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Recuperação de Area Degradada

Por:   •  16/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.913 Palavras (8 Páginas)  •  367 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................

2 DESENVOLVIMENTO.............................................................................................

3 CONCLUSÃO .........................................................................................................8

REFERENCIAS .........................................................................................................9


  1. INTRODUÇÃO

A contaminação do solo tem sido objeto de grande preocupação nas últimas décadas em muitos países, principalmente nos Estados Unidos e na Europa. Quando os estudos e remediação de áreas contaminadas não são empregados, assim que detectado o problema, a poluição pode se agravar e tornar-se muito séria, durando décadas ou até séculos, atingindo lençóis freáticos, águas subterrâneas e poços artesianos, por vezes até aparentemente longe do local contaminado, com risco de danos à saúde humana, fauna e flora.

As soluções para essas áreas contaminadas por parte dos órgãos que possuem a atribuição de administrar os problemas ambientais contempla um conjunto de medidas que assegurem tanto o conhecimento de suas características e dos impactos causados por ela quanto da criação e aplicação de instrumentos necessários à tomada de decisão e às formas e níveis de intervenção mais adequados, sempre com o objetivo de minimizar os riscos à população e ao ambiente decorrente da existência das mesmas.

Assim sendo, este trabalho apresenta um estudo que define área contaminada, demonstra uma aplicação de remediação e cita métodos de prevenção de contaminação em solos, mostra com a situação do Brasil quanto a este assunto de remediação e tem o objetivo mostrar uma aplicação real de remediação em um solo considerado contaminado.


  1. DESENVOLVIMENTO

A demografia das grandes cidades e o grande aumento do consumo de bens gera uma enorme quantidade de resíduos de todo o tipo. Toneladas de matérias-primas, procedentes tanto das casas como das atividades públicas e dos processos industriais, são industrializadas e consumidas gerando rejeitos e resíduos, que são comumente chamados lixo. Lixo é basicamente todo e qualquer material descartado, proveniente das atividades humanas.

Hoje na maior parte do mundo, a tendência é de dar preferência às técnicas de remediação in situ, por apresentarem baixos custos e não provocarem contaminações secundárias, fato observado na remediação ex situ, já que ocorre o transporte do material contaminado até o sítio de tratamento. Seja qual for à tecnologia de remediação adotada deve ser aplicada conforme as características do solo.

Segundo Pereira Soares (2008), o termo mais adequado seria Restauração, uma vez que a recuperação pode ser entendida como um conjunto de ações necessárias para que a área volte a estar apta para algum uso produtivo em condições de equilíbrio, já a restauração criaria comunidades ecologicamente viáveis, protegendo e fomentando a capacidade natural de mudança dos ecossistemas.

Quase todos os solos apresenta algum tipo de contaminação, a questão é determinar o ponto no qual a contaminação do solo representa um risco inaceitável. Uma abordagem objetiva para identificar e avaliar o problema da contaminação de solos deve levar em consideração a gerência de risco, que é o processo de analisar riscos: compreendendo, identificação, estudando para obter respostas.

Segundo o Instituto Brookfield (2012), o lixão, também conhecido como vazadouros, é uma área de disposição final de resíduos sólidos sem nenhuma preparação anterior do solo.

No Brasil, não existe ainda uma metodologia para avaliação de risco ambiental totalmente aceita e definida pelos órgãos competentes da área de meio ambiente, tanto da esfera federal, como nas esferas politico-administrativas inferiores. Na realidade, são utilizados diversos programas computacionais para este fim, e logicamente muitos cuidados devem ser despendidos a essas análises.

 As tecnologias hoje em dia disponíveis para a remediação de locais contaminados, usados principalmente em países desenvolvidos, são citadas a seguir, sendo enfatizadas as técnicas de fitorremediação para metais pesados, por ser uma tecnologia de baixo custo e com grande potencial para utilização em países tropicais como o Brasil.

PUMP AND TREAT

Esta tecnologia Pump and Treat (Bombeamento e Tratamento / Controle Hidráulico), refere-se ao processo físico de extração de águas contaminadas da zona saturada, através de poços de extração, e seu tratamento acima do solo (on-site), podendo também ser transportado para um sistema fora do sítio (off-site), utilizando diversas tecnologias com o objetivo de atingir o nível de descontaminação desejável.

A pluma de contaminação pode ser contida ou manipulada através de poços de bombeamento ou de poços de injeção. Quando as características geológicas do sistema não permitem a reinjeção da água contaminada após o tratamento e/ou em muitos casos devido à lentidão do processo de difusão hidráulica em alguns solos, é necessário o uso de enormes tanques de tratamento devido ao enorme volume de água envolvido, elevando o tempo de tratamento e tornando o processo bastante oneroso.  

EXTRAÇÃO DE VAPOR DO SOLO (SVE)

Neste processo há a remoção física dos contaminantes, principalmente os compostos orgânicos voláteis, clorados ou não, e os BTEX da zona saturada (camada mais profunda do solo onde se concentram as águas subterrâneas), através de poços perfurados no solo, aplicando extração a vácuo.

Sua eficiência pode ser aumentada se combinado a outros métodos como a injeção de ar. Neste caso, o ar injetado retira a água dos poros do solo, causando uma dessorção do contaminante da estrutura do solo, fazendo com que este se movimente para a superfície, com a ajuda do sistema SVE. Essa técnica pode ser utilizada na descontaminação de solos com baixa à média permeabilidade, tendo seu funcionamento limitado se o nível d’água apresentar-se rasa.

AERAÇÃO in situ (Air Sparging)

Este método de remediação é utilizado para extrair compostos voláteis e semi-voláteis que se encontram na zona saturada do solo.  Envolve a injeção de ar para a remoção de contaminantes como CHCs, BTEX, PAHs, promovendo também a biodegradação aeróbica de determinados compostos, por incrementar a quantidade de oxigênio dissolvido nas águas do aquífero.   Entretanto, a injeção de ar abaixo do nível d’água pode causar uma elevação da superfície da água subterrânea, levando o contaminante a migrar para fora da área de tratamento, ou seja, a espessura saturada e a profundidade do lençol freático devem ser os fatores controladores da injeção de ar.

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