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O Curso de Licenciatura em Geografia Geografia Agrária

Por:   •  17/9/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.356 Palavras (6 Páginas)  •  140 Visualizações

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CLARETIANO CENTRO UNIVERSITÁRIO

Curso de Licenciatura em Geografia

Geografia Agrária

A partir dos estudos realizados até o momento e da leitura do texto Brasil: 500 anos de luta pela terra, de autoria do Prof.º Dr. Bernardo Mançano Fernandes, disponível em:
<http://www.incra.gov.br/sites/default/files/uploads/servicos/publicacoes/outraspublicacoes/brasil_500_anos_de_luta_pela_terra_.pdf>, responda as questões a seguir:

1) Segundo o autor, quais as diferenças entre a luta pela terra e a luta pela reforma agrária?

2) Em qual contexto histórico o governo brasileiro promulgou a Lei de Terras? Cite duas consequências desta lei para a organização social e territorial do país.
3) O que foram as Ligas Camponesas? Quais os seus objetivos?

4) Discorra sobre as principais mudanças da luta pela terra no Brasil sob o domínio da Ditadura Militar (1964 -1985).

5) Segundo o autor, no que se constitui o processo de territorialização do MST? Quais são as ações promovidas pelo movimento para territorializar-se?

No final do texto, o autor se posiciona, no sentido de defender que: "A luta pela reforma agrária passa ser uma das principais políticas do século XXI. E não é uma luta do passado. É uma luta do presente e do futuro, por construir".

Comente a frase, posicionando-se em relação a esta afirmação.

Discente – Fernando Andrade de Morais - RA: 8094789

Docente – Victor Hugo Junqueira

Brasília - DF

Claretiano – Rede de Educação

2021

  1. Segundo o autor, quais as diferenças entre a luta pela terra e a luta pela reforma agrária?

A luta pela reforma agrária é uma luta mais ampla, que envolve toda a sociedade. A luta pela terra é mais específica, desenvolvida pelos sujeitos interessados. A luta pela reforma agrária contém a luta pela terra. A luta pela terra promove a luta pela reforma agrária.

  1. Em qual contexto histórico o governo brasileiro promulgou a Lei de Terras? Cite duas consequências desta lei para a organização social e territorial do país.

No Brasil, os posseiros se aproveitam de brechas legais que não definem claramente os padrões de posse da terra para ocupação da terra. Em 1850, a chamada Lei nº 601 ou Lei de Terras de 1850 introduziu novas normas sobre os direitos e obrigações dos proprietários. Essa nova lei veio em um "momento oportuno", quando o tráfico de escravos foi proibido em solo brasileiro. Esta atividade representa uma grande fonte de riqueza e deve ser substituída por uma economia que desenvolva melhor o potencial da produção agrícola. Ao mesmo tempo, respondeu também ao projeto de incentivo à imigração, que deverá proporcionar recursos por meio da promoção da economia agrícola e regular as oportunidades de obtenção de terras para novos assalariados. Desta forma, ex-escravos e estrangeiros terão que enfrentar enormes restrições antes de poderem ascender ao status de pequenos e médios proprietários. Com a nova lei, nenhuma nova sesmaria poderia ser concedida a um proprietário de terras ou reconhecer ocupações por meio de ocupação de terras. A chamada "terra devoluta" não tem dono e não está sujeita à fiscalização do Estado, e só pode ser obtida por meio da compra do Governo. Desde então, uma série de documentos falsos apareceu para garantir e expandir a propriedade do terreno por aqueles que o possuem há muito tempo. Quem estiver interessado em um dia usufruir das condições de lavrador deve ter muito dinheiro para conseguir terras. Desta forma, a Lei de Terras converte a terra em mercadorias, ao mesmo tempo que garante que a terra pertence ao proprietário original.

  1. O que foram as Ligas Camponesas? Quais os seus objetivos?

Elas foram uma forma de organização política de camponeses que resistiram a expropriação e a expulsão da terra. Sua origem está associada a recusa ao assalariamento.

  1. Discorra sobre as principais mudanças da luta pela terra no Brasil sob o domínio da Ditadura Militar (1964 -1985).

O golpe foi um retrocesso para o país e os projetos de desenvolvimento implementados pelo governo militar levaram ao aumento da desigualdade social. Suas políticas aumentaram a concentração de renda, colocaram a grande maioria da população na miséria, intensificaram a concentração fundiária e promoveram o maior êxodo rural da história do Brasil. Sob a retórica da modernização, os militares agravaram os problemas políticos e econômicos. Quando se retiraram, em 1985, a situação do país estava extremamente deteriorada devido ao chamado "milagre brasileiro". No campo, o desenvolvimento do capitalismo aumentou a acumulação e concentração de sofrimento e riqueza. Esse processo mudou o ambiente rural por meio da mecanização, industrialização e modernização. Tecnologia em alguns setores agrícolas. Também expropria e expulsa trabalhadores migrantes, levam ao crescimento de empregos remunerados e novos personagens na luta por terras e na luta pela reforma agrária: boia fria. Em seu entendimento tácito, o exército e a burguesia pretendem usar a violência e implementar um modelo de desenvolvimento econômico rural baseado na agricultura capitalista prejudicar a agricultura camponesa. Além disso, a ditadura oferece subsídios comerciais, incentivos e Reduções de impostos para promover o crescimento econômico agrícola e industrial, enquanto apertam os salários incentivam a expropriação e a expulsão, o que duplica a expulsão de famílias camponesas. Essas ações política teve impacto sobre a questão fundiária, agravando ainda mais a concentração fundiária.

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