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A NATUREZA DAS CIDADES: A ABRANGÊNCIA E OS LIMITES DA TEORIA URBANA

Por:   •  15/3/2019  •  Artigo  •  1.871 Palavras (8 Páginas)  •  307 Visualizações

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL/CAPES

Centro de Educação Aberta e a Distância – CEAD

Coordenação do Curso de Licenciatura em Geografia

Coordenador do Curso: Prof. Dr. Raimundo Wilson Pereira dos Santos

Coordenador de Tutoria: Prof. MSc. Wesley Pinto Carneiro

Prof. Formador: Dr. Paulo Henrique de Carvalho Bueno

Disciplina: Geografia Urbana. Período: 2019.1

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Modelo de fichamento

Traz-se aqui um modelo de fichamento que permite ao pesquisador sistematizar as discussões da obra analisada. Nesse sentido, os itens servem como linha mestre para tal estruturação.

I – Identificação do texto

Busca-se identificar o texto conforme as normas da ABNT.

ARAÚJO, Carlos Alberto Ávila. A ciência como forma de conhecimento. In: Revista Ciências & Cognição. Vol. 08, 2006. p. 127-142. Disponível on line: http://www.cienciasecognicao.org. Acesso em: 20/03/2017.

II – Sobre o autor

Objetiva a escrutinar a biografia do autor do texto sob análise

Carlos Araújo é Diretor da Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais. Presidente da Associação de Educação e Pesquisa em Ciência da Informação da Iberoamérica e Caribe - EDICIC. Vice-presidente da ANCIB - Associação Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação. Graduado em Jornalismo (1996), mestre em Comunicação Social (2000) e doutor em Ciência da Informação (2005) pela UFMG. Pós-doutor pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto (2011). Foi Editor Adjunto da revista Perspectivas em Ciência da Informação (1413-9936) de 2007 a 2011 e de 2013 e 2015. Fez parte, em 2008, da Comissão de planejamento e desenvolvimento do projeto pedagógico do curso de graduação em Arquivologia da UFMG e, em 2009, foi presidente da Comissão de planejamento e desenvolvimento do projeto pedagógico do curso de Museologia da UFMG. Foi membro da diretoria da Abecin. Atua nas áreas de Epistemologia da Ciência da Informação e suas relações com a Arquivologia, a Biblioteconomia e a Museologia, Estudos de Usuários da Informação

III – Explicitação das idéias centrais do autor

Objetiva-se expor as ideias centrais do autor, ou seja, o fio condutor do texto, o argumento arrolado e discutido.

Araújo (2006) objetiva analisar as particularidades da ciência enquanto forma de conhecimento a partir da distinção em relação as outras formas como o senso comum, a religião, a arte, a filosofia e a ideologia. Nessa direção, constrói seu raciocínio com vistas a evidenciar a historicidade e logicidade do conhecimento científico para explicar a realidade vivida, seja a natural, seja a humana. Além disso, explicita a crise paradigmática por que tem passado a ciência, a qual, segundo alguns autores, se reelabora em uma pós modernidade.

IV – Como o autor estrutura sua reflexão?

Refere-se a evidenciar como está estruturado o texto (tópicos, capítulos).

A estrutura textual de Araújo (2006) segue uma linearidade acerca das formas de conhecimento assim delineada: discussão sobre senso comum, conhecimento teológico ou religioso, arte como expressão do conhecer, conhecimento filosófico, ideologia, e, por fim, ciência. No âmbito dessa última forma de conhecimento, sua profundidade discursiva ancora-se em reflexões centradas na construção da ciência na era moderna, na fundamentação da ciência, suas características, a ciência na pós-modernidade e nos estudos sobre a ciência e o fazer científico.

V – Que eixos argumentativos o autor arrola no texto e principais conceitos?

Síntese do texto, expõe-se a argumentação do escrito lido.

Araújo (2006) inicia seu escrito com reflexões sobre o ato de conhecer, uma vez que esse fazer

[...] é atividade especificamente humana. Ultrapassa o mero ‘dar-se conta de’, e significa a apreensão, a interpretação. Conhecer supõe a presença de sujeitos; um objeto que suscita  sua  atenção  compreensiva; o uso de instrumentos de apreensão; um trabalho de debruçar-se sobre. Como fruto desse trabalho, ao conhecer, cria- se uma representação do conhecido – que já não é mais o objeto, mas uma construção do sujeito. O conhecimento produz, assim, modelos de apreensão – que por sua vez vão instruir conhecimentos futuros (FRANÇA, 1994 apud ARAÚJO, 2006, p. ?).

 

Na verdade, ao situar o conhecer como atividade humana por excelência expõe que o mesmo busca interpretar a realidade, os fenômenos naturais e sociais, fatos que requerem

[...] a abertura para o mundo, a cristalização (ou enquadramento) do mundo. Conhecer significa voltar-se para a realidade, e ‘deixar falar’  o  nosso objeto; mas conhecer significa também apreender o mundo através de esquemas já conhecidos, identificar no novo a permanência de algo já existente ou reconhecível. O predomínio de uma ou outra dessas tendências tem efeitos negativos, e é através de seu equilíbrio que se pode alcançar o conhecimento ao mesmo tempo atento ao novo e enriquecido pelas experiências cognitivas anteriores (FRANÇA, 2001 apud ARAÚJO, 2006, p. ?).

Com efeito, analisar o mundo e suas significações sugere um fazer científico, um conhecimento diferenciado frente aos demais – senso comum, explicação teológica, expressões artísticas, filosofia e ideologia. O senso comum baseia-se no conhecimento adquirido no cotidiano, empírico por excelência, normalmente obtido por meio da experiência, posto que o mesmo não possui sofisticação, não questiona a relação sujeito/objeto, não diferencia realidade e essência, enfim, um conhecimento acrítico (DEMO, 1985). Já o conhecimento religioso ou teológico se caracteriza por ser valorativo, inspiracional, sistemático, não verificável, infalível e exato (LAKATOS E MARCONI, 1986). Enfim, tal perspectiva não se abre para o questionamento da realidade, uma vez que a mesma encontra-se dada por um ser supremo, um ser verdadeiro. A experiência artística refere-se a um conhecimento subjetivo e não objetivo, isto é, não se propõe a ser “a verdade”, não visa explicações universais e generalizáveis, o qual mesmo com métodos e técnicas próprias, é, por definição, espontânea, dinâmica e aberta (????). O conhecimento filosófico ocupa-se das reflexões acerca das ideias – ideias sobre o mundo, sobre as pessoas, ideias sobre o viver, enfim a filosofia se preocupa, de modo geral, com o modo como sabemos as coisas e com o que podemos saber (RAEPER e SMITH,  2001).  

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