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O Terrorismo

Por:   •  2/5/2016  •  Dissertação  •  2.433 Palavras (10 Páginas)  •  322 Visualizações

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Terrorismo

O terrorismo é um fenômeno recente. A partir do século XIX vem adquirindo uma importância crescente. Compreende em atividades que transcende o senso comum, geralmente com o objetivo de atingir um intuito psicológico. As atividades praticadas pelos radicais vão de sequestros, assassinatos e atentados com bomba a invasões de edificações e terras públicas e privadas, a imposição ao fechando de escolas e comércios, incêndios criminosos no transporte público e ataques a postos policiais.  

Na realidade, o islamismo inclui uma gama de movimentos distintos espalhados por dezenas de países, que vão desde a “domesticada” irmandade mulçumanda egípcia até o projeto de destruição global da Al Qaeda, de Osama Bin Laden. Em comum, todos os ramos almejam, de uma forma ou de outra, a conquista de poder público.  

A maior parte dos grupos terroristas foi, e são financiados por grupos de investidores que viram neles um jeito simples de lutar contra governos.  O motivo para que esses grupos sobrevivam são religião, política, patrocinadores e a defesa de um território.  

As Origens de uma Religião Pacífica

        O maior problema enfrentado hoje pela religião Islâmica hoje é o massacre coletivo provocado pelos terroristas mulçumanos.  Muitas pessoas, a maioria no Ocidente, crê em uma prática religiosa radical e raivosa, que convoca seus seguidores a cometerem suicídio em nome de Deus e não tolera de forma nenhuma crenças diferentes. Segundo a maioria dos especialistas, religiosos e fiéis, a verdadeira face do Islã é totalmente oposta: A mensagem do profeta Maomé era de tolerância, de uma fé que estimula a compreensão e não deseja o conflito.

A própria origem do termo Islã - ou "rendição", em árabe - está ligada à palavra salam, que significa "paz". O fundador do islamismo, o profeta Maomé, dedicou sua vida à tentativa de promover a paz em sua terra, a Arábia.

        Antes do Islã, as tribos árabes viviam em conflito. O próprio profeta Maomé e seus primeiros seguidores escaparam de muitas tentativas de assassinato e expulsão de Meca. O profeta lutou em nome de sua sobrevivência, e quando estava salvo passou a dedicar-se à paz entre as tribos com uma campanha antiviolência, pregava a paz e tolerância.

        Muitas passagens do Alcorão, falam de guerras em grande escala. Isso acontece porque quando Maomé escreveu os versos, aconteciam muitos conflitos em suas terras. Muitas passagens das escrituras falam de conflitos armados, execução de inimigos e da guerra em nome de sua crença, o que faz com que algumas pessoas interpretem a mensagem do Alcorão como guerra em nome da crença, porém não gostam de lembrasr lembrar os muitos versos que pregam a paz e o entendimento. Eles veem apenas o lado radical.

        No Alcorão encontra-se a frase “eliminar os inimigos onde quer que eles estejam”, uma das preferidas dos terroristas. Porém no próximo verso está: "Se eles deixarem-no em paz e não fomentarem guerra, e oferecerem a paz, Deus não permite que sejam machucados".

        O texto sagrado islâmico cita como única forma de guerra aceitável a guerra em autodefesa. Os mulçumanos jamais devem iniciar um conflito. A guerra é manifestação do mal, mas é preciso lutar para combater perseguições e se livrar do opressor. Em certo trecho, diz ser permitido retribuir uma agressão, porém ressalta também, que perdoar e deixar de lado são uma atitude digna que merece admiração.

        A mais famosa distorção à respeito da doutrina mulçumana, refere-se a palavra “jihad”, que é traduzida no Ocidente como guerra santa, quando na verdade significa luta, esforço e empenho. O termo refere-se ao esforço que é preciso por em prática para que a vontade de Deus prevaleça.

        Os principais alvos dos extremistas Islâmicos são os Cristãos e os Judeus. O Alcorão diz que essas religiões devem ser respeitadas.  

Em um de seus últimos discursos, o profeta Maomé teria dito: ‘Formamos nações e tribos para que conhecessem uns aos outros’ - ou seja, não para que os povos conquistassem outros povos e tentassem oprimir suas crenças.

        Assim como outras religiões, o islã tem escrituras contraditórias. O Alcorão apresenta justificativas para a perseguição religiosa, mas também argumentos a favor da paz e tolerância.

Não há dentro do islã mais fatores que predispõem à violência do que em outras religiões, mas o islã contemporâneo carece dos mecanismo que em outras religiões permitiram mitigar estes fatores. Os mulçumanos que abraçam a xarita como base da ordem social almejam uma segurança física e psicológica: eles não são mais sanguinários do que os demais seres humanos, mas aceitam as severidades da lei isâmica como o preço a pagar, pois modelos superficialmente mais benevolentes tais como a “democracia” importada do Ocidente não cumpriram a promessa de benefícios prometidos.

A luta dos extremistas é na verdade, ilegítima e injustificada. As mensagens Islâmicas pregam exatamente o oposto do que os terroristas praticam. Justificar os atos extremos e radicais com mensagens má interpretadas do Alcorão é um erro gravíssimo. O Islamismo prega paz, respeito e compreensão, um lado que os radicais preferem esconder.  

Ataques Terroristas

        Os meios empregados no terrorismo são ameaça e força física, de uma forma que causa extremo pânico, o efeito gerado é muito maior do que a ação gerada. (TAHA, 2008)

Há alguns anos, o mundo se acostumou a relacionar o mundo muçulmano com violência e terrorismo. Ainda que essa percepção seja desproporcionalmente criada, é preciso reconhecer que há relação entre o terror islâmico e o islã. Os integrantes do Estado Islâmico (como os da Al-Qaeda e de outros grupos jihadistas) têm motivações religiosas, agem em nome do islã e acreditam estar representando seu credo, ainda que sua visão de mundo seja amplamente rejeitada no mundo árabe-muçulmano.

O ataque terrorista mais conhecido e de maior escala, foi o atentado terrorista às torres gêmeas em 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos. Foram sequestrados 4 aviões por integrantes da organização terrorista islâmica Al Qaeda, sob comando de Osama bin Laden, e chocaram-se com um dois dos maiores prédios do mundo até então, as duas torres do World Trade Center, o Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos EUA, que fica próximo a Washington D.C. e a quarta aeronave caiu em uma área rural do estado da Pensilvânia antes de atingir seu alvo.  Ao todo quase 3 mil pessoas morreram. As cenas da fumaça tomando conta de Nova York, de pessoas se jogando pelas janelas na tentativa de fugir das chamas foram transmitidas ao vivo e chocaram o mundo.

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