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Prática de Ensino nos Anos Finais do Ensino Fundamental

Por:   •  5/10/2019  •  Trabalho acadêmico  •  562 Palavras (3 Páginas)  •  196 Visualizações

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Prática de Ensino nos Anos Finais do Ensino Fundamental

Alun@: Carlos Rosemir de Andrade Pereira

RGM: 18660649

Polo: Pouso Alegre MG

Tutor: Caio Farias

 Pratica de ensino nos anos finais do ensino fundamental

Uma visão sobre o ensino de Geografia: concepções pedagógicas

No passado a Geografia como disciplina do currículo escolar era baseado em conceitos prontos e acabados. Existia um ensino tradicional, voltado a memorização, que não buscava a ligação entre os aspectos naturais e sociais. Ao aluno cabia decorar nomes de países, capitais, planícies, rios, entre tantos outros.

Essa Geografia que ficou conhecida como Geografia tradicional, se formou durante o século XX e segue as recomendações do geógrafo Friedrich Ratzel. Portanto tínhamos uma separação entre a Geografia humana e a Geografia física, sabemos hoje que essa divisão causa prejuízos para essa ciência, pois não podemos fazer a análise da natureza, sem considerar a interferência que o ser humano causa no espaço geográfico.

A partir da década de 60, a Geografia foi passando por mudanças, em uma abordagem que conhecemos atualmente por Geografia critica. Surge assim uma Geografia que busca na atualidade empregar um caráter mais social e humanístico. Hoje essa Geografia busca fazer uma análise crítica da realidade em que vivemos.

Atualmente a Geografia procura compreender as relações de interdependência entre os seres humanos, do meio ambiente com o homem, e da sociedade com a economia. O ensino atual deve ser dinâmico, pois, vivemos em um mundo cada vez mais globalizado, sendo afetado constantemente por problemas ambientais e socioeconômicos.

Quanto a atividade proposta, observamos que as duas assertivas apresentadas apresentam diferenças entre si quanto a concepção do ensino de Geografia. O professor Marco está voltado mais para um ensino tradicional, onde ele busca mais a memorização da localização dos aspectos geográficos, como rios e represas. Ele utiliza a concepção da lógica formal, sem relacionar os processos que ocorrem no espaço geográfico, realizando perguntas e respostas diretas, não evidenciando o debate em sala de aula.

O professor Marco deveria associar a questão da água a poluição hídrica de nossos rios e promover debates sobre a poluição antrópica (causadas pelo homem), bem como os impactos sobre as espécies e a escassez desse precioso recurso natural.

Já a professora Camila, está voltada mais para o ensino da Geografia crítica, priorizando o espaço geográfico e a sua relação com o homem. Ela procura trabalhar em sala de aula a lógica dialética dando espaço para o debate em sala de aula, onde os alunos têm a oportunidade de expor suas ideias e realizar pesquisas sobre o tema.

O educador enquanto professor de Geografia, deve sempre procurar fazer uma análise crítica dos fenômenos geográficos com a realidade vivenciada pelos alunos. É importante que o educando entenda a Geografia como um meio de obter conhecimento de mundo, e que possa relacionar os diferentes fenômenos ligados ao espaço geográfico.

Portanto em minha opinião, eu prefiro a concepção de ensino de Geografia adotada pela professora Camila, já que a Geografia deve conseguir levar o estudante a compreender as relações entre a sociedade e a natureza e estimular nos alunos um raciocínio critico seja sobre o meio ambiente, sobre as fronteiras politicas ou mesmo sobre a globalização.

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