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Geografia Urbana

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Por:   •  3/4/2014  •  1.400 Palavras (6 Páginas)  •  713 Visualizações

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O ESPAÇO URBANO

No presente estudo, Corrêa faz uma interpretação sobre a cidade como o espaço urbano que pode ser analisado como um conjunto de pontos, linhas e áreas ou ainda considerá-lo como forma espacial em seus vínculos com estrutura social, com processos e funções urbanas, que possui uma temática que pode ser avaliada da a partir da percepção de uma população, ou seja, dos agentes formadores deste espaço.

O espaço urbano pode ser abordado e analisado de várias formas e diferentes usos da terra podem ser definidos como centro da cidade, local de concentração de atividades comerciais, de serviço e de gestão, áreas industriais, áreas residenciais distintas, pois ele é fragmentado e articulado, um conjunto de símbolos e campo de lutas, então a sociedade aparece em suas dimensões, materializada nas formas espaciais.

Segundo Côrrea, os grandes agentes sociais do processo de produção do espaço, são:

Proprietários dos meios de produção: são os grandes consumidores de espaço, necessitando de terrenos amplos e baratos que satisfaçam requisitos inerentes às atividades das empresas com localização estratégicas junto a portos, vias férreas ou locais de acesso à população.

Proprietários fundiários: são os proprietários das terras que atuam afim de obter maior renda fundiária de suas propriedades e seu interesse é em relação ao valor de troca da mesma e não no seu valor de uso, sendo que alguns dos proprietários poderão muitas vezes ter suas terras valorizadas por investimentos públicos, realizados devido a sua influência.

Promotores imobiliários: são agentes que realizam operações como, financiamento, estudo técnico, construção e comercialização, produzindo habitações que visam aumentar sua margem de lucro a partir de estratégias como inovações, valor de uso superior às antigas, obtenção de um lucro maior, o que ocasiona a exclusão das camadas populares.

Estado: organiza espacialmente a cidade, de forma complexa e variável tanto no tempo como no espaço, com instrumentos legais que contribuem com a sua atuação, como: direito de desapropriação para compra de terras; dispositivos legais que regulam o uso do solo; monitoramento de restrição dos preços das terras; limitação da superfície da terra de que cada um pode atribuir; impostos fundiários e imobiliários variáveis de acordo com a dimensão do imóvel, uso da terra e localização; tributação de terrenos livres, levando ao uso completo do espaço urbano; mobilização de reservas fundiárias públicas, alterando o preço da terra e regulando a ocupação do espaço; gasto de recursos públicos na produção do espaço, por meio de obras de drenagem, desmontes, e provimento de infraestrutura; composição de mecanismos de créditos à habitação; e pesquisas, operações-testes como materiais e procedimento de construção, também o controle de produção e do mercado deste material.

Grupos sociais excluídos: pertinentes às pessoas que não possuem renda para aquisição de um imóvel de forma legal, ou que permita manter o pagamento de aluguel, projetando-os assim a morarem de forma irregular em cortiços ou em áreas de invasão.

Referente ao item do texto: “Um exemplo concreto: o bairro de Copacabana”, a atuação dos agentes modeladores não se faz de forma isolada e sim em conjunto, sempre através da transformação do espaço, pois todos estes processos sociais são frutos de uma sociedade capitalista, que recriam formas espaciais e funções, constituindo sua própria organização urbana. A importância da rede urbana tem sido associada ao planejamento baseado na economia, que reduz o entendimento do seu papel no desenvolvimento do capitalismo.

Bibliografia:

CORRÊA, Roberto Lobato. O Espaço Urbano. São Paulo: Ática, 2002.

Resumo do Livro Espaço Urbano

Resumo “O Espaço Urbano”

Considera-se a cidade como espaço urbano que pode ser analisado como um conjunto de pontos, linhas e áreas ou ainda considerá-lo como forma espacial em suas conexões com estrutura social, com processos e funções urbanas.

Mas o que vem a ser o Espaço Urbano? É um conjunto de diferentes espaços aglomerados entre si como: o centro da cidade, local de concentração de atividades comerciais, de serviço e de gestão; áreas industriais e áreas residenciais, distintas em termos de forma e conteúdo social; áreas de lazer; e, entre outras, aquelas de reserva para futura expansão.

Quem produz o Espaço Urbano? O Espaço Urbano é Produzido através de vários agentes sociais, como os proprietários dos meios de produção, sobretudo os grandes industriais; Os proprietários fundiários; Os promotores imobiliários; O Estado; E os grupos sociais excluídos.

A cidade possui estratégias e ações que desempenham um processo como os grandes proprietários industriais e as grandes empresas comerciais que são grandes consumidores de espaço e assim necessitam de terrenos amplos e baratos que satisfaçam suas atividades

A especulação fundiária tem duplo efeito. De um lado onera os custos de expansão na medida em que esta pressupõe terrenos amplos e baratos. Do outro, o aumento do preço dos imóveis, resultante do aumento do preço da terra, atinge os salários da força de trabalho.

O desenvolvimento das contradições entre capital e trabalho, a aquisição de terras pela própria burguesia entre outros fatores, fez com que os conflitos entre proprietários industriais e fundiários não mais constituem algo absoluto como no passado.

Os proprietários de terras atuam no sentido de obterem a maior renda fundiária de suas propriedades, interessando-se em que estas tenham o uso mais remunerador

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