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Impactos socio ambientais nos lagos bolonha e água preta - Belém

Por:   •  25/11/2017  •  Abstract  •  676 Palavras (3 Páginas)  •  272 Visualizações

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CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

CURSO DE GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA

Vanessa Silva

Carlos Victor Pontes

Ana Kassya Ferreira

Pedro Thiago Cavalcante

Renan Silva

Mario Jorge Moraes

Maricilene Sarges

BELÉM-PA

2017

Os impactos socioambientais nos Lagos Bolonha e Água Preta

A água abrange cerca de 97% da superfície terrestre, entretanto apenas 0,3% do volume está apto para o consumo, dividindo-se em fontes superficiais e subterrâneas. A água é um acesso imprescindível para os seres vivos, exercendo um papel importante nas atividades. Desta forma, a agua requer tratamentos e controle de qualidade para que chegue a população com devidos padrões de portabilidade, previsto na portaria n2. 914 de dezembro de 2011. Porem há uma deficiência no sistema de captação e distribuição da mesma, evidenciando o descaso dos órgãos competentes e comprometendo o abastecimento da região metropolitana de Belém.

No estudo apontado, notou-se a presente ação antrópica que vem agravando os impactos socioambientais no Parque Ambiental do Utinga, cuja unidade de tratamento da água é responsável pelo abastecimento da RMB, na qual banhada pelas bacias hidrográficas do Tocantins-Araguaia, Guamá-Capim e Acará-Moju, dando à cidade terras baixas e atravessadas por igarapés e rios, agravada no processo de hierarquização e segregação social da região. A problemática do abastecimento se deu também, devido o acelerado e desordenado crescimento populacional, que dobrou em 30 anos, favorecido pelo inchaço e movimento migratório do interior papa a capital na década de 90. Situação que não foi acompanhada de investimentos no setor responsável e politicas, notório pela inoperante rede de esgoto principalmente em bairros periféricos cuja incidência de coliformes fecais ultrapassa os definidos pela OMS. É necessários reverter esse cenário, aumentando a qualidade do tratamento da agua, deixando-a mais potável desde sua captação ate seu processo final de ser depositado no esgoto. Proporcionando saúde aos usuários, obedecendo aos critérios dos órgãos.

O Parque Ambiental do Utinga tem área de 1340ha e é denominado como área de proteção ambiental pelo decreto estadual n1551 e n1552, de 03 de maio de 1993, sendo o maior parque ambiental em área urbana da Amazônia e um dos três maiores do Brasil. Os Lagos Bolonha e Água Preta que juntos chegam a cerca de 9 km2, nascendo no município de Ananindeua e chegando ao município de Belém. Ambos são abastecidos com agua do Rio Guamá por um sistema de bombeamento que foi implantado pela Companhia de Saneamento do Pará-COSANPA, que tem por finalidade supri a necessidade de toda região metropolitana de Belém que tem cerca de 1,446,042 habitantes.

O sistema de abastecimento é falho e tem seus problemas de gestão seus reflexos são notórios no bolso, na saúde e na qualidade da água fornecida a população. Com suas tubulações antigas as adutoras das estações Bolonha e Água Preta tem recorrente vazamento de água sendo assim havendo interrupção no fornecimento de água em alguns bairros, criando ferrugem e tornando a água impropria para o consumo. Sobre tudo o mais importante a perda de ate mais de 50% da água já tratada. Além da falta de estrutura para atender de forma satisfatória as demandas de consumo da população, há também uma claríssima deficiência técnica no planejamento de setores, que não estão diretamente ligados. O que agrava ainda mais a qualidade da água, é a existência de um lixão - além dos problemas ambientais por ele causados, quando não instalado corretamente, às proximidades do Lago Água Preta. O complexo do de destino final de resíduos sólidos da região metropolitana de Belém. Entre outros fatores, um dos problemas mais graves é o chorume, resíduo líquido que é expedido do lixo. Há um risco de contaminação do lençol freático, bem como a contaminação direta do Rio Aurá, cuja foz é distante 200 metros das bombas de captação e bombeamento da COSAMPA, localizadas no Rio Guamá. Existe a necessidade de implantação de programas de monitoramento e ações planejadas na região metropolitana de Belém. Precisa-se de investimentos e práticas de preservação ambiental e não menos importantes os investimentos em profissionais e tecnologias que sejam capazes de resolver os problemas existentes e prever situações que podem gerar problemas no futuro, para assim otimizar custos e oferecer um serviço de qualidade para os usuários.

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