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RESENHA CRITICA

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Por:   •  18/3/2014  •  820 Palavras (4 Páginas)  •  342 Visualizações

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René Descartes foi um importante filósofo, matemático e físico francês do século XVII. Foi considerado o pioneiro no pensamento filosófico moderno. Desenvolveu o Sistema de Coordenadas conhecido como Plano Cartesiano. Suas principais obras foram Regras para a direção do espírito e Discurso sobre o método. Gilles Lipovetsky é um filósofo francês, professor de filosofia teórico da Hipermodernidade, autor dos livros A Era do Vazio e A felicidade paradoxal: ensaio sobre a sociedade do hiperconsumo.

A modernidade é complexa para ser definida, pois trata- se de um período histórico que relaciona o presente e o passado. Ela é um processo de transformações continuas na sociedade procurando sempre mostrar ser a melhor das opções. De forma semelhante a pós-modernidade continua o processo desenvolvido na fase anterior.

Modernidade é um período histórico onde novas ideias aparecem “contrariando” tudo aquilo que se conhecia. Uma razão surge: o homem é o centro do universo. Tudo se questiona, o ideal de progresso faz com que o novo (novas ideias) seja considerado melhor, mais avançado do que o antigo. O renascimento, contudo contribui e muito para esse período, pois ele é marcado por uma verdadeira paixão pelas descobertas. “Os homens acreditavam ser suficientemente sábios poderosos e se opõe a Deus rompendo tudo que se acreditava na tradição medieval”.

A razão entra como aquela que vai restituir a unidade perdida, pois com tantas novidades, o mundo parecia estar desordenado, fragmentado e sem referências ou centro. A razão desmonta antigas crenças e “reconstrói” o novo saber (o próprio individuo é responsável pelo progresso ou decadência da sua vida).

O grande propagador do modernismo foi o movimento iluminista. O que distingue a filosofia do iluminismo da que a precede é a sua intenção de estender a todos os homens o que havia sido propriedade de apenas alguns. O conhecimento se torna uma forma de progresso, tranquilidade e felicidade para ser o humano.

O ser humano já não se indaga por aquilo que é a realidade, mas por quais são suas possibilidades. Nos tempos modernos dizem que aquilo que penso, posso realizar. Constrói-se assim uma figura independente, livre das opressões tradicionais.

Com a absoluta razão de uma vida de progresso segura para o ser humano, fez o sujeito confiar plenamente na ciência. São várias as consequências de uma razão que subjuga tudo em volta de si. Milhares de pessoas guiadas por um modelo de absolutização do racional presenciam inúmeras ações destruidoras: confecção de bombas atômicas, por exemplo.

Tudo isso levou os seres humanos a perderem a confiança na razão. Com Nietzche agora a verdade não está mais pautada na razão (que se engana), mas na vontade.

Descartes propõe um olhar centrado na certeza do conhecimento a partir do próprio individuo. Esse fundamento deu origem ao chamado racionalismo.

Descartes cria um método chamado “dúvida metódica”. Ele começa duvidando de todos os sentidos e das opiniões que enganam o gênero humano, mas em encontra segurança no próprio individuo, afirmando que: para conhecer um objeto, precisa voltar-se para si mesmo, e a partir dai o conhecimento é comprovado.

O racionalismo cartesiano é considerado o marco da modernidade, pois ele produziu um pensamento tão ousado para

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