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Geografia Urbana - Associar os agentes construtores da urbanização na cidade de Laje Bahia.

Por:   •  2/9/2015  •  Resenha  •  504 Palavras (3 Páginas)  •  454 Visualizações

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Através do estudo sobre o

Através dos estudos sobre Espaço Urbano feito em sala de aula, entendo que o espaço é formado por agentes sociais que fazem e refazem a cidade. Nesta perspectiva pode-se aplicar as ações desses agentes sobre a realidade local. A cidade em destaque aqui será Laje – Bahia.

Os proprietários dos meios de produção e os proprietários fundiários.

Laje possui hoje a idade de 110 anos, e assim como todas as cidades do Vale do Jiquiriçá, surgiu através do movimento rural principalmente a criação de rebanho.

Na região instalou-se a ferrovia que passava por todas as cidades da rota onde hoje é a BR 420, com isso houve uma grande exploração da madeira da Mata Atlântica, formando grandes pastagens propicia para a criação de gado. Assim o acumulo de terra formam grandes fazendas consequentemente os grandes proprietários de terra que através da produção de cacau, mandioca e outros produtos agrícolas foram os principais transformadores da paisagem local.

No meio período de existência da cidade instala-se uma fábrica de tubaína, bebida gaseificada similar a refrigerante, que produz algumas dezenas de emprego, mas o trabalho nas lavouras continua sendo o principal meio de produção fazendo com que o espaço rural cresça bem mais do que o urbano.

Os promotores imobiliários

Já os promotores imobiliários começam a agir bem mais recente, isso acontece depois que o centro urbano já está bastante ocupado, então surgem os loteamentos com terrenos bastante valorizados financeiramente, além de alguns prédios residências para aluguel.

O Estado

A atuação do Estado, principalmente do poder executivo municipal foi fundamental para a formação do espaço urbano lajista, uma vez que as grandes propriedades de terra da família dos administradores que esteve no poder a quase um século, sempre foram preservadas. Por conta disso, Laje é a única cidade do vale que se formou apenas a um lado das margens do Rio Jiquiriçá.  Outra ação frequente do executivo foram as doações de terra a pessoas.

Os grupos sociais excluídos

Com o centro urbano já ocupado e terrenos supervalorizados, houve uma grande expansão sobre os morros, com construções totalmente precária, feitas de adobe ou taipa e muitas em terrenos de total declive e sem a mínima estrutura, ocupadas por pessoas de pouca ou nenhuma renda. Essas construções eram feitas nos terrenos doados pela prefeitura e outras em invasões de propriedades, ação que até os dias atuais ainda ocorre. As ruas sem rede de esgoto, calçamento e uma boa parte sem energia elétrica. Atualmente, apesar de não serem consideradas favelas, e o Estado já ter  feito várias modificações no espaço como instalação de calçamento, rede de esgoto e energia elétrica, esses bairros possuem algumas características que fazem com que a enxerguem como tal, assim a segregação social ainda é evidente.

 

Conclusão

Apesar de se tratar de uma pequena cidade, foi possível identificar cada ação dos agentes modificadores do espaço urbano, e que em algum momento ele vai ter sua significância no espaço. Com esse conhecimento adquirido fica mais fácil compreender a formação das cidades a começar pela nossa.

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