessidade da formação do Estado Absolutista.

A racionalidade é outra característica que precisa estar presente no comando do Estado isso independe da ação tomada, desde que seja mantido o objetivo de atender completamente os interesses do poder centralizado. Seu assessoramento deve ser composto por personagens nacionais, para que assim, reúna capacidade de enfrentar, quando preciso seus inimigos sem demonstrar fraquezas e, sobretudo, manter distante a criação de conflitos internos contra seu próprio condutor.

O príncipe, é um livro sobre o poder político, em um momento em que cidades, estados ou principados são governados por homens chamados príncipes.

O livro equivale a capítulos curtos de análise e de opiniões que vão desde a classificação do governo ao conselho sobre relação de pessoal, ele foi escrito para chocar e reeducar o seu leitor e é exatamente o que tem feito.

Entre os capítulos 1 à 14 ele descreve as formas de poder e os dois principais tipos de governo as monarquias e as repúblicas. O objeto de estudo primordial para ele eram as monarquias, segundo no capitulo 15, Maquiavel escreve sobre como um príncipe deve agir ante seus súditos e amigos, explicando que para manter-se adorado é necessário que o líder saiba utilizar os vícios e das virtudes necessárias, fazendo o que for possível para garantir a segurança e o bem-estar. Para desafiar as crenças políticas do seu dia, e explicar aos príncipes e aspirantes a príncipes como o jogo é realmente jogado ele diz que o príncipe antes de mais nada deve saber como lutar, ele precisa aprendera ser impiedoso e cruel, para mentir, quebrar sua palavra e estar pronto para violar tanto a moral como princípios religiosos quando for necessário, embora também saliente a necessidade de parecer compassivo, defensor da moral e sem esquecer de parecer devoto, temente a Deus. No capítulo 16 é explicado

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