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PRINCIPAIS LEGADOS CIENTÍFICOS, TECNOLÓGICOS E CULTURAIS DEIXADOS PELA FILOSOFIA.

Por:   •  23/2/2019  •  Dissertação  •  1.050 Palavras (5 Páginas)  •  399 Visualizações

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UNIVERSIDADE CEUMA

FILOSOFIA E ÉTICA

ABRANTES MARQUES

TEXTO DISSERTATIVO

SÃO LUÍS

2018

ABRANTES MARQUES

TEXTO DISSERTATIVO

Trabalho apresentado ao Curso de Ciências Contábeis da Universidade CEUMA para a obtenção de nota parcial referente à 1ª atividade da disciplina Filosofia e Ética.

Orientador(a): Fabiana Fournier

SÃO LUÍS

2018

PRINCIPAIS LEGADOS CIENTÍFICOS, TECNOLÓGICOS E CULTURAIS DEIXADOS PELA FILOSOFIA.

A Filosofia é o estudo das inquietações e problemas da existência humana, da razão, dos valores morais, estéticos, do conhecimento em suas diversas manifestações e conceitos, visando à verdade; porém, sem se considerar como verdade absoluta. É um modo de pensar e exprimir os pensamentos que surgiu especificamente com os gregos e que, por razões históricas e políticas, tornou-se, depois, o modo de pensar e de se exprimir predominante da chamada cultura europeia ocidental, da qual, em decorrência da colonização portuguesa do Brasil, também estamos ligados.

Através da filosofia, os gregos instituíram para o Ocidente europeu as bases e os princípios fundamentais do que chamamos de razão, racionalidade, ciência, ética, política, técnica, arte. Alias, basta observar que palavras como lógica, técnica, ética, política, monarquia, anarquia, democracia, física, farmácia, entre outras, são palavras gregas, onde se percebe a influencia decisiva e predominante da filosofia grega sobre a formação do pensamento e das instituições das sociedades europeias ocidentais.

Desde que o homem primitivo começou a refletir sobre suas ações, tem-se os primeiros rudimentos da filosofia, isto é, o esforço para entender os fatos e acontecimentos a sua volta. Buscar conhecer como são as coisas da vida através da filosofia para entender racionalmente o mundo, eis a pretensão dela “Filosofia”. Com base em tal pretensão, grandes descobertas ocorreram. Ao se reportar a história constata-se que, praticamente, todos os povos da antiguidade desenvolveram formas diferentes de saber. Os egípcios desenvolveram a trigonometria; os romanos, a hidráulica e o direito; os gregos além de desenvolverem a matemática, a astronomia, a geometria, a mecânica, a lógica, sistematizaram filosoficamente as condições de formação do conhecimento e assim por diante.

Ciência, tecnologia e cultura constituem dentro da Filosofia, um trinômio que guarda relação orgânica com a sociedade dos homens desde o início da Antiguidade. Desde então, as organizações societárias estiveram organizadas com base na propriedade privada dos meios de produção, na divisão do povo entre proprietários e não-proprietários dos meios de produção (estrutura de classes sociais antagônicas) e na existência do Estado (sociedade civil e sociedade política). Os meios de produção se materializam as relações que os homens travam entre si e com a natureza no processo de produção que garante a existência material da sociedade.

Os trabalhadores, as máquinas-ferramentas e as matérias-primas, Inseridos no processo produtivo material, dependem do desenvolvimento dos conhecimentos filosóficos, científicos, tecnológicos e culturais acumulados historicamente pelas sociedades. Dito de outra forma: a força de trabalho, os instrumentos de produção, as matérias-primas e os conhecimentos científicos constituem as chamadas forças produtivas. As forças produtivas, consequentemente, são responsáveis pela riqueza material que subsidia a existência de uma determinada sociedade. Quanto mais desenvolvidas forem as forças produtivas, particularmente do ponto de vista científico e tecnológico, mais rica em termos materiais será a sociedade.

No entanto, por outro lado, as sociedades humanas não vivem exclusivamente de bens materiais que lhes proporcionam bem-estar existencial. As sociedades humanas são muito mais complexas. Elas dependem também do próprio desenvolvimento espiritual das classes sociais que as formam. A subjetividade humana que é formada, por sua vez, por uma gama extremamente contraditória e complexa de manifestações ideológicas, políticas, pedagógicas, religiosas, estéticas, afetivas etc.

Assim, para explicar o “mundo das ideias ou da razão” que povoa qualquer sociedade historicamente constituída, é necessária a filosofia. A filosofia sintetiza, no âmbito do conhecimento produzido pelo espírito humano, a unidade dialética entre a história (sociedade dos homens) e a natureza (sociedade de tudo quanto existe). Assim sendo, a filosofia só pode se materializar por meio de uma concepção de mundo, isto é, da totalidade que configura o mundo circundante no qual os homens estão inseridos historicamente.

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