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Trabalho De Metodologia Cientifica

Por:   •  18/10/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.499 Palavras (6 Páginas)  •  317 Visualizações

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO

2. OBJETIVOS (geral e específico)

3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

4. METODOLOGIA

5. JUSTIFICATIVA

6. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

7. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como objetivo apresentar a segregação imposta e auto-imposta no bairro (EMPA) Jardim das oliveiras, estudos realizados na área nos mostra uma realidade ao mesmo tempo homogenia e fragmentada daquela região.

Este trabalho tem como foco principal detalhar e mostrar as duas realidades aparentes encontradas na área analisada.

2. OBJETIVOS (geral e específico)

 2.1 OBJETIVOS GERAIS

Esta pesquisa tem como objetivo abordar os detalhes da segregação imposta e auto-imposta no bairro Jardim das Oliveiras (EMPA).

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Analisar a segregação imposta onde pessoas com menor poder aquisitivo e sem condições de estar morando mais próximas do centro, encontraram uma alternativa mais barata para se estabelecer. Também analisar a segregação auto imposta por pessoas com poder aquisitivo mais elevado de estar se estabelecendo neste bairro.

3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Nas últimas décadas estamos passando por grandes mudanças e transformações no mundo, entre elas destaca-se a segregação imposta e auto imposta que será abordada no decorrer desta pesquisa. Podemos sempre notar que há uma concentração dos grupos mais abastados, ou seja, de um maior poder aquisitivo no centro e os mais pobres nas periferias. No entanto, com o passar dos anos podemos perceber uma mudança neste comportamento onde o grupo mais abastado passa a residir em bairros mais afastados dos centros urbanos, tornando assim uma ‘’homogeneidade’’ desses grupos distintos.

Mesmo quando dizemos que ocorre uma ‘’homogeneidade’’ desses grupos sociais, corroborando com Maria Barbosa de Souza e Rogério Leandro Lima da Silveira (2015), no qual estes autores em seu trabalho afirmam de forma imperiosa e sucinta que o espaço urbano nas últimas décadas vem se caracterizando por impor diferenças sociais. Ainda os autores partem da afirmativa que há um movimento paradoxal entre essas classes sociais.  E tendo como base a afirmativa de Milton Santos (1996) que citado no trabalho de Maria Barbosa de Souza e Rogério Leandro Lima da Silva onde Santos parte da afirmativa de que o espaço que une é o mesmo que isola (2015) claramente esta afirmativa de Santos se aplica a proposta dessa análise ao bairro (EMPA) Jardim das Oliveiras onde pessoas de classes sócias distintas dividem o mesmo espaço, por diferentes fatores.

Na pesquisa realizada no bairro (EMPA) Jardim das Oliveiras fica bem evidente está divisão, através de conversas informais com os moradores percebemos que a maioria está residindo naquele local por conta de não ter opções de estar morando mais próximo ao centro, e por não possuir condições financeiras que permitam estar procurando um bairro mais próximos a área central. Já outros residem naquele local por conta que procura lugares mais calmo longe da correria e da agitação do centro, ou por conta da deseconomia. Através de conversas informais com os moradores que nos relataram que já residiam neste bairro e conseguiram melhorar de vida através de atividades comerciais, industriais e até mesmo por prestações de serviços, não procuram se mudar por sentimentos de pertencimento por residir ali desde a infância. Segundo Santos:

                            Desta forma a periferia passa a ser entendida não só como lócus da segregação imposta às classes pobres, mas também do auto segregação de classes abastadas em ‘fuga’ do núcleo metropolitano devido aos fatores de deseconomia de aglomeração. De acordo com essa visão, as periferias brasileiras estariam cada vez mais menos vinculadas a um conteúdo específicos de classes, extintos a uma ‘periferia pobre’ e cada vez mais, uma nova ‘periferia rica’ constituída por condomínios fechados que estará transformando e dualizando a periferia tradicional.  (SANTOS, 2007 p.4)

Para SANTOS (2007) que parte da afirmativa de que a periferia que antes dava uma visão de ser um ambiente para a população de baixa renda vive hoje uma realidade bastante diferente, ou seja, para ele a periferia ganha uma nova visão, pois a classe média passa a se instalar também nestas regiões.

Partindo desta afirmativa de Santos e as análises feitas, nota-se essa realidade vivida no bairro (EMPA) Jardim das Oliveiras no qual já citado acima. Alguns moradores residem neste bairro, muitos não possuindo condições de estar residindo em bairros melhores, por não terem condições financeiras adequadas para estarem morando em outros bairros mais próximos ao centro da cidade, com isso buscando alternativas mais em conta, acessíveis de acordo com sua renda, geralmente só encontrando essas alternativas em bairros mais afastados da cidade, como é o caso do bairro Jardim das Oliveiras (EMPA). Já outros com poder aquisitivo mais elevado, que até mesmo por ter um sentimento de pertencer a este bairro, por residirem no mesmo desde a sua infância e mesmo após ter alcançado um melhor poder aquisitivo, não quiseram mudar para bairros melhores por vários fatores citados anteriormente.

Esta dualidade apresentada neste trabalho fica evidente já na chegada ao bairro, quando nos deparamos com ruas onde de um lado estão casas bastante simples e do outro lado casas de um padrão elevado.

Apesar de haver está mesma divisão de espaço, as únicas semelhanças param por aí, pois aqueles que residem no bairro com maior poder aquisitivo passam a explorar o espaço público, privando os moradores de ter acesso ao rio, como foram relatados pelos moradores nas conversas informais. Estes relatos apontam um problema bastante comum naquele local, onde as construções estão fechando as ruas que dão acesso ao rio, tornando-se um agravante, pois os moradores não possuem aceso ao mesmo. E um espaço onde era público acaba sendo sitiado pelos moradores maia abastadas. Conforme Lana de Souza Cavalcante:

           A segregação é um processo fundamental da estruturação do espaço intra-urbano. Seu estudo é importante para o analise da cidade na sua elação com a cultura, e com o exercício da cidadania com a vida cotidiana. Para analisar este processo, considero bastante adequado resgatar, como faz Villaça (idem), o conceito de sítio social, trabalhado por Milton Santos. Por esse conceito pode-se entender que além do sítio natural que ‘’acolhe’’ a cidade, a sociedade constrói outro, um sítio social, fazendo as escolhas seletivas da área do sítio. (CAVALCANTE, 2001 p. 17)

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