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A Arte Da Guerra

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Por:   •  9/3/2015  •  769 Palavras (4 Páginas)  •  319 Visualizações

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A Arte da Guerra

Sun Tzu Wu, general e pensador chinês, viveu há 2500 anos. Credita-se a ele uma série de ensinamentos sobre os métodos de se conduzir uma guerra, particularmente no nível estratégico.

Mais do que apenas introduzir técnicas de luta ou armas revolucionárias, a coletânea de ensinamentos de Sun Tzu, entitulada “A Arte da Guerra”, mostra com notável clareza alguns princípios que estão presentes em qualquer conflito humano. Outros, menos explícitos, seriam a diferença entre os vencedores e os vencidos através dos séculos.

O livro apreciado, que recebe o mesmo título da coletânea de ensinamentos de Sun Tzu, trata-se de uma adaptação feita pelo escritor James Clavell, com base em um exemplar traduzido do chinês em 1910. Muito do original deve ter-se perdido ao longo dos séculos ou modificado ao sabor de governantes, que podem ter introduzido pensamentos próprios sob o nome de Sun Tzu para que fossem tido como verdades inquestionáveis. Além disso, a tradução inicial para o inglês pode não ter sido fiel ou, como é muito comum no caso da língua chinesa, pode simplesmente não ter havido termos equivalentes entre as línguas para expressar a idéia pretendida.

Outro problema é o linguajar militar e sua tentativa de adaptação feita por José Sanz, o tradutor para a língua portuguesa. Muitos termos militarizados não tem significado igual ao linguajar militar atual, tornando sua leitura um difícil exercício de tentar encaixar o que está escrito naquilo que se acha que o autor quis dizer.

Uma última observação, a bem da verdade: o acréscimo feito por Clavell de passagens de casos verídicos confunde o leitor, levando-o a achar que os tais casos foram narrados pelo próprio Sun Tzu. Algumas passagens, inclusive, tem pouca relação com o texto do pensador chinês no ponto que são inseridas. Carecem ser marcadas com grafia bem mais diferente do que um simples recuo extra de meio centímetro em relação ao texto de Tzu, de modo a diminuir a confusão entre o que foi escrito por Sun Tzu e o que vem de fontes obscuras.

Alguns ensinamentos, no entanto, são dignos de ressalto, como mostrados a seguir. Segundo Sun Tzu…

A arte da guerra apoia-se em liderança, terreno, condições meteorológicas, administração e disciplina.

A surpresa é a rainha dos princípios de guerra, dominando os demais a tal ponto que os espiões e contra-espiões merecem um capítulo à parte e tudo podem, justificando até subornos (Cap I e XIII).

A guerra deve ser curta, sob pena de exaurir os recursos de um país. Para encurtá-las, usa-se de ações ofensivas e audaciosas. O saque também é plenamente justificado, e 2300 anos depois viria a ter seu antídoto: a política da terra arrasada. No meio do vandalismo, uma boa notícia: tratar bem os prisioneiros de guerra. (Cap II).

Quebrar a resistência do inimigo sem lutar. Melhor capturar do que destruir. A perfeita forma de comandar? Impedir os planos do inimigo. Aparece a estratégia da dissuasão; atacando de 10 para 1, o inimigo não combate – ele se rende (Cap III).

A sinergia – conceito tão atual – é apresentada: a combinação de esforços, o todo é melhor que a soma das partes (Cap V).

Deve-se buscar os pontos fracos do inimigo.

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