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O que é a filosofia da religião

Por:   •  19/9/2023  •  Trabalho acadêmico  •  560 Palavras (3 Páginas)  •  31 Visualizações

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TRABALHO REFERENTE AO CICLO 2 DISCIPLINA FILOSOFIA DA RELIGIÃO E TEODICEIA

  1. O que é Filosofia da Religião?

A Filosofia da Religião é um ramo da Filosofia que se propõe a estudar o aspecto religioso da vida humana. Desta forma, buscando compreender a possibilidade e a essência formal da religião na existência humana. Busca compreender o fenômeno religioso com a clareza da razão. Sendo assim, investiga as razões que têm sido apresentadas para a crença em Deus, nos milagres, nas experiências religiosas e místicas, na vida após a morte, na existência do mal em um mundo criado por um Deus bom e benevolente e outros temas como a natureza da fé e sua relação com a razão, o pluralismo religioso e os conflitos/aproximações entre ciência e religião.

Na Filosofia da Religião ocorre um debate sobre a existência de Deus analisando argumentos contra e a favor desta existência. Também se preocupa com a justificação e a epistemologia da crença e a relação da religião com a ciência.

A Filosofia da Religião se porta no campo da religião como a racionalizadora dos conceitos, ou seja, procura dar às afirmações religiosas a racionalidade aceitável pela filosofia.

Resumindo, a Filosofia da religião é o exame filosófico dos temas e conceitos presentes nas tradições religiosas, bem como a empreitada filosófica mais ampla de reflexão sobre matérias de significação religiosa, incluindo a natureza da própria religião, conceitos alternativos de Deus ou da realidade última, e a importância religiosa de características gerais do cosmos (como as leis da natureza, o surgimento da consciência) e de eventos históricos.

  1. Apresente uma síntese da relação entre Filosofia e Religião na história do cristianismo ocidental e, como se deu o embate entre fé e razão nesses dois mil anos de cristianismo.

Em todas as religiões ocidentais vigentes existe algo em comum, a fé em Deus. A imagem Teísta de Deus o coloca como um Ser sem corpo e eterno, criador de tudo que existe, onipresente, onipotente e onisciente. Durante vários séculos os filósofos se debruçaram na tentativa de explicar esse Deus e suas características e a forma como o ser humano se relacionava com essa entidade. Marcadamente na Idade Média filósofos da religião como São Tomaz de Aquino e Santo Agostinho balizados por teorias platônicas defenderam o cristianismo. Com o término da idade média, marcada pelo Renascimento e Iluminismo recrudescem os estudos filosóficos sobre a Religião. Desta vez com predomínio da razão, demonstrando uma guinada na mentalidade humana em favor da ciência. Filósofos deste período questionaram as condições de possibilidades de um conhecimento empírico de Deus nos moldes propostos pela metafísica clássica. O terreno foi preparado para os modernos negarem o Sagrado, na autoafirmação do humano. Esses questionamentos não passaram isentos de contraditores que defenderam a Religião, como Pascal e Voltarie, que na contramão do Iluminismo se posicionaram contrários ao movimento racionalista puro de desconstrução de Deus.

Voltaire considera que a religião não consiste nas doutrinas de metafísica ininteligível nem em vãos instrumentos, mas na adoração e na justiça. Fazer o bem, eis o seu culto; estar submisso a Deus, eis a sua doutrina. A religião deísta socorre o indigente e defende o oprimido.

Assim sendo, a Filosofia da Religião se mostrou uma ferramenta de extrema importância para que o ser humano possa compreender o sentido religioso, pautado nas diversas fases da humanidade, questionado ou reafirmado pela ciência/razão e se desenvolvendo com o progresso intelectual do homem.

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