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PRÁTICA DE ENSINO: INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA

Por:   •  18/9/2022  •  Trabalho acadêmico  •  3.336 Palavras (14 Páginas)  •  81 Visualizações

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LICENCIATURA EM GEOGRAFIA

PRÁTICA DE ENSINO: INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA (PE: ID)

POSTAGEM 1: ATIVIDADE 1

REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS

Adilzilene Azevedo dos Santos Fricks 2013468

Cachoeiro de Itapemirim – ES

2020

SUMÁRIO

1. REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS        1

        1.1 EDUCAÇÃO? EDUCAÇÕES: APRENDER COM O ÍNDIO        1

        1.2 O FAX DO NIRSO        2

        1.3 A HISTÓRIA DE CHAPEUZINHO VERMELHO        3

        1.4 UMA PESCARIA INESQUECÍVEL        3

        1.5 A FOLHA AMASSADA        4

        1.6 A LIÇÃO DOS GANSOS        5

        1.7 ASSEMBLEIA NA CARPINTARIA        5

        1.8 COLHERES DE CABO COMPRIDO        6

        1.9 FAÇA PARTE DOS 5%        6

        1.10 O HOMEM E O MUNDO        7

        1.11 PROFESSORES REFLEXIVOS        8

        1.12 UM SONHO IMPOSSÍVEL?        8

        1.13 PIPOCAS DA VIDA        9

REFERÊNCIAS        10

1. REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS

        1.1 EDUCAÇÃO? EDUCAÇÕES: APRENDER COM O ÍNDIO

        Conforme Brandão (1993), é muito complicado pensar a educação como simplesmente uma educação. Separá-la da cultura, das ideias coletivas e individuais é um fenômeno errôneo, ou seja, cada indivíduo foi educado conforme suas vivências e seu cotidiano.  

        Sendo assim, “ninguém escapa da educação”. Logo, não existe pessoa sem educação, o que pode haver é a manifestação daquilo que se vive em seu mundo cultural.

        Partindo desse pressuposto, há outro fator a ser pensado: a resposta sábia dos índios aos brancos em agradecê-los pelo bem oferecido. Isso não pode ser entendido como ingenuidade, mas como sinal de sensatez, humildade e alerta em relação às conseqüências que isso resultaria para a tribo.

        Hoje, com um mundo completamente globalizado, há uma relação de troca de informações que permitem a aculturação em larga escala e isso é um processo histórico que será sentido ao longo de muitos anos. Não obstante, o Brasil com tanta diversidade cultural, aos poucos, também sofrerá impacto de aculturação daquilo que restou de uma longa e sofrida colonização. Entretanto, a multiplicidade de conhecimentos advindos de vários modelos de educação como a familiar, a religiosa, a secular, a tecnológica e entre outras contribuem para um saber plural das múltiplas educações, mas isso não garantirá uma estagnação cultural no Brasil por ser esta uma ação étnica e desenvolta.

        A despeito disso, quando se investiga o passado, sempre foi assim o processo de aculturação da nação dominante pelo dominado com longos discursos de catequização e chegaram até a dizer, no caso do Brasil, que na língua indígena não existia os fonemas F, L e R, isto é, criaram uma concepção errônea de F porque não tem fé, de L porque não há lei e de R por não haver rei. É assim que se insere um processo de dominação de uma nação pela outra.

        Seguindo este raciocínio de educação, surge então uma dúvida: qual é o real papel da escola no processo educacional de um povo? Conforme Brandão (1993, p. 11), “os homens entre si se ensinam-e-aprendem”, ou seja, há uma troca de aprendizagem entre escola e sociedade, pois esta, a escola, não é um fenômeno separado e sim inserido socialmente, onde escola integra-se à comunidade.

Em se tratando do Brasil, a educação é multicultural, isto é, há forte influência europeia, africana e indígena, tornando o saber plural. Entretanto, o saber precisa ser sempre confrontado, ou seja, não se ensina verdades ou mentiras, apenas devem ser formados cidadãos críticos capazes de definirem sua autonomia social. Porém, o atual estágio da educação brasileira ainda está abaixo do que se pode apreender e esta, a educação, ainda sofre influência de certa cultura hegemônica quanto à língua e tecnologia. Sendo assim, a nossa educação não é a única possível.

   Partindo desse pressuposto, subentende-se que vivemos em um processo de globalização onde não existem fronteiras para o avanço técnico-científico, ou seja, a informação parte de um lado para outro e choca-se com a transformação, entretanto, é preciso ressaltar os benefícios da globalização bem como seus reais malefícios e que cada indivíduo é constituído de seu próprio saber.

De acordo com Brandão (1993, p. 12), “durante quase toda a história social da humanidade a prática pedagógica existiu sempre, mas imersa em outras práticas sociais anteriores”. Daí, a necessidade da inovação é fundamental para o professor/educador na constante transformação da sociedade em que ele se insere, fazendo do discente um sócio na interação, isto é, uma educação sociointeracionista.

Por falar em sociointeracionismo, não há uma desconstrução do saber, pois todo saber é válido e, para tanto, não existe inutilidade de indivíduo, ou seja, os índios ao se tornarem burocratas eram úteis em outras funções e, portanto, eles poderiam aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver com os outros e aprender a ser, pedagogia esta que faz parte dos quatro pilares da educação.

1. 2 O FAX DO NIRSO

A educação escolar ganha cada vez mais espaço no mercado de trabalho, entretanto, conforme Brandão (1993), há certa divisão social do saber. Isso significa que o vendedor Nirso não possuía uma boa formação escolar, o que não significa que ele era um mau vendedor. Contudo, a reação do patrão não foi eficaz. Deveria haver um investimento educacional em Nirso, visto que somaria as suas especificidades aos novos conhecimentos. Portanto, a educação formal não é garantia para o mercado de trabalho, porém uma chave importantíssima para um saber técnico-científico e plural.

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