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Resenha da Entrevista do Professor doutor Luiz Henrique Sobre as Catástrofes da Região Serrana do Rio de Janeiro

Por:   •  30/10/2019  •  Resenha  •  417 Palavras (2 Páginas)  •  344 Visualizações

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Faculdade de Educação da Baixada Fluminense – FEBF/UERJ[pic 1]

Disciplina: Ecologia Política I

Docente: Luís Henrique Ramos de Carvalho

Discentes: Alexandre Pereira Sales

Resenha da entrevista do Prof. Geografo Luís Henrique Ramos de Carvalho ao programa Crea em debate no canal do youtube webtvcrearj.

Luís Henrique Ramos de Carvalho é professor e pesquisador de Geografia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e autor dos livros; “A Ruptura do Meio Ambiente” e “A Geoestratégia da Natureza”.

Nesta entrevista, Luís Henrique é questionado a explicar os fenômenos geofísicos que geraram os deslizamentos de encostas no estado do Rio de Janeiro e suas consequentes perdas de vidas. O professor inicia comentando que os deslizamentos nas encostas do Rio de Janeiro são comuns devido as chuvas de relevo que estão relacionadas a topografia e ao clima tropical úmido da região, porém ressalta que a questão a ser abordada é que há uma mudança no padrão de análise científica que é oriunda não apenas da física quântica, mas de toda a filosofia advinda dessa física quântica. Em contrapartida ao que o professor chama de paradigma clássico “Cartesiano-Newtoniano-Baconiano”, sendo esse formato Newtoniano de pensar e produzir ciência desde os séculos XVI e XVII, um modelo que analisa a terra como uma configuração estável e previsível.

O docente também levanta uma questão que entendo como uma importante discussão sobre a mudança radical dos padrões geológicos e ecológicos, exemplificando que ao longo dos milhões de anos a terra passou por diferentes padrões geológicos/ecológicos e que provavelmente estamos passando por uma ruptura desse meio ambiente. Abordando a atual Era Geológica, chamada de Cenozoica dentro da visão Cartesiana-Newtoniana-Baconiana com períodos de glaciação e aquecimento, com possíveis variações previsíveis e lineares, o professor diz que essa linearidade não corresponde a visão científica pós mecânica quântica (teoria da complexidade, teoria da auto-organização, teoria geral dos sistemas), onde não há previsibilidade e o futuro é incerto e construído através da interação dos diversos fatores com seu aumento de complexidade dentro do espaço e do tempo que são relativos.

Assim sendo entendo que a perspectiva sistêmica apresentada pelo pesquisador demonstra que ao contrário do paradigma clássico, a natureza não está disponível para nos servir, pois nós somos parte integrante da natureza, interagindo e alterando constantemente os padrões dentro do espaço-tempo. Nesse contexto concordo que as questões ambientais, assim como toda a analise científica e consequentemente a própria filosofia das sociedades tem que buscar consonância com o todo, respeitando e buscando o equilíbrio nas mais diversas esferas de interação humana dentro dos seus espaços e tempos.

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