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Conceito de Globalização

Por:   •  3/11/2015  •  Projeto de pesquisa  •  2.437 Palavras (10 Páginas)  •  161 Visualizações

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CONCEITO DE GLOBALIZAÇÃO

 

Globalização são transformações de ordem política e econômica verificada no planeta nas últimas décadas, sendo como ponto principal a integração dos mercados em uma “aldeia-global”, ou seja, a abertura de mercados nacionais a golpes de competição e modernização, explorada pelas grandes corporações internacionais, onde as empresas passam a realizar produtos e serviços  cada vez melhores a custos e preços melhores.

Mas o “fenômeno da Globalização” se resulta em três forças poderosas.

1.     A terceira revolução tecnológica

2.     Formação da área de livre comércio e blocos econômicos

3.     Crescente interligação e interdependência dos mercados físico e financeiros, em escala planetária.

 

CONCEITO DE MERCOSUL

 

MERCOSUL (Mercado Comum do Cone Sul) nada mais é do uma tentativa de integrar os países da América Latina  cuja formação do bloco visa substituir a concorrência entre os países para competir com os demais blocos que estão se estruturando na economia mundial. Desde janeiro de 1995; Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai passaram a cobrar tarifas idênticas nas suas importações. A TEC (Tarifa Externa Comum) abrange 85% dos produtos negociados. Os 15% restantes terão um prazo maior de adaptação (variando entre 2001 a 2006).

Assim o tratado firmado entre esses países possibilitam a livre circulação de bens e serviços (fatores produtivos), o estabelecimento de uma tarifa alfandegária externa comum, coordenação de políticas macroeconômicas e setoriais entre os países.

 

REVISÃO HISTÓRICA DO EFEITO “GLOBALIZAÇÃO”

 

A globalização não é um acontecimento recente. Ela iniciou no século XV e XVI, com a expansão marítimo-comercial européia e consequentemente a do próprio capitalismo e continuou nos séculos seguintes. A diferença daquela globalização ou mundialização da atual é sem dúvida a velocidade com que vem ocorrendo este processo.

Desde a desintegração da União Soviética, em 1991, não existe mais uma fronteira geopolítica para a economia de mercado. Sobre o pano de fundo da revolução tecnológica, a eliminação do protecionismo e a integração dos mercados nacionais conferem unidade à economia mundial.

Mas a globalização não começou de repente, nem é fenômeno tão recente. A sua origem remonta há um século, quando começava a primeira onda de investimentos no exterior. A Grã-Bretanha — seguida de longe pela França, Alemanha, Holanda e Estados Unidos — liderava o movimento, que semeava ferrovias, portos, usinas elétricas e iluminação pública na Argentina, União Sul-Africana, Índia, China, Austrália, Brasil, México e outros países.

A febre da expansão econômica durou décadas, sobreviveu à Primeira Guerra Mundial (1914-18), mas foi freada subitamente pelo grande cataclisma de 1929. O desastre interrompeu a concorrência desenfreada entre os Estados Unidos, que já ocupavam a posição de primeira potência, a Alemanha e a decadente Grã-Bretanha. A colossal destruição da Europa e do Japão, na Segunda Guerra Mundial (1939-45), abriu uma fase inteiramente nova, assentada na hegemonia americana.

Os investimentos internacionais — ou seja, o capital das empresas, bancos e investidores que desconhece as fronteiras políticas — são o combustível da globalização. Desde 1945, o fenômeno atravessou três etapas distintas.

 

As Fases da Globalização

 

Durante as três primeiras décadas do pós-guerra, a globalização desenvolveu-se sob o influxo dos investimentos produtivos diretos. Os conglomerados transnacionais norte-americanos, seguidos por europeus e japoneses, deslocavam filiais para o estrangeiro e transformavam todo o planeta em uma arena única da produção e da concorrência. Nessa etapa, os mercados financeiros eram discretos, pois as taxas de câmbio variavam poucos, já que o dólar estava atrelado ao ouro em virtude dos acordos da Conferência de Bretton Woods, firmados em 1944.

Os anos 70 testemunharam mudanças bruscas nesse cenário, pois o valor do dólar foi desatrelado do ouro, isto é, o que havia sido determinado em Bretton Woods não valia mais. Começou a ciranda de investimentos de curto prazo. A etapa atual da globalização caracteriza-se pelo boom dos mercados de capitais (títulos governamentais e ações) e dos fluxos de investimentos de curto prazo.

Nos anos 80, sob o impacto das idéias neoliberais, as bolsas de valores da América do Norte e Europa foram desregulamentadas, enquanto a tecnologia dos satélites e computadores permitia a interligação instantânea de mercados situados em lados opostos do planeta. Os investimentos financeiros globalizados deixaram de ser monopólio dos conglomerados empresariais e se popularizaram, atraindo fundos de pensão e previdência privada dos países ricos. Nos anos 90, as "economias emergentes" fizeram as suas entradas no palco principal das finanças globais. Na Ásia, América Latina e Europa Oriental, as reformas econômicas liberais apoiaram-se no ingresso crescente de capitais de curto prazo, indispensáveis para equilibrar o balanço de pagamentos.

 

 

REVISÃO HISTÓRICA DA FORMAÇÃO DOS BLOCOS ECONÔMICOS NA AMÉRICA LATINA

 

 

Os primeiros sinais na América Latina  ocorreram em 1950 com a criação da CEPAL – Comissão Econômica para a América Latina e Caribe, onde se buscava uma independência pró-latina dos países desenvolvidos.

Em 1960 surge a ALALC – Associação Latino Americano de Livre Comércio, formada pelos países: Argentina, Brasil, Chile, México, Paraguai, Perú e Uruguai e com o tratado de Montevidéu aderiram Bolívia, Colômbia, Equador e Venezuela que visava à redução de tarifas produto a produto.

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