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Mapas

Tese: Mapas. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  8/4/2014  •  Tese  •  1.312 Palavras (6 Páginas)  •  286 Visualizações

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O presente trabalho tem como objetivo tecer uma reflexão acerca do trabalho com mapas em sala de aula no ensino da geografia. È pertinente afirmar a importância dessa prática para a efetivação de uma aprendizagem de qualidade.

Sabe-se que o contexto escolar possui uma demanda muito urgente por práticas educacionais que verdadeiramente venham a contribuir para que os alunos tenham uma aprendizagem significativa. E para que as aulas de geografia se tornem mais atrativas e com rendimento excelente é notável que o professor lance mão do trabalho com mapas. Esse é um excelente recurso para que os educandos possam construir a habilidade de ler e interpretar as informações desse instrumento útil na representação de lugares.

Ao conhecer diversas versões de mapa, os alunos analisam quais as informações são representadas e como elas refletem pontos de vistas. O professor de geografia deve oferecer diferentes variedades de mapas para serem analisados em sala de aula. Isso permite que os alunos despertem a curiosidade pelo processo de composição de um desenho e perceba que a linguagem cartográfica se presta a diferentes funções. De acordo com MARTINELLI (2009, p.21):

Todos os alunos devem ter a oportunidade de participar de momentos de observação, comparação e criação. Pode-se dizer que, além de representar, os mapas também constroem uma visão de mundo. Apresentar uma diversidade de materiais é uma maneira de compartilhar outros pontos de vista e estimular a postura crítica diante das representações.

O autor revela que cada mapa tem uma conotação condizente com a concepção da pessoa que o produziu. Por essa razão é importante que o professor ofereça uma grande variedade de mapas para que assim, os estudantes possam confrontar as visões dos autores. A partir da leitura e interpretação dos mapas, a aula de geografia vai ser uma maneira de ensinar aos alunos como possuir uma visão crítica das informações que o mapa reproduz.

Se o tema das aulas for o mapa-múndi, os alunos logo vão ver que diversas representações podem ser consideradas corretas. A mais tradicional de Gerhad Mercator, mostra a Europa no centro e o Hemisfério Norte com mais destaque que o sul. Embora seja amais usada, ela não é a única aceita. Com isso pode ser discutido nas aulas de geografia o eurocentrismo, a Europa como centro do mundo e das decisões.

O professor deve deixar bem claro que não há um mapa que seja mais ou menos verdadeiro ou fiel à realidade. Os alunos devem aprender com as aulas de geografia que todos os mapas são passíveis de distorções. O trabalho com essa temática pode ter várias dinâmicas e o estudo da disciplina em questão pode ser fascinante para os alunos.

Uma atividade bastante rica para ser trabalhada em sala de aula pelos alunos, é que eles reproduzam a trajetória da sua casa para a escola, do contorno e localização de sua casa em relação à cidade onde moram. Outra sugestão para trabalhar o mapa-múndi é estabelecer uma discussão acerca do meridiano de Greenwich. O uso dele como referência é bastante recente e o professor precisam explicar para a turma que nem sempre foi assim e essa é uma convenção relativamente recente. Segundo DURAND (2008, p, 97):

No mundo de hoje, marcado pela globalização e pela interatividade, o nosso desafio é pensar em mapas capazes de representar essa realidade dinâmica e os elementos que a compõem. Eles podem ser de assuntos específicos ou gerais de acordo com o desempenho e interesse dos alunos.

A partir daí pode-se inferir que o trabalho com mapas nas aulas de geografia apresentam uma riqueza ampla e pode vir a contribuir para o sucesso da aprendizagem escolar dos alunos. O papel do professor é planejar atividades dinâmicas, inovadoras e renunciar àquelas tradicionais práticas de fazer com que os alunos apenas desenhem um mapa. Para trabalhar com esse gênero em sala de aula o professor precisa ter objetivos concretos e bem definidos.

Vários objetivos podem orientar a prática docente no que se refere ao trabalho com mapas, um dos mais pertinentes seria possibilitar com que os alunos reconhecessem as diversas representações da realidade e refletir sobre as influências da linguagem dos mapas na constituição da nossa visão de mundo.

Através de um projeto bem elaborado o professor pode ensinar aos alunos, por intermédio dos mapas, assuntos direcionados a hidrografia, relevo, clima, vegetação, solo e aspectos econômicos do município. Pode-se sugerir que os alunos façam visitas planejadas pela cidade ou sítio para que eles possam perceber a localização concreta e transcrever para o papel em forma de mapas.

O trabalho cartográfico nas aulas de geografia pode começar por um ambiente conhecido, como a escola. Desenhando a sala de aula, os alunos aprenderão conceitos relacionados a lateralidade,proporcionalidade e distância. Noções como perto, longe e interpretações de símbolos são facilmente construídas a partir da elaboração e interpretação dos mapas.

Os mapas são ilustrações que frequentemente aparecem em livros, revistas,

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