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Resenha Adeus professor, adeus professora

Por:   •  4/6/2018  •  Resenha  •  526 Palavras (3 Páginas)  •  522 Visualizações

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José Carlos Libâneo reconhece que a sociedade está em constante transformação e que o papel da escola e do professor precisam ser constantemente reavaliados. Ainda, a escola tem se mostrado uma instituição necessária para democratização da sociedade. Escola essa que assegure uma formação além de econômica, também física, cognitiva, afetiva, de modo que os cidadãos participem efetivamente da vida social e percebam de forma crítica às constantes transformações. Nesse processo, se inserem os valores humanos fundamentais, como justiça, solidariedade, honestidade e respeito.

Para isso, a escola precisa oferecer um serviço de qualidade, sendo importante a figura do professor. Libâneo aponta que esse novo professor precisaria de uma cultura geral mais ampliada, com competências comunicativas e informacionais. Para que isso ocorra, a formação também precisa ser de qualidade, sendo a profissão mais reconhecida e a teoria em constante ligação com prática.

O autor analisa segundo visão crítica do modelo capitalista predominante, e afirma que não há como separar educação e economia. Dessa forma, estabelece a importância da preparação do indivíduo para o mundo do trabalho, para cidadania crítica, para a participação social e formação ética. Nesse contexto, a escola não está fora de moda, e não é somente uma agência transmissora de informação, pode “...transformar-se num lugar de análises críticas e produção da informação, onde o conhecimento possibilita a atribuição de significado à informação” (p. 26).

São destacadas as atitudes docentes de posicionamento diante do mundo contemporâneo: assumir o ensino como mediação, no qual o aluno seja sujeito do processo de conhecimento; promover uma prática interdisciplinar; conhecer estratégias de ensinar a pensar e aprender a aprender; continuar a auxiliar os alunos e buscar uma perspectiva crítica-reflexiva dos conteúdos; assumir o trabalho como um processo comunicacional e desenvolver capacidade comunicativa; reconhecer o impacto das novas tecnologias de comunicação e informação na sala de aula; atender à diversidade cultural e respeitar as diferenças no  contexto escolar; investir na atualização técnica, científica, cultural; integrar a afetividade no exercício da docência; e desenvolver comportamento ético.

Em relação à comunicação e educação, elas caminham juntas, mas são coisas diferentes. Frisando que as práticas educativas são processos comunicativos intencionais. Para Libâneo, estamos no meio de uma sociedade pedagógica, como nos diversos meios de comunicação: rádio, tv, revistas, quadrinhos. A escola seria um espaço síntese”... um lugar onde os alunos aprendem a razão crítica para poderem atribuir significados às mensagens e informações recebidas das mídias...”.

A grande questão é que os professores resistem a implantarem as novas tecnologias de comunicação informação. Por quê? Será que a grande maioria tem medo de ser substituído? Busca monopolizar o conhecimento? Trata os alunos como meros receptores? Pois, as NTCI estão aí. Fazem parte da nossa cultura e podem ser utilizadas no processo de aprendizagem, como conteúdo e como meio educativo. Uma escola que interfere muito, é como um pai que não deixa um filho crescer.

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