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O Principe

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Por:   •  27/8/2013  •  1.152 Palavras (5 Páginas)  •  375 Visualizações

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A partir do livro “O Príncipe” de Nicolau Maquiavel, obra que foi escrita para Lourenço de Médici; um soberano diplomata e político da época da renascença, é possível observar que o livro é uma espécie de orientação para o soberano (governante), de como ele deve agir diante a todos, e, de como deve ser governado o Estado, em suma, no livro trata de um braço firme do governante perante seus governados.

O autor parte explicando, sobre os tipos de principados, ou seja, de como chegar até o poder e o principal, de como se manter nele. Primeiramente fala sobre o principado hereditário, o mais fácil de conservar pelo fato do povo estar acostumado com aquela família, o soberano só deve dar sequência ao modo de governar de seus antepassados, porém, quando é um principado novo, o soberano encontra mais dificuldades e assim, Maquiavel dá conselhos de como superar essas dificuldades, por exemplo, o príncipe deve habitar o Estado conquistado para que se algo acontecer, ele possa interromper antes que tome grandes proporções e acabe perdendo o controle. Por outro lado, quando um cidadão particular torna-se príncipe pelo apoio dos cidadãos é chamado de principado civil, aquele que chega ao poder dessa forma se mantem com mais facilidade, pois tem o apoio da maioria e essa maioria confia nele porque acreditam que ele possa usar de sua autoridade para protegê-los.

Maquiavel cita também os principados eclesiásticos que se conquistam ou por virtú ou por fortuna, mas não se mantem por elas, e sim por ter sua base em antigas instituições religiosas o que mantem seu príncipe no poder. Há também quem chegue ao governo por meio do crime, aquele que usar desse caminho para chegar ao poder quando conquistar seu objetivo deve se tornar bom em sua administração para ser querido pelo povo, pois aquele que se manter mal fará com que o povo se sinta injuriado e crie conspirações para tirá-lo do poder.

Nicolau Maquiavel parte do princípio que, se o governante respeita seu povo, ele não terá problemas para governa e terá muita força em seu governo, sem suma, como o povo tem enorme influencia para definir a força de um Estado, assim, se o povo estiver ao lado do governante, mesmo que um dominador consiga tomar o lugar do governante, não se dará bem, pois o povo ficará contra ele.

O autor acredita que o governante deve se manter bom em seu governo, mas em algumas situações não. Ele deve ser mais rígido para manter o povo unido e principalmente quando está a frente de seu exército. Um príncipe deve escolher bem seus ministros, pois assim mostrara sua inteligência ao fazer a escolha certa. Em questão de armas um governante sábio tem consciência que mesmo perdendo, as suas armas são mais seguras, pois quando usa das mercenárias ou das auxiliares com certeza será prejudicado, principalmente pelas auxiliares que ganhando ou perdendo levam o príncipe a ruína. Aquele que não tiver armas boas o suficiente deve ter bons muros. A guerra não pode ser evitada e aquele que fugir disso perdera seu maior bem, o Estado.

Por fim, entendemos que é esperado de um príncipe que ele mantenha sua palavra e seja integro, mas nem sempre é possível o príncipe manter uma boa conduta, mas o importante para o príncipe é passar uma imagem ao povo que lhes agrade, mesmo que o que pareça não seja a verdade, mas isto é necessário para que se mantenha no poder. Nesse contexto entra a questão de o governante ser amado ou temido, para Maquiavel as duas são importantes, pois, sendo temido o príncipe mantem seu povo unido e quando esta a frente do exercito é indispensável ser rígido, mas também ser bondoso é importante para ter o apoio do povo e não o queiram fora do governo, mas essa bondade também deve ser na medida certa, pois ser muito bondoso pode levar um príncipe ao fracasso.

Por fim, a obra deixa claro que, o governante deve ser claro e objetivo, mantendo, sempre que possível sua palavra, pois segundo o autor, grifo meu “Um príncipe que muda a todo o tempo de ideia acaba por deixar o povo confuso, o fazendo perder a confiança”. Contudo, Maquiavel acredita que o tempo vai determinar

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