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Resenha do livro Cartografia Temática – Marcello Martinelli

Por:   •  27/8/2019  •  Resenha  •  940 Palavras (4 Páginas)  •  1.449 Visualizações

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Resenha do livro Cartografia Temática – Marcello Martinelli

        O livro “mapas da Geografia e Cartografia temática”, de Marcello Martinelli, em sua quinta edição publicada em 2009, tem por objetivo esclarecer alguns conceitos dos mapas e da cartografia temática, afim de nos fazer compreender a importância que eles possuem na interpretação e representação do espaço geográfico, e assim poder representar os objetos e fenômenos existentes nele.

        O autor inicia o texto fazendo um resgate histórico dos processos que permitiram a consolidação dos mapas que temos acesso atualmente. Destacando, principalmente, que a execução de um mapa se dava sempre por interesses políticos e econômicos visando facilitar os processos de denominações. Ao falar de mapas, o autor nos traz à memória um campo protagonista desta história: a cartografia. Segundo o autor, com o avanço das tecnologias, as práticas de representação se tornaram mais precisas e de fácil obtenção, hoje a cartografia vive uma era informacional que garante o acesso à milhares de dados que facilitam o processo de mapeamento. Por fim o autor reintera a importância do conhecimento cartográfico e nos convida a expandir nossos conhecimentos a cerca deste assunto através de seu livro.

Ainda no início do livro, Martineli nos apresenta uma a linguagem do mapa: a representação gráfica. Segundo o autor, ela vem do sistema de sinais que o homem construiu para se comunicar com os outros. Tem por objetivo transcrever as relações de diversidade, ordem e de proporcionalidade, estabelecidas entre objetos por relações visuais sem ambiguidade. Martineli nos explique que a construção de mapas exige entendermos dois conceitos: As variáveis visuais, que são as variações que uma marca visível pode ter, como tamanho, valor, granulação, cor, orientação e forma. E as propriedades perceptivas, que são os parâmetros que se deve levar em conta ao traduzir objetos visuais. Segundo ele, a cor é uma variável visual de importante impacto, composta pelas faixas do espectro eletromagnético visíveis. Para analisarmos e fazermos o uso correto das cores devemos levar em conta seus três fatores fundamentais, matiz, saturação e valor.

Sobre a cartografia temática, o autor afirma que ela não surge de forma espontânea, ela é sucessiva à topografia. Segundo ele, com a criação de mapas, fez-se necessário interpretar os objetos com propriedades conhecidas. Pois como o mapa é a expressão do raciocínio que seu autor empreendeu diante da realidade, é necessário uma postura metodológica temática. Para isso é preciso elaborar um mapa temático. Um mapa temático reportaria certos conjuntos espaciais resultantes da classificação dos fenômenos que integram o objeto de estudo de determinado ramo específico. Martineli aponta que estes mapas podem ser construídos levando em conta vários métodos, cada um apropriado ao tema e ao fenômeno que se deseja representar. O título do mapa deve exemplificar o que se deseja representar. Enquanto que a legenda é o guia do mapa, relaciona todos os sinais empregados no mapa com a realidade geográfica. A escala dará a noção clara de quantas vezes a realidade foi reduzida para caber no papel. O autor destaca que devemos declarar também a fonte dos dados apresentados.

Os mapas podem dizer muito sobre os lugares, caracterizando-os. A fim de representar o tema, pode ser no aspecto qualitativo, ordenado ou quantitativo.

Marcelo Martinelli destaca os quatros tipos de representações dentro do campo da cartografia, quais sejam: qualitativas, ordenadas, quantitativas e dinâmica. Sobre elas podemos fazer alguns destaques baseando-se em seu livro.

As representações qualitativas em mapas são usadas para expressar existência, localização e extensão das ocorrências dos fenômenos. Conforme os fenômenos se manifestam em pontos, linhas ou áreas, no mapa utilizamos as mesmas representações. Para cada tipo de fenômeno existe uma representação adequada, seja em ponto, retas, traços, pontilhados, texturas, cores, entre outros.

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