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A Cultura Africana

Por:   •  29/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.801 Palavras (8 Páginas)  •  222 Visualizações

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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ[pic 1]

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

PEDAGOGIA – 6º Flex e 7º SEMESTRE

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INTRODUÇÃO

Devido à grande importância que a diversidade tem sido abordada em discussões na sociedade e na escola, vários aspectos devem ser levados em conta, de como o assunto está presente na sociedade.

Deste modo, é necessário ir além da constatação de que todos os seres humanos têm suas diferenças, dentre essas diferenças estão as: linguísticas, sociais e culturais, e assim sendo é preciso localizá-las e corrigi-las, diminuindo ou eliminando os mecanismos produtores da desigualdade.

Atualmente, mesmo diante de tantas transformações sociais em prol da igualdade de direitos, em uma sociedade onde as pessoas não devem inferiorizar o outro, ainda há a ideia de que o padrão europeu, considerado superior aos indígenas e afro-descendentes, uma vez que estes continuam sendo alvo de preconceito seja na escola, seja na sociedade.

A instituição escolar deve promover a igualdade de direitos, porém, por vezes, a escola reproduz a visão de diferentes parcelas da sociedade.

Neste sentido, perante a necessária mudança dos hábitos de respeito à diversidade com os povos indígenas e afro-brasileiros, foi aprovada a lei 11.645/08, que obriga o ensino da História e Cultura Africana e Afro-brasileira, e a História e Cultura Indígena.

Porém, o professor precisa compreender que a escola é um espaço que faz parte da sociedade, elas não se diferem, assim como o que acontece com a primeira traz reflexo a segunda, e vice-versa. E na nossa sociedade tem muitas pessoas descendentes de africanos e devemos respeitar.

Desta maneira o presente trabalho traz fundamentação teórica sobre o assunto, assim como o planejamento de atividades interdisciplinares que abordem o assunto no 7º Ano do Ensino Fundamental.

DESENVOLVIMENTO

A diversidade corresponde a várias discussões e polêmicas intrigantes, desta maneira, surgem várias reflexões, em se tratando de qual direção a diversidade deve tomar na sociedade, e principalmente, dentro da escola, como os professores devem abordar este tema.

A diversidade, na maioria dos casos é para aprimorar a relação dos grandes grupos que tem na sociedade, porém em alguns casos temos atitudes que não resultam na boa relação, e sendo assim a diferença torna a aparecer, principalmente, em forma de desrespeito por aquele que está em vantagem na situação.

É fato que as pessoas devem respeitar uns aos outros, na sociedade e na escola, e nas teorias bibliográficas a História Escolar, permite um trabalho pedagógico sobre a história dos povos discriminados, para que se respeite nessa parte da historiografia que é a História do Tempo Presente.

“O historiador, portanto, poderia fixar-se nas brechas verticais na chamada História da Educação, indo em busca da diferença, e não do padrão”. (PÔRTO JR e NEVES, 2007:63).

No âmbito da História Escolar e da Educação diversos aspectos destas questões, são abordados por diferentes autores, mas, antes de tudo, é preciso entender que a escola faz parte da sociedade, assim como a sociedade faz parte da escola.

Segundo Edilberto Sastre: Alguns [...] autores entendem a escola como uma parte da sociedade que reproduz o todo das relações sociais, inclusive suas estruturas perversas e suas relações de poder. (SASTRE, 2009:64).

Entretanto, abordar o presente tema nas práticas de sala de aula, exige uma série de aspectos que ultrapassam as barreiras do currículo e das leis em si, além da relação dos docentes com o tema, assim como as suas concepções de ensino e até a formação dos professores.

Segundo Oliveira, que aborda especificamente o ensino da História da África: [...] exigir dos docentes a aplicação das novas diretrizes que incluem nos currículos, histórias da África e das relações étnico-raciais em educação, significa mobilizar subjetividades, desconstruir noções e concepções apreendidas durante os anos de formação inicial e enfrentar preconceitos raciais muito além dos muros escolares. (OLIVEIRA, 2007:1).

Para exemplificar uma situação em que o professor pode trabalhar de maneira interdisciplinar atividades que visem à história da cultura africana, mas se preocupando com as mais diversas formas do processo de ensino aprendizagem.

A áfrica está entre os povos que sempre foram afetados com a discriminação, o racismo e o preconceito.

Por isso, a escola deve ressaltar a importante história e cultura dessa etnia, promovendo as contribuições que a mesma trouxe para a formação do povo brasileiro.

O Brasil é um país cuja principal marca cultural é a mistura. Desde o começo de sua história, o país foi marcado pela presença de diferentes povos e culturas, fazendo com que sua formação tivesse grande diversidade e mistura.

Por isso a importancia de se ressaltar as questões que precisam ser analisadas criticamente, tanto na escola, como no meio acadêmico.

Compreendendo que um pouco do despreparo docente, está na falta de formação dos professores, isso dificulta a compreensão dos conhecimentos.

A diversidade cultural refere-se aos diferentes costumes de uma sociedade, entre os quais podemos citar: vestimenta, culinária, manifestações religiosas, tradições, entre outros aspectos.

A diversidade cultural é um caminho que apresenta boa parte das pessoas demonstrando suas diferenças e dando a todos o direito de expressão. Fizemos parte de um único mundo, cheio de diferenças, convivemos com todos os tipos de pessoas com costumes, tradições e valores diferentes, que pensam e agem de forma diferente.

A sociedade deve não só aceitar a diversidade cultural, como deve utilizá-la para enriquecimento da própria língua e crescimento cultural de valores.

A globalização nos coloca a todo instante diante das várias culturas, e precisamos perceber essas diferenças e nos familiarizarmos com essas diferenças, sem ter a pretensão de que todos sejam exatamente iguais, com valores semelhantes e gostos semelhantes e, principalmente, não ter a ideia que nossa língua, costumes e valores são melhores que a do outro.

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