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A Trajetória do Conceito de Região

Por:   •  8/6/2022  •  Resenha  •  938 Palavras (4 Páginas)  •  91 Visualizações

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                              Universidade do Estado do Pará

                                 Centro de Ciências Sociais

                              Disciplina: Geografia Regional

                                        Docente: Benedito

                            Curso de Geografia/ Turma 2022.3

Discentes: Laís Capela, Antônio Fabiano, Emile Eduarda, Rodrigo de Souza, Jane Haddad.

                     A Trajetória do Conceito de Região.

                                            Belém/ 2022

Esse trabalho de Cunho avaliativo, tem como intuito a organização e demonstração de conhecimento acerca do capítulo 1: Região e Regionalização: A trajetória de um debate, do livro; HAESBAERT. R, Regional -Global: Dilemas da região e da regionalização na Geografia contemporânea.

No livro Regional-Global, o Geografo Rogério Haesbaert buscou entender a região e as formas de regionalização, considerando o conceito de região ao longo da evolução da história do pensamento geográfico, dialogando sobre a visão dos principais autores desta linha de abordagem como: Vidal de la blache,Carl Sauer, Humboldt, Hartshorne e Ritter.Todo o conceito precisa ser atualizado, com o passar do tempo vai perdendo forças, se torna como uma “ Luna quebrada”. Logo o conceito de região também precisa ser atualizado. Atualmente, a questão regional ganha força no debate intelectual com temas relacionados sobre desigualdade regional, a identidade regional e o efeito da globalização nas mais variadas partes do planeta. Com o avanço do processo de globalização tem ocorrido uma valorização do local, do específico, o que só existe em determinado local do planeta Sempre tendo como fim o lucro através do turismo.

O conceito de Região é uma grande polissemia, isso se dá pelo fato que os próprios autores não fazem de modo harmônico a utilização desse termo. É ambíguo, tal ambiguidade é evidenciada no dicionário Oxford English, aonde dá sete concepções básicas de região, algumas com subdivisões no qual Haesbaert critica que o dicionário define de forma genérica região como (direção, linha, limite, quarteirão, distrito, etc...). O termo se revestiu de uma polissemia que foi evidenciada a partir de concepções amplas e de natureza mais Gnosiológicas, por outro lado, o sentido mais restritivo, que foi originalmente ligado a relação de poder, vinculado a própria raiz do termo , ”regere”, comandar ( região como área de comando ou reino), acabou gradativamente perdendo terreno, o que explica a relativa perda de importância do conceito de região para o entendimento de processos socioespaciais ligados á esfera do político. O sentido político da região e dos processos de regionalização não é menosprezado, neste sentido, toda regionalização deve sempre ser considerada, também um ato de poder. Pensar em região é pensar nos processos de regionalização, a regionalização deve sempre estar articulada em análise centrada na ação dos sujeitos que produzem o espaço e na interação que estabelecem seja com a “primeira” ( cada vez mais rara, como já reconhecia o próprio Marx), seja com a “segunda” natureza.

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