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O QUE É FILOSOFIA ANTIGA?

Por:   •  19/5/2018  •  Resenha  •  1.352 Palavras (6 Páginas)  •  220 Visualizações

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS

GUSTAVO DA SILVA SANTOS

RESUMO: O QUE É FILOSOFIA ANTIGA?

CAMPINAS

2018

GUSTAVO DA SILVA SANTOS

RESUMO: O QUE É FILOSOFIA ANTIGA?

Trabalho de aproveitamento apresentado à disciplina de Introdução a Filosofia do Curso de Filosofia da PUC – Campinas, sob a orientação do Prof. Me. Sergio Eduardo Fazanaro Vieira, para a obtenção de créditos.

        

CAMPINAS

2018


RESUMO

CAPITULO 1 - A FILOSOFIA ANTES DA FILOSOFIA

1 A história dos primeiros pensadores da Grécia

As palavras da família “philosofia” surgiram apenas no século V a.C. e o termo só foi definido no século IV a.C. por Platão, porém Aristóteles e toda a tradição da história da filosofia consideram os gregos como sendo os primeiros filósofos da história que surgiram no século VI, nas colônias da Ásia Menor.

Os pensadores da época propuseram uma explicação racional do mundo, e isso é uma reviravolta decisiva na história do pensamento. Já existiam definições sobre a origem dos cosmos antes deles, tanto que no Oriente Médio e como na Grécia Arcaica, mas elas eram de tipo mítico, descreviam a história do mundo como uma luta entre entidades personificadas.

Embora os primeiros pensadores gregos substituam essa narração mítica por uma teoria racional do mundo, eles conservam o esquema ternário que estruturava a mítica da origem do cosmo. Eles propõem uma teoria da origem do mundo, do homem e da cidade. Essa teoria é racional porque procura explicar o mundo não por uma luta entre os elementos, mas, por uma luta entre as realidades “físicas” e a predominância de uma sobre as outras.

Essa transformação resume-se na palavra grega “physis” que significa ao mesmo tempo o início, o desenvolvimento e o resultado do processo pelo qual uma coisa se constitui. A teoria evolucionista é substituída por um esquema criacionista: o universo já não nasce do automatismo da “physis”, e sim da racionalidade da alma e da alma como princípio primeiro, anterior a tudo.

2 A Paideia

A Paideia que os gregos definem é de educar, o cuidado com a educação, em especial a dos jovens, que é a grande preocupação da classe dos nobres, daqueles que possuem uma virtude, a excelência necessária pela nobreza de sangue, que se tornará mais tarde, com os filósofos, a virtude, isto é, a nobreza da alma. Prepara-se nele para adquirir as qualidades: força física, coragem, senso de dever e de honra que convêm aos guerreiros.

A partir do século V, com o desenvolvimento da democracia, as cidades terão o mesmo cuidado em formar os futuros cidadãos por meio de exercícios corporais, ginástica e música. Contudo, para persuadir o povo, haveria de ter uma habilidade de linguagem e para ter esta necessidade há o movimento sofístico.

3 Os sofistas do século V

        Por conta do desenvolvimento da democracia ateniense no século V, pensadores, professores e sábios afluem a Atenas, introduzindo modos de pensamento ainda pouco conhecidos, mas, são bem acolhidos.

Os sofistas são por muitas vezes estrangeiros e o movimento de pensamento que eles representam mostra-se, ao mesmo tempo, como uma continuidade e como uma ruptura em relação aos que procede. Eles inventam a educação em um ambiente artificial e ensinam a seus alunos receitas que lhes permitem persuadir os ouvintes e orientam as técnicas de discurso, chegando a atingir a dimensão da visão que visa a cultura geral.

Desta maneira a aretê, a excelência, deve permitir a desempenhar um papel na cidade, pode tornar um objeto de aprendizado, se o sujeito que aprende e a faz satisfatoriamente.  

CAPÍTULO 2 – O SURGIMENTO DA NOÇÃO DE FILOSOFAR

1 O testemunho de Heródoto

        É quase certo que Xenófanes ou Parmênides, Pitágoras e Heráclito, não conheceram a palavra “philosophos” nem o verbo “philosophein” (filosofar) tão pouco, com mais forte razão, a palavra philosophia. Essas palavras só apareceram no século V, no tempo de Péricles, no qual Atenas se destacava ao mesmo tempo por sua preponderância política. E talvez seja, precisamente, em sua obra que se encontra a primeira menção a uma atividade “filosófica”. Heródoto narra o encontro lendário de Sólon, o legislador de Atenas, entre os séculos VII e VI, um dos que são denominados os sete sábios, com Creso, o rei da Lídia.

O que representava naquele momento é a sabedoria e a filosofia, com o fim de conhecer, adquirir vasta experiência da realidade e dos homens, descobrir num só tempo países e costumes diferentes. Assemelham-se ao que os pré-socráticos caracterizavam como uma história, isto é, uma investigação. Creso pergunta a Sólon: Qual é o homem mais feliz? E ele responderá que ninguém pode ser considerado feliz antes de ter visto o fim de sua vida.

Desde Homero, as palavras compostas em “philo” serviam para designar a disposição de alguém que encontra o seu interesse, prazer, razão de viver, na dedicação a alguma atividade.

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